quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Coronavírus em SC: Boletim Epidemiológico

 


Fonte: Secom SC

MEMÓRIA ESPORTIVA: Tangará – Campeão Microrregional Joguinhos 2003


Em 2003, o futsal masculino de Tangará, sagrou-se campeão da etapa microrregional dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina (na época até 17 anos), conquistando vaga para o Regional, que aconteceu, em Presidente Getúlio.

No Regional, a 3ª colocação, garantiu vaga, para o Estadual dos Joguinhos, que naquele anos, foi disputado, em Joaçaba.

Em pé da esquerda para a direita: Prof. Negi, Prof. Fagner Toco, Paulo Goieio, Felipe Berté, Guilherme Panceri, Cezar Grilo, Josimar Alemão, Prof. Nadir (Diretor de esportes), Faustino Panceri (Prefeito).

Agachados: Lucas Pupa, Kike Paseto, João Goda, Alexandre, Jaison, Felipe Zanca, Dú (mascote)


Fonte: Blog La Pelota
Foto: Pilatti

Joaçaba registra aumento de casos de Covid-19



De acordo com o boletim divulgado pela Prefeitura de Joaçaba no final da tarde desta quinta-feira, 29, o município teve um aumento de sete casos de Covid-19. Com o aumento, os casos ativos chegam a 26.

Desde o início da pandemia Joaçaba contabiliza 1215 casos confirmados do novo coronavírus, sendo que 1180 estão recuperados e 9 perderam a vida em decorrência da doença respiratória.

Ainda de acordo com o boletim, o número de suspeitos também aumentou, agora são 56 pacientes que aguardam resultado dos exames.


Confira o boletim:


Fonte: Eder Luiz


Perdeu a carteirinha do SUS? Aplicativo ajuda a recuperar número e histórico de saúde

O Conecte SUS, uma plataforma desenvolvida pelo Ministério da Saúde, permite que cidadãos, profissionais e gestores da saúde tenham acesso ao histórico médico de qualquer pessoa virtualmente.

Apenas com o número do CPF, o aplicativo permite a visualização dos atendimentos realizados, da caderneta de vacinas e dos medicamentos disponibilizados pelo SUS. De acordo com o Ministério da Saúde, o Conecte SUS Cidadão também deve mostrar resultados de exames em breve. 

O aplicativo permite ainda que a população possa acessar uma versão virtual da carteirinha utilizada em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Para acessar o número, o usuário precisa clicar no ícone do cartão que aparece na imagem e tocar no QR Code de identificação para “virar o cartão”. Em seguida, o número do Cadastro Nacional de Saúde (CNS) será exibido.

O registro todas informações podem ser acessadas em computadores, celulares e tablets. O Conecte SUS é uma nova versão do app DigitSUS e usa informações disponibilizadas pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)

Como fazer o cadastro?

Assim como outros serviços digitais do Governo Federal, o Conecte SUS faz uso de autenticação fornecida pelo Ministério da Economia, que que unifica os acessos dos usuários.

É necessário ter uma conta no portal Gov.br, criada pelo site https://sso.acesso.gov.br. O registro pode ser feito gratuitamente usando o número do CPF, ou ainda com dados de Internet banking, certificado digital ou validação facial pelo aplicativo.

O aplicativo Conecte SUS está disponível no Play Store e App Store para download desde maio deste ano.

Fonte: Brasil de Fato

Papa condena ataque "selvagem" a uma igreja na França


O papa Francisco condenou como "selvagem" um ataque no qual três pessoas foram mortas em uma igreja em Nice, na França, nesta quinta-feira (29), e o Vaticano afirmou que terrorismo e violência nunca foram aceitáveis.

"Informado sobre o ataque selvagem perpetrado nesta manhã em uma igreja em Nice, causando a morte de várias pessoas inocentes, Sua Santidade, o papa Francisco, se une em oração com o sofrimento das famílias e compartilha sua dor", diz mensagem enviada em nome do pontífice ao bispo de Nice.

Segundo a mensagem, o papa condena "da maneira mais enérgica esses violentos atos de terror" e pede que o povo francês permaneça unido.

Anteriormente, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o ataque "semeou a morte em um lugar de amor e consolação", uma casa de Deus.

"É um momento de dor em tempos de confusão. Terrorismo e violência nunca podem ser aceitos", afirmou Bruni.

Fonte:  Agência Brasil

Previsão do Tempo para este Final de Semana

 


Sexta-feira e sábado (30 e 31/10):

Tempo: no Oeste e Meio-Oeste, sol com aumento de nuvens e pancadas de chuva isolada com raios a partir da tarde. Do Planalto ao Litoral, mais nuvens com aberturas de sol e condição de chuva isolada o final da madrugada e início da manhã e também no período noturno, devido á circulação marítima, mesmo assim ocorrem período de aberturas de sol.

Temperatura: mais elevadas no Oeste e Meio Oeste e mais amena do Planalto ao Litoral.

Vento: sul a sudeste, fraco a moderado com rajadas.

Sistema: sistema de alta pressão sobre o Sul do Brasil.

Domingo (01/11):

Tempo: no Oeste e Meio-Oeste, sol com algumas nuvens. Do Planalto ao Litoral, mais nuvens com aberturas de sol e condição de chuva isolada, devido á circulação marítima. 

Temperatura: mais elevadas no Oeste e Meio Oeste e mais amena do Planalto ao Litoral.

Vento: sudeste, fraco a moderado com rajadas.

Segunda-feira (02/11):

Tempo: no Oeste e Meio-Oeste, sol entre nuvens. No Planalto Sul e Planalto Norte a encoberto com pancada de chuva e raios no decorrer do dia. Do Planalto ao Litoral, muitas nuvens com aberturas de sol e condição de chuva isolada, devido á circulação marítima. 

