domingo, 31 de outubro de 2021

Uso da quadra sintética da praça no centro de Tangará está liberado durante o dia todo


Com a flexibilização das medidas de combate ao Covid-19, a Administração de Tangará estará autorizando o uso diário da quadra sintética na Praça Darcy Casagrande, o que vinha acontecendo apenas no período noturno, mediante regramento sanitário exigido.

A partir desta semana, a quadra foi liberada, porém, é importante que a população respeite as regras para manter a qualidade da estrutura local.

O espaço estará disponível das 08h às 18h para crianças, após esse horário, é seguido o agendamento da Secretaria de Educação. É importante que os pais ou responsáveis acompanhem as crianças nos momentos de utilização do espaço. 


É PROIBIDA:

Utilização de materiais ou calçados que danifiquem a grama sintética
Uso de bebidas alcoólicas, chicletes e cigarro
Uso de vasilhame de vidro
Bicicleta ou outros brinquedos que possam danificar a quadra
Chuteiras de travas altas
Subir nas telas, ou forçar a passagem por baixo das mesmas
Entrada com animais

Fonte: Rádio Tangará
Com informações da Prefeitura de Tangará

Covid-19: eficácia da AstraZeneca é comprovada contra variante Gama


A aplicação de duas doses da vacina AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confere alta proteção  contra a variante Gama do vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, em pessoas acima dos 60 anos. É o que revela um estudo publicado hoje (28) na revista científica Nature Communications.

A Gama surgiu em Manaus, no fim de 2020, e foi responsável pela segunda onda da doença no Brasil, de fevereiro até junho deste ano. Atualmente, a variante de prevalência no país é a Delta, surgida na Índia.

O levantamento foi feito em São Paulo e mediu a proteção que a vacina oferece contra morte por covid-19. A pesquisa mostrou que a segunda dose eleva em cerca de 30% a proteção em relação à aplicação da primeira, com efetividade de 93,6%.

O estudo envolveu 20 pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Espanha e foi coordenado pelo médico infectologista Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Croda explica que a pesquisa buscou fornecer dados sobre a eficiência da vacina em pessoas mais velhas, já que o envelhecimento causa uma perda natural na imunidade.

“Sabemos que os idosos têm a questão da imunossenescência [alterações do sistema imunológico provocadas pelo envelhecimento], mas essa análise nos maiores de 60 anos mostra que, mesmo no contexto da circulação da Gama, o esquema vacinal completo garante uma boa proteção. Daí a necessidade de buscar os faltosos, encontrar todo mundo que não completou o esquema vacinal e garantir que tomem as duas doses”.


Ensaios clínicos

O estudo foi feito após ensaios clínicos em outros países indicarem uma queda na efetividade da primeira dose das vacinas contra as novas variantes. A pesquisa foi feita com 61.164 pessoas e mostrou que 28 dias após a primeira dose, a efetividade contra a covid-19 sintomática era de 33,4%, sendo de 55,1% contra hospitalização e de 61,8% contra a morte entre idosos.

A medição feita 14 dias após a segunda dose mostrou que a efetividade vai para 77,9% contra a doença sintomática, 87,6% contra a hospitalização e 93,6% contra o óbito. Na população em geral, a efetividade da vacina AstraZeneca/Fiocruz é de 76% com a primeira dose para prevenção de doença sintomática.


Variante Delta

Segundo Croda, para medir a efetividade da vacina contra a variante Delta, serão necessários mais “dois ou três meses de predomínio”. Mas, segundo ele, tudo indica que a proteção com as duas doses se mantém. “Se houvesse uma mudança, a gente ia verificar um aumento de casos e a aceleração dos óbitos. E não estamos observando isso até o momento. O Rio foi epicentro da Delta, e a tendência é redução de hospitalização e morte. Acredito que as vacinas continuam funcionando para a Gama e a Delta”, diz o pesquisador.

Fonte: Agência Brasil

SINTE/SC lança ferramenta para envio de mensagens aos deputados para cobrar Plano de Carreira



O governo do estado  apresentou um projeto de reajuste salarial que faz um arrocho salarial aos trabalhadores/as da educação, não descompactou a tabela, penalizou os/as aposentados/as e não recuperou as perdas inflacionárias.

Vamos cobrar dos deputados/as que tenham como parâmetro de valorização o Plano de Carreira apresentado pelo SINTE/SC e aprovado na Comissão Mista da Alesc que debateu a respeito.

