terça-feira, 12 de março de 2019

REGIÃO/Treze Tílias: Um terço dos atendimentos da Polícia Civil de Treze Tílias são de violência contra a mulher

Um terço dos atendimentos da Polícia Civil de Treze Tílias são de violência contra a mulher

A informação é do agente de polícia Evandro Henn da Silva, responsável pela Delegacia da Polícia Civil de Treze Tílias.

 Rádio Jornal  em edição especial com o tema de violência contra mulher. Além de Evandro, participaram da programação o advogado Leocir Antônio Carneiro, e a psicóloga da Unidade Básica de Saúde, Andrieli Pereira da Silva,

Evandro detalha que a ocorrência mais comum é de ameaça. Em um levantamento registrado pela Rádio Tropical, com base nos dados fornecidos pela Polícia Civil, apontam que no ano de 2017 foram registradas 40 ocorrências de violência doméstica, das quais 15 foram de ameaça e 14 de lesão corporal contra a mulher.

Em 2018, foram 39 ocorrências, das quais 19 de ameaça e 15 de lesão corporal. Em 2019, até o último dia 6, das 8 ocorrências de violência domésticas registradas, 5 foram de ameaça e 1 de lesão corporal.

Evandro destaca que em termos estatísticos, o número de registros da região não é considerado tão elevado. No entanto, levado pelo lado humano e social, o fato de existirem casos de violência, já é por si preocupante.

Além disso, o agente da Polícia Civil destaca que existem muitos casos que sequer são registrados.

A psicóloga Andrieli Pereira da Silva explica que muitas vezes a mulher não percebe que está tendo seus direitos violados ou se sente responsável pelo que está acontecendo.

Ela destacou também a importância do acompanhamento psicológico, pelas consequências que a violência tem para a vítima e sua saúde, com problemas não só psicológicos, mais também físicos, pois podem desencadear uma série de doenças.

Andrieli também comentou sobre a importância do acompanhamento tanto da vítima quanto do agressor.

Outro assunto de destaque foi a Lei Maria da Penha, que segundo o advogado Leocir Antônio Carneiro, tem aplicação exclusivamente para as mulheres.

Ele esclarece que essa lei não estabelece crimes e penalidades, mas sim agravantes para crimes já existentes. Segundo Léo Antônio, o número de ocorrências só vai reduzir quando houver uma mudança cultural em toda a sociedade.

fonte: Tropical FM

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