Temperatura: mais amena em todas as regiões.

Vento: sudeste a sul, fraco a moderado com rajadas.

Fonte: Epagri/Ciram)

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Udesc iniciará aulas do próximo semestre letivo da graduação de forma não presencial

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) informa à comunidade acadêmica que os cursos presenciais de graduação iniciarão as aulas do segundo semestre letivo de 2020 de forma não presencial, tendo em vista a pandemia de Covid-19.

As aulas de graduação estão sendo realizadas no modo remoto desde junho. O primeiro semestre letivo deste ano terminou em 16 de outubro e o próximo começará no dia 3 de novembro.

Conforme a nova versão do Calendário Acadêmico 2020, haverá recesso na graduação a partir de 21 de dezembro, retomada das aulas em 3 de fevereiro e encerramento em 5 de abril.

A universidade seguirá avaliando as condições sanitárias e legais para analisar a manutenção ou não das aulas remotas nos próximos meses.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail proen.reitoria@udesc.br.

Fonte: Secom SC




DIVE orienta sobre precauções relacionadas ao Dia de Finados

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado – DIVE publicou uma nota técnica com orientações para o Dia da Finados. Considerando que a data tem o potencial de causar grandes aglomerações nos cemitérios e que a gravidade da pandemia do novo coronavírus exige a adoção de medidas para a contenção da transmissão de Covid-19.

Algumas recomendações são importantes neste ano, as visitas aos cemitérios, se possível, devem ser antecipadas ou adiadas. Além disso, a limpeza ou pintura de túmulos, jazigos e construções devem ser feita até o dia 30 de outubro. É obrigatório o uso obrigatório de máscara por todos os visitantes e trabalhadores dos cemitérios.

Autoridades irão organizar o grande fluxo de pessoas nos cemitérios durante o feriado de finados, fazendo-se cumprir o distanciamento entre as pessoas, de pelo menos 1,5 metros, bem como o cumprimento de outras medidas de prevenção.

Neste mesmo documento, há recomendações para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, que é outra preocupação nesta época de finados.

– Utilizar sempre vasos/recipientes com furos que permitam a vazão da água, mesmo que
as flores sejam artificiais;
– Manter o nível de areia até a borda evitando o acúmulo de água;
– Dê preferência às flores artificiais. Nesse caso, ao invés de areia, podem ser utilizadas
pedras, que facilitam o escoamento da água. Lembrar sempre de utilizar um recipiente
furado;
– Retirar o invólucro de celofane, que embrulha o vaso ou buquê, que, por ser impermeável,
favorece o acúmulo de água;
– Eliminar pratos e ‘cachepots’, que também propiciam a deposição de água;
– Ao optar por ramos de flores naturais, as mesmas deverão ser colocadas diretamente na
areia presente nos vasos, que deverá estar umedecida.



Fonte: Assessoria Imprensa DIVE
Foto: Divulgação

LIVE: SAÚDE MENTAL: MEDOS E ANSIEDADES NA ATUALIDADE



Nesta quinta-feira, dia 29, a partir das 19h, vamos colocar em pauta um dos temas mais recorrentes neste ano de 2020, a saúde mental num contexto de crise e pandemia. Além da participação de Alesio dos Passos e Viviane Corazza, do nosso projeto Farmácia da Natureza, estarão conosco Júlio César Marchi, Médico e Mestre em Saúde Pública pela UFSC e especialista em Acupuntura e Medicina do Trabalho e Lívia Maria Fontana, Psicóloga do Consultório na Rua de Florianópolis, especialista em saúde pública e saúde da família, com mestrado em saúde mental e atenção psicossocial. 
Esperamos todos e todas, na quinta-feira, dia 29, a partir das 19h, na página 


Fonte: Padre Pedro Baldissera

Mulheres são as mais atingidas pela crise no mercado de trabalho durante a pandemia



São Paulo – As mulheres são as mais atingidas pela crise no mercado de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus. A participação da mulher no mercado de trabalho no país caiu ao menor em 30 anos. No segundo trimestre deste ano, segundo dados do IBGE, as mulheres representaram 46,3% da força de trabalho. O índice considera as mulheres que trabalham e procuram emprego. É o menor número desde 1990, quando o índice foi de 44,2%. De acordo com a instituto, a perda na participação evidencia que as mulheres são as mais atingidas pela crise econômica agravada pela covid-19.

Desde 1991, o índice não caía abaixo de 50%. O que para especialistas consultados pelo repórter Jô Miyagui, do Seu Jornal, da TVT, está além das circunstâncias causadas pela pandemia, por mostrar “a cara de um país que historicamente tem altas taxas de desemprego entre as mulheres. Dados do IBGE de 2019, recortados por gênero e raça, já indicavam que as mulheres, sobretudo as negras, formavam 13,9% do índice de desemprego, acima da média nacional de 11,8%.


Taxa deve aumentar

E com a redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 e a previsão de encerramento do benefício, programado para até dezembro, o desemprego deve aumentar ainda mais porque as pessoas sairão à procura de trabalho. “A taxa de desemprego no Brasil ela começa a pressionar o mercado agora em setembro”, observa a economista Marilane Teixeira. “As pessoas que estavam sem trabalho, que perderam a ocupação durante a pandemia, vão às ruas buscar trabalho. E aí a taxa de desemprego começa a refletir nessa condição nova”. 


Esse é o caso da advogada Michele Morais que perdeu o emprego no escritório em que atuava. Há seis meses desempregada, ela procura uma recolocação, mas tem dificuldades de encontrá-la também porque o filho, de três anos, está fora da escola. 