Sabemos que o governo tem dinheiro e que pode garantir uma valorização digna a todos/as os/as trabalhadores/as da educação.

Envie sua mensagem em todas as redes sociais dos parlamentares e cobre essa valorização!

Acesse todos os endereços de rede social e whats dos parlamentares e envie sua mensagem.

Fonte: Sinte SC

Previsão do Tempo para esta Segunda-feira

                                               

Segunda-feira (01/11):

Tempo: na Grande Florianópolis e Litoral Norte, chuva melhorando à noite, com menor intensidade, em relação aos elevados volumes registrados nos dias anteriores. No Oeste e Meio-Oeste, sol entre nuvens. Nas demais regiões, chuva à tarde.
Temperatura: em elevação, especialmente do Oeste ao Litoral Sul.
Vento: nordeste, com variações de leste na Grande Florianópolis e Litoral Norte, fraco a moderado.


Fonte: Epagri/Ciram

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Prefeitura de Tangará através da Secretaria de Saúde e Cresol realizando encontro sobre Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICS)



A Prefeitura de Tangará através da Secretaria de Saúde, em parceria com a Cresol, esteve realizando uma manhã de conhecimento sobre as Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICS). O encontro aconteceu na última terça-feira (26), onde contou com a presença do Deputado Padre Pedro, e os palestrantes Alesio dos Passos Santos ambientalista, especialista no cultivo e identificação de plantas e ervas medicinais, coordenador do projeto Farmácia da Natureza Itinerante e Viviane Corazza, farmacêutica e coordenadora do projeto Farmácia da Natureza Itinerante. Várias entidades do município participaram do evento, onde houve a discussão das práticas integrativas, destacando a importância da horta medicinal, com a apresentação de algumas plantas e suas aplicações.







Fonte: Assessoria de Imprensa

Trabalhadores/as na educação querem Plano de Carreira apresentado pelo SINTE/SC



Os trabalhadores/as da educação da rede pública estadual de Santa Catarina estão descontentes com o projeto de reajuste salarial da educação apresentado pelo Governo Moisés na Assembleia Legislativa - Alesc no último dia 19 de outubro. Em Assembleia da categoria, realizada no dia seguinte (20/10) eles protestaram contra a proposta e cobraram dos deputados que considerem o Plano de Carreira apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina – SINTE/SC na Comissão Mista da Alesc.

Os questionamentos do SINTE/SC, sindicato que representa a categoria, é que a proposta do Governador Moisés não descompacta a tabela salarial e não cobre sequer as perdas inflacionárias da categoria, continuando a prejudicar todos os trabalhadores, em especial os aposentados que terão um reajuste de 10%, mas um desconto de 14% oriundo da Reforma da Previdência do Moisés, aprovada em agosto.

Luiz Carlos Vieira, coordenador do SINTE/SC explica que se considerar o valor economizado pelo governo por conta do sequestro de 14% dos vencimentos dos aposentados que gerara, aproximadamente, R$ 215 milhões ao ano, o impacto financeiro real da proposta do Moisés não chega a R$ 72 milhões durante todo o ano de 2022. “O projeto apresentado pelo governo não atende o que pedimos, é bastante irrisória tendo em vista os vários anos de congelamento salarial da categoria”, destaca Vieira.

O sindicato, com assessoria do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, apresentou um estudo dos reais impactos do projeto defendido pelo governo e questiona que o maior percentual de reajuste está concentrado no menor número de trabalhadores da educação, que são os professores com mestrado e doutorado que representam 5% do total de todos os servidores da educação estadual.

Outro ponto questionado pelos trabalhadores da educação é que a tabela do governo não gera uma descompactação, ou seja, ela deixa ainda mais achatada os níveis que tratam sobre formação e tempo de serviço. É justamente aos trabalhadores que passam da graduação para especialização, percurso realizado pela maioria, que o reajuste é de apenas 9,1% até 12,6%.

Ilone Moriggi, vice coordenadora do SINTE/SC destaca que a busca do sindicato é pelo reconhecimento de todos/as da categoria e pela descompactação da tabela que garanta crescimento igual entre as referências, progressão de 5,2% a cada três anos e entre as letras, para além do crescimento anual da tabela como um todo por conta da valorização do piso nacional do magistério. “Na tabela do governador Moisés essa descompactação está longe de acontecer, fazendo com que uma pessoa que trabalha 25 anos no magistério, tenha uma valorização de apenas algo em torno de 30%”, explica Ilone.

