O ex-secretário de Desenvolvimento Regional de Campos Novos, Luiz Antônio Zanchett, um dos presos na Operação Fundo do Poço, é acusado de ter recebido R$ 185 mil de empresas que fraudaram, segundo as investigações, obras de poços artesianos no município de Abdon Batista, no Meio-Oeste do Estado. De acordo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), foram dirigidas e desviados a favor de uma das empresas envolvidas nas fraudes R$ 955 mil entre novembro de 2010 e dezembro de 2012 em cinco licitações. Na denúncia, o MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) mostra que o município, pelo volume de recursos públicos desviados, foi um dos “mais lesados pelo esquema criminoso”.
Zanchett, ex-prefeito da cidade entre 2005 e 2012, é apontado como um dos “efetivos colaboradores do esquema”. Ele teria recebido, durante a gestão, propina em três parcelas de R$ 35 mil, R$ 50 mil e R$ 100 mil por facilitar, segundo a denúncia do MP-SC, o acerto entre os dois grupos de empresas que também fraudaram contratos no valor total de R$ 4,9 milhões em outros 16 municípios e sobre os quais teriam sido pagos R$ 500 mil como propina a funcionários públicos, prefeitos, vice-prefeitos e ex-prefeitos.
No Portal da Transparência do governo do Estado estão registrados R$ 300 mil em contratos com as três principais empresas citadas no esquema (Água Azul Poços Artesianos Ltda., Hidroani Poços Artesianos Ltda. e Cristal Poços Artesianos Ltda.) com secretarias e autarquias estaduais.
Zanchett, ex-prefeito da cidade entre 2005 e 2012, é apontado como um dos “efetivos colaboradores do esquema”. Ele teria recebido, durante a gestão, propina em três parcelas de R$ 35 mil, R$ 50 mil e R$ 100 mil por facilitar, segundo a denúncia do MP-SC, o acerto entre os dois grupos de empresas que também fraudaram contratos no valor total de R$ 4,9 milhões em outros 16 municípios e sobre os quais teriam sido pagos R$ 500 mil como propina a funcionários públicos, prefeitos, vice-prefeitos e ex-prefeitos.
No Portal da Transparência do governo do Estado estão registrados R$ 300 mil em contratos com as três principais empresas citadas no esquema (Água Azul Poços Artesianos Ltda., Hidroani Poços Artesianos Ltda. e Cristal Poços Artesianos Ltda.) com secretarias e autarquias estaduais.
A reportagem tentou contato com os advogados de Zanchett e dos empresários Miguel Roani e Luciano Dal Pizzol, mas não recebeu retorno sobre os pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.
Fraude na SDR de Campos Novos
Entre os 300 mil repassados pelo Estado de Santa Catarina para as empresas envolvidas no esquema há um contrato com a Hidroani e um pagamento de R$ 58 mil para perfuração e instalação de uma rede de abastecimento de água da unidade prisional de Campos Novos. Este contrato, segundo a ação, teve a participação do então secretário Luiz Antonio Zanchett e a sua licitação foi fraudada em favor de uma das empresas em um acerto entre as duas organizações criminosas identificadas na denúncia do MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina).
Depois da combinação entre os dois empresários para que a Hidroani ficasse com o contrato na SDR de Campos Novos, as escutas feitas com autorização judicial revelam que Miguel Roani prometeu pagamento de propina que seria entregue para Zanchett em novembro de 2013, após o pagamento de parte do valor da obra do presídio de Campos Novos. Não há registro do Gaeco de que este pagamento tenha sido realizado até a deflagração da Operação Fundo do Poço no final de novembro.
Zanchett foi exonerado do cargo pelo governo estadual logo depois de ser preso e no último dia 19 de dezembro.
FONTE:Lúcio Lambranho/ ND Online
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