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“Hoje o meu período é full-time para ele, porque eu não tenho com quem deixá-lo. Eu até estou no mercado de trabalho, procurando alguma coisa para fazer, mas ainda está difícil. A semana passada fui numa entrevista de emprego e a primeira pergunta que me fizeram foi ‘você tem com quem deixar seu filho?’. Como eu estou precisando muito, eu falei que nessa situação, se for para trabalhar presencial, eu deixaria com a minha mãe, porque as escolas estão fechadas. E é claro que eu não tive retorno ainda”, lamenta Michele. 
Assista à reportagem

Fonte: Rede Brasil Atual

Reforma abriu espaço para a criminalização do trabalho

Oposição protesta contra aprovação da reforma na Câmara dos Deputados

São Paulo – Na esteira da reforma trabalhista, que passou a vigorar em julho de 2017, surgiu uma nova modalidade de law fare, como é conhecido o ativismo de tribunais e magistrados não exatamente em defesa da lei ou do direito, mas de fins específicos de grupos localizados. A reforma trabalhista produziu, em segmentos do Judiciário, a criminalização do trabalho, com ataque aos direitos trabalhistas. O caso dos Correios, sintomático dos efeitos da reforma trabalhista, é um bom exemplo, tecido em trama nada aleatória.

Convocado pela empresa a arbitrar sobre tema estranho à sua área, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou liminar que havia sido concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) – este sim, vocacionado para o assunto – e decidiu que o acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e os Correios não valeria até o ano seguinte e expirava ali.

Era 21 de agosto, quarto dia da greve, iniciada para reivindicar a manutenção das cláusulas, já que as tentativas de negociação com a diretoria da empresa, em período de data-base, haviam fracassado.


Um mês depois, já sem o apoio da liminar que protegia as cláusulas trabalhistas firmadas ao longo de anos de mobilização e negociação, a greve dos trabalhadores dos Correios foi a julgamento no TST, como num retorno ao palco apropriado. Mas o enredo parecia escrito.



Conciliação? Divergência

Apesar de duas tentativas de conciliação feitas por integrantes do tribunal, o ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, ex-presidente da corte e sempre defensor da reforma trabalhista, abriu divergência com a relatora da ação, Kátia Magalhães Arruda. Katia propunha conciliação entre as partes, que minimizasse a perda de direitos para os trabalhadores.

A manobra de Gandra, regimentalmente prevista, mas de desdém com as prerrogativas da relatora, permitiu-lhe puxar votos da maioria dos ministros do TST e impor dura derrota aos grevistas.

Das 79 cláusulas existentes na convenção, anteriores à greve, restaram apenas 29. Entre as que caíram, auxílio-creche, licença-maternidade de 180 dias e auxílio para casais que trabalham na empresa e têm filhos com deficiência.

Os grevistas, que não pediam novos direitos, apenas a preservação deles – alguns com mais de 15 anos de vigência – nem tentaram relativizar a derrota, como é comum quando nem tudo sai como previsto em uma campanha salarial.

“A interferência do STF no processo é algo que nunca vimos antes. A direção da empresa nos ignorou. E o gesto do Gandra foi um desrespeito, um golpe”, comenta Amanda Corsino, presidenta do sindicato da categoria no Distrito Federal e secretária-adjunta de Relações do Trabalho da CUT Nacional.

Mas esse ativismo judiciário em relação aos direitos trabalhistas já se manifestava antes do episódio recente envolvendo os Correios.

Com fleuma de magistrado, o vice-presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, também critica a interferência do Supremo Tribunal Federal na seara trabalhista.

Ao se referir à decisão da corte de que a regulamentação das terceirizações nas atividades-fim é constitucional, ocorrida em junho deste ano, Mello Filho afirma: “Para que se houvesse uma mudança, ela não deveria ter sido pela via do Judiciário, sobretudo do Supremo, que não é uma questão da singularidade deles, eles não sabem como flui a vida nessa relação capital-trabalho”.


Perseguição

O caso envolvendo as negociações entre os Correios e seus trabalhadores, no entanto, firma-se como marco na escalada do law fare trabalhista. “É o exemplo mais simbólico dos efeitos da reforma trabalhista e do seu uso em desfavor dos trabalhadores. A empresa passou a usar o argumento da não-ultratividade (direitos conquistados em convenção coletiva anterior deixam de valer a cada data-base) para começar a diminuir o que os trabalhadores tinham em acordo coletivo”, comenta Eymard Loguercio, advogado trabalhista.

Na opinião dele, a empresa começou a se apropriar da nova legislação no momento em que se recusou a negociar, já de olho nas vantagens que representaria a eclosão de uma greve.

“A Justiça do Trabalho só vai mediar uma negociação de comum acordo. Mas, se há uma greve, ela pode examinar o conflito independentemente das partes”, diz.

Quando o TST dá liminar favorável aos trabalhadores, o recurso da empresa ao STF é outro reflexo da reforma e do que o advogado classifica de “inflação de poder” que o Supremo vem acumulando desde o julgamento da ação penal 470, do chamado “mensalão”.

“A AP 470 desencadeia uma forma de atuação do Supremo muito diferente da tradicional. Foi na 470, antes mesmo da Lava Jato, quando o tribunal passa a examinar e legislar – porque é isso, o tribunal acaba criando regras – sobre determinadas questões que não estão diretamente escritas na Constituição, mas que têm algum apelo midiático ou clamor de setores dominantes. E, no caso trabalhista, esse apelo é claramente o apelo empresarial, que afirma que nossa lei é muito protetiva e que isso dificulta a atividade econômica”, analisa Eymard.


Constituição remendada

Embora haja matérias de ordem trabalhista inscritas na Constituição, o que significa que nem sempre a análise do Supremo sobre o tema representa anomalia, a “inflação de poder” da corte já atropela a própria Carta Magna e abre caminho para mais rebaixamento de direitos.