Com a alta da inflação sentida nos bolsos dos trabalhadores, outro questionamento é que o projeto de reajuste do Governo não leva em consideração o aumento do vale alimentação, pauta importante para a categoria e que está congelado por mais de dez anos no valor de R$ 12 por dia, para quem trabalha 40 horas.

Mobilizados em todas as regiões do estado, agora a luta dos trabalhadores da educação é que os deputados acatem o Plano de Carreira que foi apresentado pelo SINTE/SC na Comissão Mista e que desconsiderem o projeto apresentado pelo Governo do Estado que não valoriza quem educa em Santa Catarina.

Fonte: Sinte SC

Aviso Meteorológico Epagri/Ciram




 Fonte: Epagri/Ciram

Previsão do Tempo para este Final de Semana

                                              

Sexta-feira (29/10):

Tempo: bastante nebulosidade, algumas aberturas de sol em SC. Na Grande Florianópolis e norte do estado, chuva a qualquer hora do dia devido à circulação marítima. Do Oeste ao Litoral Sul chuva e trovoadas isoladas na tarde e noite.

Temperatura: mais amena na faixa leste, com maior elevação no Oeste.

Vento: sudeste a nordeste no Oeste e Meio Oeste, e de sudeste a leste do Planalto ao Litoral, fraco a moderado com rajadas associadas às pancadas de chuva com raios.

Sistema: cavado (área de baixa pressão) e circulação marítima no Litoral.

Sábado (30/10):

Tempo: mais nebulosidade com aberturas de sol em SC. Do Planalto ao Litoral, chuva a qualquer hora do dia devido à circulação marítima. No Oeste e Meio Oeste condição de chuva e trovoadas isoladas a partir da tarde.

Temperatura: mais amena na faixa leste, com maior elevação no Oeste.

Vento: leste anordeste, fraco a moderado com rajadas.

Domingo (31/10):

Tempo: nebulosidade variável com aberturas de sol em SC. Na Grande Florianópolis e norte do Estado, chuva a qualquer hora do dia devido à circulação marítima. Do Oeste ao Litoral Sul condição de chuva a partir da tarde.

Temperatura: mais amena na faixa leste, com maior elevação no Oeste.

Vento: nordeste, fraco a moderado com rajadas.


Fonte: Epagri/Ciram

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

CME de Tangará está realizando encontros de futsal com a escola Zummer do Passo da Felicidade


A CME de Tangará está realizando encontros de futsal com a escola Zummer do Passo da Felicidade, todas as categorias estarão participando.

Na segunda-feira (dia 25/10) participaram crianças de 9 à 14 anos masculino, e na próxima quarta-feira estará participando a categoria feminina.

Fonte: Assessoria de imprensa

Inflação e incertezas abrem espaço para sequência de aumentos dos juros

A sexta alta seguida da taxa básica, nesta quarta-feira, já é dada como certa.
 A única dúvida é de quanto será.

Com inflação acima do esperado, como se viu ontem, e questionamentos na área fiscal, entre outras incertezas, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve aprovar outra alta forte dos juros, na reunião que termina nesta quarta-feira (27). A aposta majoritária está entre 1,25 e 1,50 ponto percentual, o que levaria a taxa básica (Selic) para até 7,75% ao ano.

O esperado sexto aumento seguido dos juros faria com que a Selic atingisse o maior nível em quatro anos. Mas os analistas acreditam que o Copom não vai parar por aí. Já se fala em taxa básica de dois dígitos até o ano que vem. Na última divulgação, a inflação oficial (IPCA) já superou os 10% em 12 meses.


Com juros mais altos, o crédito também sobe. Segundo a Associação Nacional de Executivos (Anefac), a taxa média mensal do cartão de crédito, por exemplo, está em 12,76%, ou 277,42% em 12 meses. A do cheque especial chega a 7,48% (131,78%). Isso no momento em que a renda cai. Ontem, o Dieese informou que a maioria (56%) dos acordos salariais com data-base em setembro ficaram abaixo da inflação, mantendo tendência negativa.

Outro fator que trouxe turbulência aos “aos mercados” envolveu uma possível queda de Paulo Guedes, depois da saída de quatro secretários de sua pasta. A 242ª reunião do Copom começou ontem, com análises da conjuntura e do mercado. Não se sabe se o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, consultou previamente o banqueiro André Esteves.

