São Paulo – A subvariante BA.2 da ômicron já representa 82% dos novos casos de covid-19 na Dinamarca. Pesquisadores do país divulgaram estudo nesta segunda-feira (31) apontando que ela é 33% mais contagiosa que a BA.1, a primeira da família ômicron a ser identificada. O estudo analisou 8.500 lares dinamarqueses infectados pela covid-19 entre dezembro e janeiro. “Concluímos que a ômicron BA.2 é inerentemente substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra infecções”, diz a pesquisa.
O estudo, que ainda não foi revisado por pares, foi conduzido por pesquisadores do instituto Serum (SSI), da Universidade de Copenhague, da agência Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica do país.
“Se você foi exposto à subvariante BA.2 da ômicron em sua casa, você tem 39% de probabilidade de ser infectado dentro de sete dias. Se você tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade é de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner. Nesse sentido, os pesquisadores calculam que a essa subvariante é cerca de um terço mais transmissível que a anterior.
Além da Dinamarca, Estados Unidos, Reino Unido, Suécia e Noruega também registraram casos da subvariante da ômicron. Em todo o mundo, a BA.1 é, de longe, a mais dominante, respondendo por 98% dos casos, segundo a OMS. Mas o avanço da BA.2 nesses países vem chamando a atenção das autoridades sanitárias. Por enquanto, a boa notícia notícia, de acordo com o SSI, é que não houve diferenças significativas nas internações causadas por essa sublinhagem.
Fonte: RBA
Nenhum comentário:
Postar um comentário