Isso ocorreu, por exemplo, quando o tribunal, no mês de abril, excluiu a necessidade de negociação coletiva para a redução de salário ou suspensão temporária de contrato.

Mais do que a decisão em si, proferida quando o STF julgou a eficácia das medidas provisórias para enfrentamento da pandemia de covid-19, são as justificativas dadas para os votos favoráveis ao governo, que revelam muito da criminalização do trabalho e seus direitos por parte do Judiciário.

Para colocar de lado item expresso na Constituição, o de que não se reduz direitos sem acordo coletivo, parte dos ministros do Supremo afirmou que não havia conflito em causa.

Para justificar seu voto, Alexandre de Moraes afirmou que existia concordância das partes quanto ao desejo de manter empregos, o que descartaria necessidade de negociação.

“Essa lógica de que se pode rejeitar acordo coletivo apenas pelo simples fato de estar empregado reduz o direito do trabalho ao fato de ter um emprego. É como se o fato de ter trabalho fosse, por si só, privilégio”, critica Loguercio.

O que esta reportagem chama de law fare trabalhista pode ser constatado também em prática recente do TST contra suas próprias instâncias regionais.

A Corregedoria e a Presidência – depois de Gandra assumiu o posto Maria Cristina Peduzzi, também pró-reforma trabalhista – cassaram desde o início da pandemia ao menos 20 liminares movidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e concedidas por diferentes tribunais regionais, os TRTs.

Todas as liminares envolviam pedidos de medidas contra a contaminação pelo coronavírus, como o fornecimento de equipamentos de proteção.


Lei não cria emprego

As cassações – revogação de atos dos tribunais de instâncias inferiores – são interpretadas como tentativa de centralização, outro reflexo da reforma trabalhista, para evitar uma jurisprudência que gradativamente seja favorável aos trabalhadores e desfavorável à lógica da reforma.

Um ativismo e processo de interferência movido não pela ideia de justiça ou cumprimento da lei, mas por um uso em favor de interesses de grupos. As cassações estão relatadas na página da corregedoria do TST na internet.

Enquanto isso, o mercado de trabalho continua estreito e precarizado, contrariando o mais alardeado dos argumentos de venda apresentados pelos defensores da reforma trabalhista.

“Não houve redução qualitativa quanto ao objeto das reclamações trabalhistas. Eles diziam: ‘ah, ali na Justiça do Trabalho se pede de tudo, qualquer coisa, lá se pode tudo’. Hoje, as violações do direito do trabalho denunciadas permanecem as mesmas, ou seja, pedido de verbas de terminação de contrato”, afirma o vice-presidente do TST, Mello Filho.

Ele se refere ao popular calote do patrão sobre o empregado demitido.

“Isso confirma o que o Conselho Nacional de Justiça já havia constatado: no somatório geral das ações ajuizadas, entre 47% e 62%, quando se acrescentava uma ou outra parcela, são verbas rescisórias”, diz Mello Filho
.
(Fonte: TST)

Surge neste ponto a confirmação de outra das mentiras da propaganda da reforma, alerta o ministro. “Isso contraria também a tese de que haveria maior cumprimento da legislação com regras mais simples e mais claras. Não houve, ficou a mesma coisa”, afirma.


Trabalhador, pária social

Para ele, essa destruição objetiva dos direitos sociais e a dimensão subjetiva disso, que é a eliminação da identidade da pessoa humana com seu trabalho, está criando uma geração de “párias sociais”.

Pária é o indivíduo marginal, que não pertence a nenhum grupo ou casta. É a criminalização do trabalho e de seus direitos.
(Fonte: TST)

Mello Filho põe em dúvida a redução de novos casos ajuizados nas varas do trabalho desde a aprovação da reforma.

Apesar de comprovada pelos números, a redução não significa algo positivo, ao contrário das comemorações feitas por intermédio da mídia corporativa. “Nós tínhamos uma relação entre o aumento do desemprego e o aumento de demandas. O número absoluto de demandas caiu no âmbito da Justiça do Trabalho, a despeito de haver um aumento do desemprego e da informalidade. Isso significa para mim que o acesso à justiça foi reduzido”, diz.

Segundo ele, ocorreu uma queda na proporção inversa do desemprego e da informalidade, com o receio de que, com as novas regras, o trabalhador tenha de pagar custas do processo e até mesmo os honorários dos advogados patronais caso seja derrotado na ação.

Para o magistrado, essa redução forçada, que tenta desfazer o nexo causal lógico que rege a relação entre capital e trabalho e, ainda, retirar da Justiça do Trabalho o papel de mediador, não resultará em pacificação permanente.

“A conflituosidade não resolvida não significa que desaparece, está sendo apenas postergada e pode gerar um bolsão de indignação futura e trazer alguma consequência. Isso é história. A razão da Justiça do Trabalho é a paz social”, adverte.


Trabalhador, um genérico?

O mesmo vale para a ofensiva contra os sindicatos, cujo papel a reforma trabalhista expressamente procura destruir. “Os sindicatos são os elementos compensadores na sociedade, economicamente. São só eles que podem equilibrar essa relação. Têm se ser fortalecidos, e não enfraquecidos”, comenta o ministro.

Na opinião dele, o conjunto desses ataques consagrados na reforma estão alterando a natureza do trabalho. “Eu, trabalhador, me tornei um genérico”, resume.

Porém, como dito pelo próprio ministro, esse quadro não está pacificado ad infinutum. Tampouco os sindicatos estão prostados, não em sua totalidade. Parte das alternativas é construída no calor da hora, como ocorreu com os petroleiros em fevereiro deste ano, ao decidirem decretar greve.

