Em nota, entidade afirma que mobilizações devem começar após o feriado da Independência (7/9)
Entidades pedem mais fiscalização e destituição da diretoria da ANTT / PRF/Flickr via Creative Commons |
A União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) anunciou em nota uma nova paralisação da categoria para o dia 9 de setembro caso não sejam atendidas uma série de medidas elencadas na carta da organização. O principal alvo é a Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que estaria em falta com a fiscalização nas estradas, além de protestarem contra o aumento do preço do diesel, que subiu 13% nesta sexta-feira (31).
A fiscalização da ANTT é uma das demandas dos caminhoneiros para garantir a aplicação da tabela mínima do frete, uma vez que ela precisaria ser reajuste de acordo com a nova política sempre que o combustível aumentar acima de 10%. A paralisação, anunciada por período indeterminado, também pede a dissolução da diretoria da ANTT.
A Abcam, que representa os caminhoneiros autônomos, disse que fará o possível para evitar novas manifestações e propõe diálogo com o governo. Áudios cuja legitimidade não podem ser confirmadas têm circulado pelo Whatsapp chamando uma mobilização a começar nesta segunda-feira (3). A Abcam disse que tais focos de insatisfação não representam a possibilidade de uma paralisação imediata.
O reajuste do preço se dá, segundo a Petrobrás, pela subida do dólar e das cotações internacionais, com o aumento do preço do barril de petróleo. É a primeira alta desde as mobilizações de maio e o início do programa de subvenção federal.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia afirmou que o país “passa por um momento delicado” e não há espaço no orçamento da União para ir além dos R$ 9,5 milhões investidos em subvenção para conter a alta do dólar.
Mesmo com o aumento, o valor do combustível, que representa 55% do preço final do frete, ainda estará abaixo do aumento que provocou as mobilizações em maio deste ano.
Brasil de Fato
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