A região Meio Oeste segue sofrendo com a falta de chuvas, a situação é a pior já presenciada nos últimos 30 anos. Segundo a Epagri, não há previsão de precipitações significativas pelos próximos dois meses.
Além dos prejuízos na agricultura, o que vai refletir na produção de alimentos, na pecuária e bacias leiteiras, neste momento famílias tangaraenses estão com falta de água potável. A maioria das propriedades do interior é abastecida através de poços e nascentes, e segundo os relatos o nível de água destes locais está baixo ou escasso.
Um levantamento da Defesa Civil Municipal aponta que cerca de 26 famílias estão sendo afetadas, levando em conta o número de pessoas prejudicadas, são quase 80 munícipes que sofrem com a falta de recursos hídricos, são residentes das comunidades de Sede Dona Alice, Colônia Muller, Gramado dos Santos, Santa Rosa, São Paulinho, São Miguel e Linha Aparecida.
A prefeitura através da Secretaria de Agricultura e de Obras vem trabalhando quase que exclusivamente no transporte de água, com quatro tanques, e reabertura de poços nas comunidades do interior. A Secretaria de Agricultura está atendendo emergências pelo fone 99832-1969.
A Defesa Civil mantém comunicação com as famílias atingidas através de grupo de WhatsApp, e já encaminhou documento ao Governo do Estado solicitando auxílio para amenizar a situação, visto que a prefeitura já declarou situação de emergência.
Nesta semana, técnicos da defesa civil do estado estiveram visitando alguns municípios do oeste e meio oeste. Segundo informações do Estado, uma força-tarefa da DCSC também está analisando as estratégias utilizadas e que são colocadas em prática pelas prefeituras, através das defesas civis municipais, que recebem o apoio técnico das coordenadorias regionais do órgão estadual.
Fonte: Jornalismo Tangará AM
Foto: Divulgação Prefeitura de Tangará
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