quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Região: Mudança no horário do comércio de Videira deve ficar para 2018



Em virtude de um acordo firmado no início deste ano, entre Sindicato Patronal e Sindicato dos Trabalhadores do Comércio videirense, a lei complementar que altera o horário de funcionamento das lojas no município foi impedida de vigorar. Isto porque, conforme explicou o presidente do Sindicato Patronal, Gilberto Boschetti, o acordo deve ser respeitado até o final do ano em exercício.
Boschetti explicou que o horário de funcionamento seria, no máximo, até as 21h, no entanto, apenas para o comércio. No caso dos supermercados não há esta restrição. Para o presidente, o comércio deverá trabalhar até o final de 2017 da forma como foi acordado no início do ano. "Essa semana a gente deve definir como será o horário de funcionamento para o final do ano".
A Lei Complementar nº 189/17, foi assinada pelo prefeito Dorival Carlos Borga no dia 25 de outubro. A principal alteração diz respeito ao horário do comércio videirense, que passará funcionar das 7 horas às 22 horas. Conforme Boschetti, a mudança deve acontecer em 2018.

Flexibilização não afeta leis trabalhistas 
Uma vez sancionada, a principal alteração diz respeito ao horário de funcionamento do comércio videirense, que a partir de agora pode funcionar das 7 horas às 22 horas, todos os dias da semana, de acordo com a necessidade de cada empresa.
“Estamos seguindo o mesmo caminho de cidades de médio e grande porte, onde o comércio já tem toda esta flexibilização. Esta medida vai abrir as portas da cidade para que grandes empresas possam investir aqui também. Além disso, a flexibilização permite ampliação do atendimento ao público, oferecendo mais alternativas”, avalia Borga.
A ampliação de horário de atendimento é facultativa, contudo, este ponto tem gerado polêmica entre a população. “Não há necessidade de ter esta preocupação, pois a jornada de trabalho está preservada e continua sendo regulamentada pela CLT. Se algum estabelecimento optar por ampliar o horário de funcionamento, terá que obedecer as normas trabalhistas e criar turnos, como já acontece nas indústrias, por exemplo”, tranquiliza Borga.
Antes da sanção, a Lei Complementar passou por aprovação da Câmara de Vereadores e também recebeu o apoio da Aciav. Participaram da solenidade de assinatura o prefeito Borga, os secretários Gentil Gaedke (Administração e Finanças) e Felipe Schuler (Gabinete), além dos vereadores Wilson Paese, Albertina de Barros, Rafael Prigol e Kiko Demeneck. Na passagem pelo Legislativo, a Lei Complementar recebeu, ainda, o apoio dos vereadores Eduardo Sporr, Edinei Menegon e Nédio Martins, que não estiveram presentes na solenidade de assinatura devido a compromissos profissionais.

Fonte e imagens: Diario Rio do Peixe

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