“Os sindicatos são os elementos compensadores na sociedade, economicamente. São só eles que podem equilibrar essa relação. Têm se ser fortalecidos, e não enfraquecidos”Ministro Mello Filho, do TST

Por ter ocorrido antes do tradicional período de negociação coletiva da categoria, a greve acabou funcionando como anteparo à voracidade que o TST teria demonstrado em setembro, mês oficial da data-base dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras.

A avaliação é do coordenador-geral do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo, Juliano Deptula.

“Fizemos greve em fevereiro para exigir o cumprimento do acordo coletivo que havia sido fechado em setembro do ano anterior. A intransigência da empresa forçou a mediação do TST. Fizemos a greve um pouco antes da chegada da pandemia, uma greve forte. Se tivéssemos chegado à negociação coletiva agora no TST, com a conjuntura atual, talvez fosse diferente, não tivéssemos garantido as cláusulas que garantimos. Foi a necessidade que nos levou à greve, não foi uma decisão estratégica, não”, relata.

Ele considera que mesmo a realização da greve teria sido dificultada pela pandemia. Porém, a despeito da greve e do grau de pressão que a ameaça de desabastecimento de petróleo pode exercer, os petroleiros não escaparam ao law fare da justiça trabalhista, com ataques como as multas, decididas pelo mesmo STF que penalizou os trabalhadores dos Correios.

Reflexos do golpe e da reforma trabalhista. Com STF, com tudo.

Fonte: Rede Brasil Atual
Com informações do Sindipetro.

Na contramão do mundo, Brasil reduz ritmo de testes de covid-19



São Paulo – O Brasil já acumula 157.946 mortos por covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. O número de infectados é de 5.439.641, desde o início da pandemia no país, em março. Os dados, fornecidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) são passíveis de grande subnotificação, já que o Brasil faz muito pouco testes para a doença. Mesmo assim, é o segundo país com mais mortos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

De agosto a setembro, foram testados 4 milhões de pessoas, de acordo com o resultados da PNAD Covid, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O número é inferior ao período anterior, de julho a agosto, que mostrou a realização de mais de 5,5 milhões de testes. Isso significa que o Brasil testa menos conforme passa o tempo, contrariando as recomendações de todas as autoridades sanitária comprometidas com o combate à pandemia.

Hoje (27) apenas 10,4% da população do Brasil – 21,9 milhões de pessoas –passou por algum teste de covid-19. A marca é inferior a todos os países que controlaram com sucesso a primeira grande onda da infecção, sobretudo os da Europa.


Porém, a aproximação de uma possível segunda onda de casos e mortes deixa o cenário mais nebuloso. Por isso mesmo, o caminho recomendado pelas autoridades mundiais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é o de testagem em massa e controle de contágios. Algo que o Brasil jamais fez e não dá sinais de pretender fazer.
Importância dos testes

A Europa atravessa o início de uma segunda onda, com grande aumento no número de novos casos de covid-19. Estão sendo registradas marcas que superam os piores dias da pandemia no continente, entre fevereiro e maio. Por outro lado, as taxas de mortalidade subiram pouco em relação ao primeiro impacto. Isso pode ser explicado, também, pela ampliação na cobertura de testes.

Ao ter conhecimento sobre o crescimento de casos, países europeus preparam ações mais efetivas no controle da doença. Entre elas estão os toques de recolher pontuais em zonas específicas das grandes cidades, para evitar as medidas de isolamento mais intensivas, como o “lockdown”.

Portugal, por exemplo, já testou mais de 30% de sua população; o Reino Unido, mais de 40%; a Alemanha 25%, a Rússia 40%, a Itália 25%, Islândia 51%, Coreia do Sul 50% e a Austrália, 34%. Os Estados Unidos já testou 43% da população, mas o país é um caso à parte, já que o presidente despreza medidas de distanciamento social, Mesmo entre os latino-americanos, o Brasil segue atrasado. O Chile testou mais de 21% de sua população e o Equador, 27%.

Dos estados brasileiros, estão entre os que menos testaram: Pernambuco (6,8%), Acre (6,9%), Minas Gerais (7,8%) e Paraná (8,3%). Já os que mais testaram foram Distrito Federal (22,2%), Piauí (17%), Roraima (14,9%) e Amapá (14,5%).

Fonte: Rede Brasil Atual

Previsão do Tempo para esta Quinta-feira

 


Quinta-feira (29/10):

Tempo: sol com aumento de nuvens em SC, com condição de chuva isolada a partir da tarde no Litoral e áreas próximas, devido ao deslocamento de uma nova frente fria pelo oceano.

Temperatura: em declínio.

Vento: sudoeste a sul, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Sistema: sistema de alta pressão sobre o Sul do Brasil.

Fonte: Epagri/Ciram

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Coronavírus em Santa Catarina: boletim epidemiológico

 


UFSC: Candidatos ao processo seletivo 2020.2 podem corrigir dados de inscrição até 5 de novembro



Findado nesta terça-feira o período de inscrições para o processo seletivo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os candidatos ao curso de graduação em Medicina, do Campus de Araranguá, e às vagas remanescentes do Vestibular 2020 terão um prazo para a revisão de dados. A partir de 30 de outubro, o candidato poderá acessar a seção Confirmação de Inscrição Preliminar no site do processo seletivo 2020.2, onde encontrará os dados informados na etapa de inscrição.

Caso seja detectada alguma informação incorreta, o inscrito deverá corrigi-la por meio do link Correção de Dados da Inscrição, até as 23h59min do dia 5 de novembro. A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) ressalta que “a conferência dos dados e, se for o caso, as alterações/correções efetuadas são de total responsabilidade do candidato”, sendo que após a data limite as informações prestadas serão consideradas definitivas.

