quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Cota de mulheres no concurso da PM é destaque da sessão ordinária


O limite legal de preenchimento por mulheres de 6% das vagas do último concurso da Polícia Militar foi destaque nos pronunciamentos dos deputados na sessão ordinária desta quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa. Kennedy Nunes (PSD) apresentou um e-mail das candidatas que pedem o preenchimento de 143 vagas em aberto por mulheres.
“Temos um caso claro de discriminação por gênero”, disse Kennedy, que apresentou informações sobre o resultado final do concurso da PM (Edital 15/2013). “Foram 857 vagas preenchidas, de mil previstas. Há 143 vagas sobrando e 211 mulheres que passaram em todas as fases e que estão aptas a entrar na PM. Mas temos a cota máxima de 6% de mulheres na corporação”.
De acordo com informações das candidatas, somente o sexo feminino preencheu o cadastro de reserva. “Está previsto um novo concurso para o fim do ano com 500 vagas apenas para homens, já que há cadastro de reserva para as mulheres. Santa Catarina é o único estado com esta mínima porcentagem. O Paraná instituiu 50% das vagas para cada sexo, sem discriminação”, apontou Kennedy, pedindo providências na Assembleia para que se mude a lei.
O deputado Edison Andrino (PMDB) concordou com as colocações do pessedista. “Isso é uma injustiça que podemos corrigir nesta Casa”. Sargento Amauri Soares (PSOL) também fez coro às reivindicações. “Nós podermos e devemos fazer esta mudança. Dá tempo de fazê-lo até o próximo concurso”.
Segundo Kennedy, a cota de 6% segue o padrão das Forças Armadas. “O governo do estado precisa tomar uma decisão. Como ocorreu no último concurso dos Bombeiros, precisamos chamar todas as mulheres que passaram”, sugeriu. Maurício Eskudlark (PSD) disse que também recebeu muitas solicitações das aprovadas e concorda com uma ação da Assembleia frente esta questão, devido sua importância para a segurança pública.
fonte: Agência AL/Alesc

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