Fonte: RBA

Covid-19: mais de 18 milhões estão com segunda dose da vacina atrasada


Mais de 18 milhões de brasileiros que já deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 para completar o ciclo de imunização estabelecido pelas autoridades sanitárias ainda não o fizeram.

Segundo o Ministério da Saúde, o resultado é preocupante - mesmo considerando que, na última semana, este número caiu 10%, baixando de 20 milhões de pessoas cuja segunda dose da vacina estava atrasada, para os atuais 18 milhões.

Em nota, a pasta enfatizou que, para obter a máxima proteção oferecida pelos imunizantes, é preciso tomar as duas doses da vacina.

“A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de oito semanas. Já para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira”, acrescentou o ministério, na nota.

O Ministério da Saúde distribuiu mais de 320 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para estados e municípios. Destas, 270 milhões foram aplicadas. A primeira dose foi aplicada em 153,8 milhões de brasileiros. Pouco mais de 116,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou dose única e 6 milhões a dose adicional ou de reforço.

Por meio da nota ministerial, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, enfatizou que a ocorrência de novos casos e de mortes em consequência da doença vêm caindo graças “à ampla campanha de vacinação”.

“Mesmo com um cenário mais tranquilo, com queda no número de casos, óbitos e internações, não dá para relaxar nessa hora. Todos sabemos que só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus. E uma das formas de vencê-lo é vacinar toda a população brasileira”, mencionou Queiroga, citando que a média móvel de casos caiu 85,4% entre abril deste ano e ontem (25), enquanto a média móvel de mortes diminuiu 88,9%.

Fonte: Agência Brasil

Tangará terá implantação de um museu e comunidade pode contribuir na escolha do nome


Em 2019 Tangará efetivou o Conselho Municipal de Cultura, onde foi elaborado o Plano Municipal de Cultura, com a participação da comunidade. Foram elencados vários eixos de trabalho, a serem executados até 2030. Dentro do Plano, como uma das primeiras atividades está a implantação de um museu local, com o intuito de resgatar a trajetória histórica de Tangará.

Neste ano, através do Conselho, foi nomeada uma comissão especial que está visitando vários museus da região, a fim de buscar orientação e ideias para a criação do museu em nosso município, que deverá ser instalado em um imóvel da Prefeitura, na área central da cidade.




Comunidade pode colaborar na escolha do nome

O Conselho de Cultura, juntamente com Secretaria de Educação e a Direção de Cultura, convidam a comunidade para contribuir democraticamente com a escolha do nome do Museu de Tangará. São três opções disponibilizadas:

1 – Museu Caminho dos Imigrantes
2 – Museu dos Imigrantes
3 – Memórias de Tangará



Fonte: Rádio Tangará
Com informações da Prefeitura de Tangará
Foto: Divulgação

Previsão do Tempo para esta Quinta-feira

                                             

Quinta-feira (28/10):

Tempo: sol com muitas nuvens em todas as regiões de SC. Da Grande Florianópolis ao norte do Estado, chuva fraca no início e fim do dia devido a circulação marítima. No Oeste e Meio-Oeste, chuva isolada no decorrer da tarde e noite.

Temperatura: diminui na faixa leste do Estado e permanece mais elevada no oeste.

Vento: nordeste no Oeste e Meio-Oeste, e de nordeste a sudeste do Planalto ao Litoral, fraco a moderado.


Fonte: Epagri/Ciram

Termina hoje as inscrições para a Oficina do Cras: Sabores para Família, em Tangará

 


Fonte: Assessoria de Imprensa

Aulas da rede estadual em 2022 terão início no dia 7 de fevereiro

Está marcado para o dia 7 de fevereiro o início das aulas na rede estadual para o ano letivo de 2022. Os professores iniciam alguns dias antes, em 3 de fevereiro, para o planejamento pedagógico do ano letivo.

De acordo com o calendário, o primeiro semestre letivo termina no dia 16 de julho, quando começa o recesso escolar de meio de ano. As aulas serão retomadas para o segundo semestre no dia 1º de agosto, e o término do ano letivo será em 16 de dezembro, com os conselhos de classe marcados para os dias 19, 20 e 21.

“O ano de 2022 terá várias novidades. Estamos com vários investimentos em ensino e infraestrutura em andamento para receber todos os nossos alunos na sala de aula de forma ainda melhor. Teremos também a implementação do Novo Ensino Médio em todas as escolas da rede, ampliando um novo modelo de ensino em que o aluno poderá ser o protagonista do seu futuro”, destaca o secretário Luiz Fernando Vampiro.


