terça-feira, 12 de junho de 2018

Movimentos populares defendem a agroecologia como o modelo de produção de alimentos

Tema foi debatido durante a 17ª Jornada de Agroecologia realizada em Curitiba


Partilha das sementes / Giorgia Prates
Essa Jornada de Agroecologia é uma espécie de colheita do que nós construímos ao longo desses 17 anos de giro no Paraná”, avalia Roberto Baggio, integrante da 17ª Jornada de Agroecologia e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). A atividade foi realizada em Curitiba, entre os dias 6 e 9 de junho, e reuniu mais de 10 mil participantes.

“Quem passou aqui nesses quatro dias respirou, sentiu e visualizou o que é o embrião de uma sociedade diferente”, afirma Baggio. Ao longo da jornada, participaram 126 feirantes e foram comercializadas 12,5 toneladas de 60 alimentos agroecológicos. 

Baggio acredita que a realização da feira, dos seminários,das oficinas e das conferências contribuiu para aproximar e ampliar o diálogo entre a população da cidade e o produtor rural. “Cada vez mais, a sociedade paranaense, brasileira e internacional quer se alimentar de comida saudável”, afirma.


Agroecologia na cidade

Diferente das jornadas anteriores, “dessa vez a decisão foi de ampliar o diálogo com a sociedade", explica Amelindo Rosa.

A integrante da secretaria geral da Jornada, Jaqueline Pivato, afirma que o evento é um palco de experiências e intercâmbios nas técnicas e nas teorias da prática em agroecologia. “A diversidade de pessoas que participaram das atividades nos mostrou que há um amplo campo da sociedade interessado nos temas que foram debatidos ao longo desses quatro dias”, avaliou.


“Comer é um ato político”

Pivato destaca que “defender a agroecologia é defender a vida. Se a gente se importa em ter qualidade de vida, saúde e não quer ficar refém do mercado, a agroecologia é a única saída”.

*Com informações do Brasil de Fato

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