A partir desta segunda-feira (01), a colheita e a comercialização do pinhão estarão liberadas para a temporada 2019.
O gerente regional da Epagri de Curitibanos Gilmar Dallamaria (Caco) informou que não há dados concretos sobre a proporção da produção, porém, como no ano passado a safra foi abundante, nesta, deve ser menor. Isso se explica, segundo ele, como um ciclo natural, pois a própria planta desgasta-se e, assim, consegue equilibrar o tempo de vida.
Para o comerciante Luiz Carlos Nascimento, que está na área há trinta anos, anualmente a procura pelo pinhão aumenta, apesar de, às vezes, a produção diminuir. "Ao longo de todo esse tempo que temos a tenda, acompanhamos várias evoluções. Ver a semente ser disseminada por todo o país me deixa muito contente. Vimos expandir a fronteira comercial do pinhão", destacou.
Segundo o comerciante, este ano, a produção deve ser de 40% a 50% inferior ao ano passado, mas, apesar disso, a expectativa é de que a venda seja boa. No ano passado, o preço do quilo variou de R$ 5 a R$ 7 e, neste ano, Luiz adiantou que deve permanecer nessa faixa, porém, estão esperando a divulgação da tabela da Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa), que controla o preço da venda.
Dentre os produtos que Luiz vende em sua tenda, localizada no trevo de acesso a Curitibanos, estão pinhão cozido, entrevero, paçoca, in natura e na pinha. "Tentamos ofertar mercadorias diferenciadas, mas o que mais procuram é cozido e o cru. Esses são os nossos fortes de vendas", finalizou o comerciante.
Fonte: Diário Rio do Peixe
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