Saiba como se matricular

Os estudantes que pretendem trocar de escola ou ingressar na rede estadual a partir de 2022 devem fazer sua solicitação de matrícula neste link entre os dias 1º e 3 de dezembro. Para acessar a plataforma, é necessário que o estudante já tenha criado seu cadastro gov.br (veja abaixo como fazer o cadastro).

No caso das escolas em que a quantidade de pedidos de matrícula é maior que o número de vagas disponíveis, os estudantes serão selecionados por sorteio. Para concorrer às vagas, os alunos devem realizar sua pré-matrícula neste site entre os dias 17 e 19 de novembro. As regras para o sorteio e a lista de unidades que se aplicam neste modelo de ingresso na escola serão divulgadas nas próximas semanas.


Como efetuar o cadastro no site gov.br

Ao acessar o site gov.br, é necessário clicar no botão Entrar (canto superior direito) e em Cadastrar. Depois, o estudante ou familiar deve preencher dados pessoais, marcar a opção “não sou um robô” e aceitar os Termos de Usuário e Política de Privacidade.

Após esta etapa, o sistema faz algumas perguntas para confirmar os dados do usuário e, na página seguinte, oferece duas opções para envio do código da conta: e-mail ou SMS. O código recebido deve ser informado e depois o usuário deve clicar em Validar o Cadastro. Ao final, o aluno precisa ainda criar uma senha antes de o cadastro ser concluído.

A inscrição no sistema gov.br deve ser realizada por cada estudante ou familiar com antecedência, antes da abertura do período de matrículas.

Fonte: Secom SC

Caixa paga auxílio emergencial a nascidos em julho


Trabalhadores informais nascidos em julho recebem hoje (27) a sétima parcela do auxílio emergencial em 2021. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Também recebem hoje a sétima parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela rodada do auxílio emergencial deste ano. O benefício começou a ser pago em abril.

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para esta Quarta-feira

                                            

Quarta-feira (27/10):

Tempo: sol entre algumas nuvens em SC. No Litoral Norte, chuva fraca e isolada à noite.

Temperatura: em em rápida elevação durante o dia.

Vento: leste a nordeste, fraco a moderado.

Sistema: alta pressão (massa de ar seco) em SC.


Fonte: Epagri/Ciram

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Preço médio da gasolina passa de R$ 6 em pelo menos 13 cidades de SC; veja lista



De acordo com o sindicato do setor, o valor do combustível pode chegar a R$ 6,60 antes mesmo de um novo reajuste da ANP

O preço mais caro do litro da gasolina comum atingiu R$ 6,39 nas bombas catarinenses entre os dias 10 a 16 de outubro, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor do combustível no Estado, que já havia batido recorde em setembro, atingiu o maior valor em 2021 até o momento. Dos 19 municípios catarinenses avaliados, 13 vendem a gasolina acima de R$ 6.

No relatório, foi avaliado o valor do litro vendido em 227 postos localizados em todas as regiões de Santa Catarina. Das cidades pesquisadas, Biguaçu, na Grande Florianópolis, tem o litro médio mais caro (R$ 6,38), e chega a custar na bomba R$ 6,39 por litro do tipo comum.

Depois de Biguaçu, o "ranking" do preço médio mais caro entre as cidades avaliadas traz Palhoça, também da Grande Florianópolis, e Concórdia, no Oeste, ambas com R$ 6,33. São José, Caçador, Florianópolis, Videira, Chapecó, Blumenau, Laguna, Balneário Camboriú, Brusque e Tubarão também têm a média do litro acima de R$ 6.

Com o ajuste do preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) feito pela Petrobras no começo de outubro, o custo da gasolina subiu 9,6% em comparação com dados de 14 de setembro deste ano.

Para o vice-presidente do Sindicato de Postos de Combustíveis da Grande Florianópolis, Joel Fernandes, o valor cobrado pode chegar a R$ 6,60 antes mesmo do próximo reajuste. Quando foi entrevistado, o sindicalista estava no Rio de Janeiro, onde, segundo ele, o litro da gasolina está acima de R$ 7,30:

— O preço mais caro de Florianópolis é de R$ 6,49 atualmente. O posto de gasolina paga na faixa de R$ 5,50, e se você calcular uma margem de 20% bruta em cima desse valor, isso daria uma gasolina a R$ 6,60. Os postos de gasolina estão trabalhando em uma margem de 15% a 17%. Não estou dizendo que ela está barata. Mas a nossa gasolina está dentro de um preço muito acessível considerando o Brasil — pondera Joel.

