quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Padre Pedro quer estrutura para agilizar diagnóstico de Mormo


Doença atinge cavalos, não tem tratamento e animais acabam sacrificados. 

Especialistas apontam possibilidade de contaminação em humanos.



Diversas famílias da agricultura e criadores de cavalos das regiões Oeste e Extremo Oeste manifestarem preocupação ao deputado Padre Pedro Baldissera (PT), na última semana, em razão da estrutura para exame e diagnóstico do Mormo em Santa Catarina. A doença atinge cavalos e não tem tratamento. Além de exigir o sacrifício dos animais infectados, o Mormo pode contaminar humanos.



Apesar do Estado contar com dois laboratórios de diagnóstico animal, em Joinville e Chapecó, ambos não contam com profissional habilitado para a análise. “A questão exige urgência. Fizemos uma pesquisa sobre o tema consultando especialistas e criadores, e solicitamos à Secretaria da Agricultura e da Pesca do Governo do Estado a contratação de médicos veterinários ou a contratação de laboratórios privados”, explica Padre Pedro, que encaminhou o pedido à Secretaria de Agricultura com o apoio de todo plenário da Assembleia Legislativa.



Provocada por uma bactéria, a doença atinge o aparelho respiratório dos equinos. Padre Pedro explica que exames identificaram um caso positivo em São Cristóvão do Sul e Ponte Alta, e suspeitas de infecção em Imaruí, Gravatal, Lages e Calmon. Os problemas exigiram que a CIDASC saneasse o foco e controlasse o trânsito de animais, para impedir a disseminação.



Para a liberação da participação de equínos em eventos, e também seu transporte, é preciso o certificado negativo. “A falta de profissionais habilitados aqui exige que o material coletado siga para laboratórios em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, o que inviabiliza o transporte e a realização de diversos eventos”, destaca o parlamentar no pedido encaminhado ao Estado. 





A CIDASC informa que somente no final do mês de novembro um médico veterinário será capacitado. “Além de uma preocupação com questões de saúde pública, isso já gera prejuízos para muitas famílias que trabalham com equinos. É uma questão de urgência pelo risco que representa”, conclui Padre Pedro.

fonte:Assessoria de Comunicação


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