O salário mínimo regional de Santa Catarina terá um reajuste médio de 5,45% em 2021. O percentual corresponde à variação acumulada em 2020 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador mais utilizado na correção inflacionária das remunerações. Federações empresariais, centrais sindicais e federações de trabalhadores formalizarão a negociação nesta sexta-feira (22).
No Estado, há quatro faixas salariais (veja abaixo). Com o reajuste, os mínimos a partir deste ano passam a oscilar de R$ 1.281 a R$ 1.467, variando conforme o segmento.
As tratativas envolveram, do lado patronal, as federações da indústria (Fiesc), agricultura (Faesc), comércio (Fecomércio), empresas de transportes de cargas (Fetrancesc) e hospitais (Fehoesc). Do lado laboral, participaram as federações dos trabalhadores da indústria (Fetiesc), comércio (Fecesc), alimentação (Fetiaesc), agricultura (Fetaesc), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, CUT, Dieese e União Geral dos Trabalhadores.
Confira abaixo os valores:
Primeira faixa (aumenta de R$ 1.215 para R$ 1.281):
a) na agricultura e na pecuária; b) nas indústrias extrativas e beneficiamento; c) em empresas de pesca e aquicultura; d) empregados domésticos; e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11). f) nas indústrias da construção civil; g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; h) em estabelecimentos hípicos; e i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.
Segunda faixa (aumenta de R$ 1.260 para R$ 1.329):
a) nas indústrias do vestuário e calçado; b) nas indústrias de fiação e tecelagem; c) nas indústrias de artefatos de couro; d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça; e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e h) nas indústrias do mobiliário.
Terceira faixa (aumenta de R$ 1.331 para R$ 1.404):
a) nas indústrias químicas e farmacêuticas; b) nas indústrias cinematográficas; c) nas indústrias da alimentação; d) empregados no comércio em geral; e e) empregados de agentes autônomos do comércio.
Quarta faixa (aumenta de R$ 1.391 para R$ 1.467):
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; b) nas indústrias gráficas; c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; d) nas indústrias de artefatos de borracha; e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); i) empregados em estabelecimento de cultura; j) empregados em processamento de dados; k) empregados motoristas do transporte em geral; e I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.
Fonte: Diário Rio do Peixe
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