terça-feira, 25 de março de 2014

Governo faz manobra na folha e antecipa desconto das faltas do magistério


Mais um golpe foi dado pelo Governo do Estado nos trabalhadores/as da educação. Por conta da paralisação da Greve Nacional e da Assembleia Estadual do SINTE, a Secretaria da Educação refinou sua estratégia de punição a categoria antecipando os descontos daqueles que aderiram ao movimento já na folha deste mês.

 

A revolta e indignação dos trabalhadores/as são grandes, pois quando documentos para contratação de professores/as são enviados após o dia 15, por exemplo, estes ficam sem salário durante um mês, sob a alegação de que não foi possível inserir os dados no sistema a tempo. Observamos assim uma clara posição de má vontade com este trabalhador/a, já que após sabermos deste lamentável fato de antecipação de desconto, podemos ter a certeza de que tudo pode acontecer neste Governo.

 

Muitos trabalhadores acharam que houve erro em sua folha, mas o que houve foi a mão dura deste Estado punindo aqueles que participaram da paralisação, mostrando seu poder de intimidação e aplicando o conceito de dois pesos e duas medidas, pois tornou viável através de ordem superior atrasar o fechamento e rodagem da folha para efetuar o desconto imediatamente.

 

De forma autoritária o Governo afirma que os dias de paralisação foram considerados dias letivos, e que não vai permitir a reposição, esquecendo, portanto, de que é direito de todo trabalhador/a lutar por seus direitos e reivindicar melhores salários e condições de trabalho e também direito dos alunos terem seus 200 dias de aula.

 

Também podemos destacar a presteza e eficiência dos Diretores das Escolas, que rapidamente enviaram as faltas dos trabalhadores para as GEREDs, mostrando que estão fazendo direitinho seu dever de casa, ou seja, agradando o Governo que lhe deu o cargo.

 

ASSÉDIO MORAL

 

Nesta mesma linha, o SINTE/SC recebeu denúncia da Regional de Ituporanga, de que diretores estão impedindo professores/as de usarem a camiseta da campanha Basta Colombo, afirmando que a ordem da GERED é de que sejam passados os nomes e números de matrículas destes trabalhadores para que sejam tomadas medidas. Sendo assim, o que vemos são trabalhadores sendo coagidos e assediados.

fonte:SinteSC

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