O Centro de Formação Tangaraense Maria Regina Simionato, o CETA, desenvolveu um concurso de multiplicação envolvendo alunos do 4 ° ao 9 ° ano, divididos em duas categoria. O projeto foi desenvolvido pela coordenação pedagógica e o professor Mauri Dissegna. Os vencedores do concurso foram:
Categoria Infantil:
Campeão: Eduardo Baches Galafassi / 5º ano vesp. – Prof. : Monica Grassi
Categoria Infantojuvenil:
Campeão: Tiago Zanella Sgorla – 9º ano – Prof.: Mauri Dissegna
Vice-Campeã: Sarah Elisandra de Jesus - 9º ano - Prof.: Mauri Dissegna
De acordo com os coordenadores do projeto, o concurso surgiu a partir da reflexão em relação aos métodos que já foram utilizados no trabalho com a matemática, no caso deste concurso, a tabuada, em particular. Um problema que persiste até os dias de hoje e contribui para que muitas pessoas não aprendam e/ou não gostem de matemática, em especial da Tabuada. Ela vem da repetição ao aprendizado. A “decoreba” e a falta de sentido continuam sendo atribuídas ao ensino da tabuada, de forma muito naturalizada pela sociedade.
Na compreensão dos professores, o aprendizado da Matemática se dá a partir da vivência pelo aluno de situações problematizadas que abrangem todos os aspectos de um conceito e não a partir da apresentação do professor. “Vemos a matemática como um instrumento amplificador das capacidades humanas. Nesta perspectiva afirmamos que para aprender a tabuada, é preciso compreender seu processo e suas regularidades”.
A compreensão do raciocínio multiplicativo e a percepção das regularidades das tabuadas, em situações contextualizadas significativas, possibilitam às crianças que consigam utilizar esses conhecimentos em outras situações e contextos, trazidos pela vivência em sociedade. O ato de decorar leva a memorização que, por sua vez deve levar a compreensão, fortalecendo o raciocínio lógico matemático.
Obedecendo a esta linha de pensamento, surgiu como uma vertente da aprendizagem matemática a ideia de ser realizado, junto com os alunos, o Concurso da Multiplicação.
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