De acordo com o cronograma do edital do processo seletivo, a relação dos candidatos que tiverem sua inscrição preliminarmente indeferida, por qualquer motivo, estará disponível a partir do dia 10 de novembro. Recursos relativos ao indeferimento de inscrição poderão ser interpostos à Coperve até as 18h do dia 11 de novembro. A resposta ao recurso será individualizada e disponibilizada, para acesso exclusivo pelo impetrante, no site do processo seletivo até o dia 12 de novembro. É irrecorrível a decisão da Coperve sobre esses recursos.

Ainda conforme o cronograma de seleção, a Confirmação de Inscrição Definitiva deve ocorrer a partir do dia 17 de novembro. A relação candidato/vaga por curso/categoria também será divulgada a partir desta data.

> Confira o cronograma do processo seletivo:

EVENTO INÍCIO TÉRMINO

Inscrições 13/10/2020 27/10/2020

Confirmação preliminar da inscrição A partir do dia 30/10/2020 

Correção dos dados de inscrição Até 05/11/2020

Relação de inscritos Até 10/11/2020 

Prazo para recurso de inscrição indeferida Até 11/11/2020

Resposta dos recursos sobre indeferimento de inscrição Até 12/11/2020 

Confirmação de inscrição definitiva e relação candidatos/vaga A partir do dia 17/11/2020
 
Resultado preliminar do processo seletivo A partir do dia 14/12/2020 

Recurso do resultado individual preliminar do processo seletivo Até 15/12/2020

Resposta dos recursos do resultado individual preliminar do processo seletivo A partir de 21/12/2020 


Neste ano, em razão da pandemia de Covid-19, o vestibular tradicional com provas presenciais foi substituído por um processo seletivo que levará em conta a média obtida pelo estudante em uma das edições de Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) dos anos de 2017 ou 2018 ou 2019. Será possível utilizar apenas uma das médias e é necessário que estudante tenha obtido uma pontuação mínima na redação e em cada uma das disciplinas, conforme especificado no edital.

Mais informações em coperve.ufsc.br

Fonte: UFSC

Finados: para homenagear mortos e evitar aglomerações, CNBB sugere plantio de árvores



Em todo o território nacional, já foram registradas 157.397 mortos pela covid-19, até às 18h desta segunda-feira (26) - Nelson Almeida/AFP


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a entidade católica Cáritas Brasileira tomaram a iniciativa de sugerir à população brasileira o plantio de árvores em homenagem aos mortos, em 2 de novembro, Dia de Finados. O objetivo, além de evitar as tradicionais aglomerações em cemitérios, também se liga à preservação do meio ambiente devido às queimadas em algumas regiões do país. 

As organizações religiosas propõem “motivação nacional, a título de sugestão, não apenas para os católicos mas para todos que experimentam a saudade e se angustiam com a devastação ambiental”, afirmou Dom Joel Portella Amado, secretário geral da CNBB, em nota.

A sugestão é que sejam plantadas árvores nativas e alimentícias de cada região.

Óbitos por covid se aproximam de 160 mil.

Em todo o território nacional, já foram registradas 157.397 mortos pela covid-19, até às 18h desta segunda-feira (26), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Também nesta segunda-feira, pela segunda vez este ano Ceará e Bahia determinaram estado de calamidade pública por causa da covid-19. Os decretos dos dois estados foram reconhecidos pelo governo federal, com oficialização no Diário Oficial da União. 

Na prática, a medida facilita o acesso a recursos públicos para ações de enfrentamento à pandemia e diminui burocracias. A Bahia é o terceiro estado brasileiro que mais registra números absolutos de casos da covid-19. Já o Ceará é o terceiro em ocorrências de óbitos. 

Brasil interrompe trajetória de queda de novos casos

Os números consolidados da semana que se encerrou em 24 de outubro indicam que o país não conseguiu sustentar a queda de novos casos, que vinha sendo observada há mais de um mês. De acordo com dados do Conass, a soma do período chegou a 165.277. Na semana anterior, o crescimento de contaminados ficou abaixo de 150 mil, cenário que não era observado desde maio.

Ainda assim, os registros de óbitos seguem crescendo menos semanalmente, movimento que é observado desde o meio do mês de setembro. Os números estão abaixo de quatro mil a cada sete dias há duas semanas. No período que se encerrou no último dia 24 foram confirmados 3.228 casos fatais da covid-19 no Brasil.

Fonte: Brasil de Fato

Por que a redução dos combustíveis nas refinarias não deve chegar ao consumidor?


Sempre que o preço aumenta nas refinarias, o consumidor sente no bolso. Mas e quando a Petrobras abaixa os preços? - Créditos da foto: Reprodução


A Petrobras divulgou, nesta segunda-feira (26), novos reajustes para o preço dos combustíveis em suas refinarias, que entraram em vigor nesta terça-feira (27): a gasolina apresentou uma redução de 5%, enquanto o diesel, de 4%. 

O preço da gasolina nas refinarias deve cair até R$ 0,09 por litro, chegando a R$ 1,66 por litro. Quanto ao diesel, a redução de 4,0% representou R$ 0,07 por litro a menos por litro, totalizando R$ 1,69 por litro. 

Mas a redução de preço vai chegar ao consumidor? Segundo William Nozaki, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep), não necessariamente a redução significa um impacto positivo na bomba do posto de gasolina para o consumidor, “porque nem sempre as distribuidoras repassam essa redução para o preço final”. 


Tem muita concentração de propriedade de gasolina ou cartel para combinar preço. 

Nozaki explica que, na prática, a queda representa uma melhora na margem de lucro das distribuidoras. “Todas as vezes que a Petrobras aumenta o preço dos combustíveis nas refinarias, as distribuidoras repassam para o consumidor na bomba de gasolina; mas quando a Petrobras diminuiu não necessariamente essa redução chega para o consumidor. Isso acontece principalmente nas cidades em que há muita concentração de propriedade de gasolina ou cartel para combinar preço”, explica o cientista político. 

