quarta-feira, 29 de março de 2017

Terceirização e Reforma da Previdência não interessam aos trabalhadores




O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) palestrou sobre a conjuntura política nacional e a retirada de direitos dos trabalhadores na Assembleia Feral da Cooperativa de Habitação (Cooperhaf) na sede do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) em Chapecó. O evento contou com lideranças da agricultura familiar dos três estados do sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A atividade também teve a presença do deputado estadual Altemir Totelli (PT/RS).
“O governo ilegítimo de Temer promove uma ofensiva sem precedentes no país sobre os trabalhadores urbanos e rurais. A pauta deles é só ataques aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais. O PL 4302/98 aprovado na Câmara dos Deputados pela base do governo promove o desmonte da CLT[Consolidação das Leis Trabalhistas] liberando a terceirização em todos os setores e na área pública. Na prática essa terceirização enfraquece o movimento sindical, amplia a jornada de trabalho, diminui os salários e pode acabar com os concursos no setor público”, argumentou.   
Já a Reforma da Previdência (PEC 287), de acordo com o parlamentar, se aprovada, irá produzir profundas sequelas na aposentadoria de toda a classe trabalhadora urbana e rural. Uczai relacionou o momento de retrocessos nos direitos com o processo de impeachment dizendo que setores empresariais e o sistema financeiro privado financiaram o golpe contra a presidenta Dilma e agora “cobram a fatura”. Para ele, a Reforma da Previdência e a terceirização sem limites são medidas que estão longe dos interesses do povo, favorecendo apenas grupos empresariais.
“Eles querem a liberdade para ampliar os lucros privados. O governo não tem como ceder do ponto de vista da arrecadação de impostos. Então, a lógica deles é retirar direitos dos trabalhadores. O Estado deveria fazer a mediação e equilibrar as relações entre empresários e trabalhadores. Hoje o Governo comete o equívoco histórico e econômico de querer colocar a conta da crise econômica nas costas apenas do trabalhador”, apontou Uczai.

Assessoria de Comunicação

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