sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Coluna Sociedade e Politica nº 011




Decisão acertada

Um dos assuntos mais comentados nas rodas de conversas em Fraiburgo na ultima semana foi à decisão da Câmara Municipal de Fraiburgo de promover a aproximação com a população, através da transmissão ao vivo das sessões pela Rádio Fraiburgo. Desde a ultima segunda-feira 31/08, quando aconteceu a 27ª sessão ordinária todos os encontros do parlamento municipal serão transmitidos pela Rádio e os cidadãos poderão acompanhar parte do trabalho dos vereadores fraiburguenses no conforto de suas casas. Sem dúvida uma decisão acertada da mesa diretora da casa de leis fraiburguense.



Mulher na politica partidária I

Também na 27ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Fraiburgo a suplente do PP, Elionete Francescato Konkol assumiu como vereadora por 30 dias. Cerca de 80 pessoas acompanhavam a posse da vereadora. Na atual legislatura é a primeira vez que uma mulher toma acento no parlamento municipal. 



Mulher na politica partidária II

Com a posse temporária da vereadora podemos fazer algumas reflexões importantes sobre a participação da mulher na politica partidária. Você sabia que em um ranking com 146 países, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar, quando o assunto é a participação feminina na vida politica partidária brasileira, estamos atrás de nações como Togo, Eslovênia e Serra Leoa.



Mulher na politica partidária III

Muito embora as mulheres representem 51,7% dos eleitores brasileiros, apenas 9% dos integrantes da Câmara de Deputados são do sexo feminino, número semelhante aos 10% registrados no senado. São Paulo, a maior cidade do País, possui os mesmos 9% de vereadoras na câmara municipal. No poder executivo, a situação não é diferente: das 26 capitais, somente duas têm mulheres como prefeitas.



Mulher na politica partidária IV

A tímida representação feminina nos poderes legislativos (municipais, estaduais e federais) se mantém inalterada mesmo depois da aprovação da Lei Eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% das vagas de candidaturas deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu outra reforma da lei, tornando obrigatória 30% a proporção mínima de participação das mulheres, mas os partidos políticos alegam ter dificuldades em atrair as mulheres para seus quadros. Nas últimas eleições legislativas, a média de candidatas à câmara dos deputados foi de minguados 19% e para as assembleias legislativas, 21%.



Mulher na politica partidária V

Segundo o professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, José Eustáquio Diniz Alves, o fenômeno não decorre da carência de mulheres aptas a concorrer, mas antes do modo como os partidos são organizados: “Os partidos políticos são controlados por homens, que dão pouco espaço para as mulheres nas estruturas partidárias e para estruturarem suas campanhas”.



Sugestões e criticas
As criticas e sugestões de temas a serem comentados devem ser enviadas para o e-mail: jilsoncarlos@yahoo.com.br


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