Ao longo de 2020, de maneira geral, os preços de combustíveis aumentaram, o que sustenta a explicação de Nozaki. “Houve uma diminuição agora, por causa da queda da demanda. As pessoas estão consumindo menos combustível e isso acabou gerando uma impacto na bomba de gasolina. Mas foi mais um efeito da demanda do que a oferta.”

Os novos reajustes anunciados nesta segunda-feira (26) são parte das 63 variações de preço realizadas ao longo de 2020. Isso se deve à política adotada pelo governo federal, ainda na gestão de Michel Temer, de preços de paridade com o mercado internacional. Pela medida, a estatal abriu mão de controlar diretamente o preço, evitando variações inflacionárias, para determiná-lo de acordo com o preço do mercado internacional.

Fonte: Brasil de Fato

Vakinha arrecada recursos para família que perdeu tudo em incêndio em Tangará



A comunidade tangaraense está mobilizada para ajudar a família da residência atingida pelo incêndio no domingo (25), nesse episódio uma gestante de 5 meses se viu cercada pelas chamas e pulou de uma janela de 3 metros. Ana Paula e Juarez perderam tudo: a casa, os móveis, roupas e calçados, inclusive o enxoval do bebê. Quanto a saúde, a gestante recebeu alta hospitalar e ela e o bebê passam bem.

Está sendo promovida uma vaquinha online para arrecadação de recursos, ela pode ser encontrada pela ID 1493933 no site www.vakinha.com.br. Clique aqui e acesse.


Fonte: Jornalismo Tangará AM
Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros

REGIÃO: Juíza natural de Joaçaba é eleita desembargadora do TJSC

Foto:Divulgação/TJSC



A magistrada Bettina Maria Maresch de Moura é a mais nova desembargadora do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). Em sessão do Tribunal Pleno nesta segunda-feira à tarde (26), a nova integrante da corte catarinense foi eleita mediante promoção por merecimento para o 91º cargo de desembargador do TJSC, por unanimidade. A magistrada, que estava no cargo de juíza de 2º grau, ocupa vaga deixada após a aposentadoria do desembargador Jorge Luis Costa Beber. A secretária recebeu a inscrição de 22 magistrados.

Natural de Joaçaba, a desembargadora Bettina ingressou na carreira da magistratura em 1993. Ela atuou inicialmente como juíza substituta na comarca de Chapecó. Na sequência, já como juíza de direito, judicou nas comarcas de São Domingos, São Miguel do Oeste e novamente Chapecó. Em outubro de 2016, a magistrada foi empossada como juíza de direito de 2º grau. Aliás, com essa promoção, o cargo de juiz de 2º grau foi extinto no Judiciário catarinense.

A nova desembargadora já desempenhava a função de substituta nas câmaras do TJSC. "Obviamente, estou muito feliz e emocionada com as palavras dos colegas, principalmente porque foi uma votação unânime para uma promoção por merecimento. É o coroamento da minha carreira chegar aqui. E a minha expectativa é continuar o trabalho que já vinha fazendo como juíza de 2º grau e me dedicar efetivamente a uma câmara, um posto específico, para melhor fazer a aplicação da justiça", declarou a magistrada.

Homenagens durante os votos

"Ressalto o excelente trabalho realizado pela doutora Bettina junto à 2ª Câmara de Direito Comercial e nas outras câmaras onde também atuou."

Desembargadora Rejane Andersen

"Voto na doutora Bettina, sem deixar de enaltecer as suas qualidades pessoais e profissionais, que sempre foram excelentes em sua atuação como juíza de 2º grau."

Desembargador Denise de Souza Luiz Francoski

"Ressaltando as qualidades da sua excelência, eu voto na doutora Bettina."

Desembargador Artur Jenichen Filho

"Com todo prazer na minha colega de curso, a doutora Bettina."

Desembargador Paulo Ricardo Bruschi

"Doutora Bettina, com muita alegria."

Desembargador Júlio César Machado de Melo

"Voto na doutora Bettina com orgulho."

Desembargador Álvaro Luiz Pereira de Andrade

"Doutora Bettina, seja bem-vinda!"

Desembargador Selso de Oliveira

"Desembargador Torres nos empossou como juízes de 2º grau, cargo aliás extinto hoje; merecidamente, doutora Bettina."

Desembargador Carlos Roberto da Silva

"Doutora Bettina, que é minha colega de faculdade e da Escola da Magistratura e tem todos os méritos para assumir neste Tribunal."

Desembargador Luiz Felipe Siegert Schuch



Fonte: TJSC

Previsão do Tempo para esta Quarta-feira

 


Quarta-feira (28/10):

Tempo: sol e algumas nuvens em SC.

Temperatura: mais baixa na madrugada, especialmente nas áreas altas do estado, e em elevação no decorrer do dia.

Vento: noroeste a sul, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Sistema: sistema de alta pressão sobre o Sul do Brasil.


Fonte: Epagri/Ciram

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Coronavírus em SC: Boletim Epidemiológico





Fonte: Secom SC

Financiamento imobiliário fica 30% mais barato com redução de juros




Com a Selic no menor patamar histórico, de 2% ao ano, as taxas de juros para o financiamento imobiliário também caíram e contribuíram para que a prestação da casa própria coubesse no bolso de mais brasileiros.

Segundo levantamento da plataforma imobiliária Kzas, o financiamento ficou até 30% mais barato para os consumidores brasileiros. Veja a simulação:

Um imóvel de R$ 500 mil, com entrada de R$ 100 mil, financiamento de R$ 400 mil e 360 meses para pagar. Em 2016, o mutuário pagaria uma parcela inicial de R$ 4.630,43. Agora, esse mesmo empréstimo começa com prestação de R$ 3.369,60.

