sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Cidasc completa 36 anos zelando pela sanidade animal e vegetal de SC







A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) celebra seus 36 anos neste mês de novembro. Com o slogan “Há 36 anos preservando a saúde pública, promovendo o agronegócio e o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina”, a Cidasc é uma empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e atua na defesa sanitária animal e vegetal de Santa Catarina.

Desde sua fundação, a Cidasc tem como objetivo garantir a excelência sanitária dos rebanhos e lavouras do estado. Atualmente, Santa Catarina possui dois certificados internacionais, concedidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como área livre de febre aftosa sem vacinação e, junto com o Rio Grande do Sul, de zona livre de Peste Suína Clássica (PSC). Segundo o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, o reconhecimento internacional é fruto do árduo trabalho dos técnicos e dos produtores rurais catarinenses.



O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, lembra que os certificados internacionais demonstram que o Estado continua avançando nas questões sanitárias, visando consolidar mercados de primeiro mundo. “Santa Catarina está fazendo o dever de casa, somos um modelo para o Brasil e para o mundo inteiro. Colhemos os resultados do trabalho de muitos funcionários da Cidasc, por isso temos que agradecer os nossos companheiros que já se aposentaram e aos que ainda permanecem”. 



Para manter esse status e garantir a defesa sanitária animal e vegetal do estado, a Companhia conta com 63 barreiras sanitárias nas fronteiras com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de produtos agropecuários. Hoje Santa Catarina possui seis corredores sanitários por onde é permitida a passagem de animais e produtos de origem animal com o uso de lacres aplicados pela Cidasc nas fronteiras.



A empresa vinculada à Secretaria é responsável ainda pelos serviços de inspeção de produtos de origem animal, seja executando a inspeção ou credenciando e habilitando empresas do setor privado, e pela fiscalização desses serviços. Atualmente são mais de 450 profissionais, vinculados a nove empresas credenciadas, habilitados a prestar o serviço em todo o estado, com 35 médicos veterinários da Cidasc atuando na fiscalização da inspeção.



Em 2015, a Secretaria da Agricultura e a Cidasc anunciaram ainda alterações na Guia de Trânsito Animal (GTA) que, a partir de agora, terá a opção de Reserva de Domínio. A novidade traz mais segurança para os produtores que comercializam animais em feiras agropecuárias no estado. Com a Reserva de Domínio, os compradores de animais financiados terão conhecimento sobre qualquer pendência financeira existente.



Sanidade Vegetal



Na área vegetal, a Cidasc trabalha para prevenir e evitar a introdução e a disseminação de pragas, assegurando e preservando a qualidade e sanidade de vegetais, produtos e resíduos de valor econômico. Neste setor, a Companhia regularizou o comércio de mudas de pomáceas, além de preservar os status de área livre de Cydia pomonela e do Moko da bananeira e de território de não ocorrência da praga quarentenária Candidatus Liberibacter spp. Em 2015, na área de Classificação Vegetal, a Cidasc efetivou o Selo de Conformidade CIDASC - SCC e prestou serviço para 518 estabelecimentos, emitindo mais de 52 mil certificados, que somam um total aproximado de 873 mil toneladas de produtos classificados em todo o Estado.



Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul



Para atender a forte demanda interna e de exportação, a Cidasc administra o corredor de exportação do Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul, através dos seus terminais são escoadas as safras da região sul e do centro oeste. Hoje, boa parte dos grãos exportados pelo Brasil passam pelo terminal, que opera 24 horas por dia e atende as principais empresas brasileiras exportadoras de soja, farelo de soja e milho. O Terminal Graneleiro possui dois armazéns e a pesagem de caminhões e vagões é feita por balanças eletrônicas, os caminhões são descarregados através de tombadores e os vagões em moegas próprias.

Assessoria de imprensa
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