sexta-feira, 21 de março de 2014

Excluindo SP e RO, país tem carência de ao menos 32 mil professores especializados


Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que, nos estados analisados, existe uma carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do ensino médio.
A rede pública estadual desse nível, com a exceção de São Paulo e de Roraima, que não quiseram participar da auditoria, conta com 396 mil professores.
As disciplinas de física, química e sociologia são as áreas mais carentes de professores, segundo o levantamento. O TCU e os tribunais de contas envolvidos na auditoria farão determinações, que acarretam obrigação legal, e recomendações, aos estados e irão acompanhar a execução.
Baixos salários, salas de aula lotadas, desvalorização profissional e falta de propostas pedagógicas de qualidade são alguns dos muitos problemas enfrentados pelos educadores que atuam no sistema público do Brasil.
Entre as várias queixas dos profissionais de ensino estão a falta de infra-estrutura nas escolas, jornadas excessivas de trabalho e superlotação das salas de aula, além da violência.
Em mobilização no início do ano, professores do estado de São Paulo denunciaram que pelo menos cerca de 22 mil servidores do setor estão em licença médica. O estado, em 2013, possuía um déficit de 49 mil professores.
Fonte: Radioagência BdFFoto: Reprodução

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