“Como se trata de um financiamento longo, ao final do contrato, o mutuário terá economizado cerca de R$ 240 mil só com a diferença na taxa de juros ”, calcula o CFO e co-fundador da plataforma Kzas, Eduardo Muszkat.

Em outra simulação, considerando um imóvel de R$ 950 mil e R$ 100 mil de financiamento, a parcela inicial cai de R$ 1.290,84 para R$ 903,34, considerando o pagamento em 360 meses. No fim do contrato, o mutuário terá desembolsado R$ 72,5 mil a menos com juros.

O valor da taxa de juros varia de acordo com a instituição financeira. A partir desta quinta-feira (22), a Caixa Econômica Federal reduziu a taxa de juros neste mês para o financiamento imobiliário e vai dar seis meses de carência aos compradores. Agora, a taxa está entre TR + 6,25% ao ano e TR + 8% ao ano. A taxa mínima é 2,5 pontos percentuais inferior à praticada em dezembro de 2018.

O analista da Guide Investimentos Caio Ventura diz que as taxas de juros brasileiras sempre foram altas ao longo da história, dificultando o acesso ao financiamento para muitos.

“Com a redução, temos uma impulsão importante na demanda, o que já é refletido na venda dos imóveis”, afirma Ventura. Para ele, apesar das taxas mais baixas, a novidade beneficia principalmente pessoas de classe média e alta, grupo de pessoas que conseguiram ter uma resiliência maior durante a pandemia.

A taxa de juros é um fator determinante na hora de adquirir um financiamento, mas não deve ser a única. Ventura orienta que o valor da parcela pode comprometer até, no máximo, 30% da renda.

O co-fundador de Kzas, Eduardo Muszkat, afirma que uma boa alternativa para se beneficiar das taxas baixas do momento é adquirir um financiamento com taxa fixa. “Se a taxa de juros ficar mais baixa, você faz a portabilidade, se aumentar, você fica fixo”, diz Muszkat.

Muszakt diz que é um bom momento para comprar, porque existe uma perspectiva de aumento da inflação e, consequentemente, de juros. “É importante se dar conta de que essa redução nas taxas de juros que os bancos estão fazendo, com toda a questão de que o mercado está retomando, em relação ao que veio, existe uma perspectiva de inflação”, diz.

A economista da Toro Investimentos Paloma Brum afirma que, além das questões racionais, a compra de um imóvel próprio muitas vezes envolve um sonho, que também deve ser levado em conta. Para conquistar o sonho, no entanto, é preciso ter disciplina.

“Eu acredito que ela vai precisar ter uma disciplina muito grande em relação aos gastos. Às vezes a pessoa assume um financiamento, acha que vai ter capacidade de renda, mas ela que a pessoa está tão focada na compra, que ela esquece que pode precisar de outras coisas”, explica Brum.

Situações planejáveis, como o pagamento da faculdade para os filhos no longo prazo, devem ser consideradas para não chegar ao ponto de ter mais dívidas do que pode bancar.

Aluguel x financiamento

Brum explica que é importante avaliar o custo do aluguel e da parcela do financiamento para decidir assumir a dívida.

Segundo Brum, há alguns anos, pessoas de renda mais alta conseguiam deixar o dinheiro guardado, rendendo e, com o rendimento, pagar o aluguel, já que as taxas de juros no país eram altas e os títulos públicos e privados rendiam muito mais. No entanto, atualmente, é praticamente impossível realizar esta operação, mesmo para quem tem um montante alto poupado.

Além disso, os contratos de aluguel são calculados pelo IGP-M, indicador de inflação que tem mostrado sinais de alta. A prévia de outubro, por exemplo, apontou variação de 20,56% nos últimos 12 meses, percentual que pode ser utilizado para a renovação do contrato de aluguel.

“Então você vai pagar aluguel agora e, se for levar na regra do contrato, está tendo um aumento de 20,56% e quando a gente olha a rentabilidade da Selic, a conta não fecha”, explica Brum. Apesar do percentual alto, a especialista afirma que dificilmente será utilizado em sua totalidade para os reajustes, porque o país passa por um período de crise.

Com o aluguel pesando no bolso, pode ser que muitas pessoas optem pelo financiamento imobiliário. Entender o mercado de atuação também é fundamental. Como o financiamento imobiliário tende a ter prazos muito longos, é interessante saber se há estabilidade profissional antes de assinar o contrato de compra.

Dicas para comprar um financiamento

O ideal é que o comprador se organize para dar uma entrada com o maior valor possível, assim vai financiar um montante menor e, consequentemente, pagar menos juros para compra do imóvel.

“Eu acho que também quando falamos de pessoa física o ideal seria avaliar o quanto o banco está disposto a financiar. Cada instituição vai ter um percentual e um prazo, que é sempre importante você considerar que quanto mais tempo pagar, mais caro você vai pagar”, explica Ventura.

Para facilitar a compra do imóvel próprio, a orientação de Muszakt é que o consumidor poupe todos os meses para fazer a compra que sonha quando encontrar o local certo. Dessa forma, terá um montante maior para a entrada e vai financiar uma parcela menor do valor do imóvel.

Para que o financiamento valha a pena, Brum orienta que o consumidor pesquise sobre a capacidade de valorização do imóvel. “O imóvel tem que ter uma perspectiva de valorização a longo do tempo maior do que a taxa de juros do financiamento”, afirma. A especialista diz que é importante analisar o local do imóvel, se o bairro está em crescimento e quais as perspectivas futuras do mercado para aquela localidade.



Créditos: R7