Fonte: NSC

Covid-19: 20 milhões de pessoas estão com a segunda dose da vacina atrasada




Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (21) apontam que mais de 20 milhões de pessoas ainda não voltaram ao posto de vacinação para completar o esquema vacinal contra a covid-19 em todo o Brasil. O levantamento considera apenas casos em que o prazo estipulado para a segunda dose já venceu. Se todos tivessem cumprido o prazo, o Brasil teria mais de 80% do público-alvo (12 anos ou mais) completamente vacinado.

Quem vai ao posto de vacinação tomar a primeira dose já sabe quando precisa retornar para completar a vacinação. A data de retorno normalmente é anotada no próprio cartão de vacina. Em comunicado, o Ministério da Saúde reforçou a importância dessa ação dentro do intervalo recomendado para cada imunizante. "Só assim as vacinas irão atingir a efetividade necessária contra a covid-19", diz a pasta.

De acordo com os últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo governo federal, a média móvel de óbitos registra uma queda de 87% se comparado com o pico da pandemia, em março e abril deste ano.

Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados e ao Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina contra covid-19. Ao todo, 151,9 milhões de pessoas receberam a primeira dose. O número de pessoas com o esquema vacinal completo soma 111,8 milhões, o que é mais da metade da população.

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para esta Terça-feira

                                           

Terça-feira (26/10):
Tempo: ensolarado do Oeste ao Litoral Sul e na Grande Florianópolis, com algumas nuvens no Vale do Itajaí e norte do estado. A partir da tarde mais nuvens no Litoral Norte.
Temperatura: em elevação no decorrer do dia, mas baixa ao amanhecer, com formação de geada nas áreas altas do Planalto Sul.
Vento: nordeste, com variações de leste no Vale do Itajaí e Litoral Norte, fraco a moderado.
Sistema: alta pressão ou massa de ar frio e seco.


Fonte: Epagri/Ciram

Trabalho híbrido pode piorar qualidade do sono, diz pesquisador



A tendência da adoção definitiva do modelo híbrido de trabalho, aquele que alterna entre as atividades presenciais com o home office pode gerar dificuldades para o sono regular das pessoas e até aumentar ou provocar insônia. Segundo pesquisadores do Instituto do Sono, esse modelo de trabalho traz um desafio adicional, que consiste na mudança de horário entre os dias de atividades presenciais com home office. Enquanto nos dias de trabalho presencial, a pessoa precisa de mais tempo entre acordar e chegar ao posto de trabalho, ao ficar em casa é possível estender as horas de sono.

Além de quebrar a rotina do horário de dormir e acordar, o trabalho híbrido pode estragar a qualidade do sono pelo fato de que trabalhando em sistema remoto, as pessoas dividem seu tempo em casa entre trabalho, estudos dos filhos e rotina doméstica, dividindo a jornada de oito horas ao longo do dia para conseguir realizar todas as tarefas, hábito já observado no período da pandemia, quando o trabalho estava sendo desenvolvido só remotamente. “E as empresas flexibilizaram o trabalho que não tiveram mais receio de mandar um e-mail à meia-noite, esperando resposta”, disse o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires.

De acordo com ele, para manter uma boa qualidade do sono, o indivíduo precisa seguir uma rotina com horários determinados para lazer, trabalho, alimentação e descanso e não seguir esses hábitos pode resultar até mesmo em reflexos negativos para o sistema imunológico. “É como se o nosso cérebro precisasse de pistas para entender quando chega hora de dormir e a hora de acordar”, comenta.

Segundo Pires, nos dias de home office, o trabalhador pode até dormir um pouco mais porque não precisará enfrentar o trânsito para chegar ao trabalho, mas é importante que inicie e encerre o expediente nos mesmos horários. “Esse esquema dará certo se a corporação zelar pela saúde mental do colaborador e o profissional não abrir mão do seu sono para aumentar a produtividade. Mesmo porque é uma utopia trabalhar até as 23 horas e achar que às 23h05 estará dormindo”.

Ele destaca que outro desafio para o trabalho híbrido é ter em casa um ambiente de trabalho adequado para não prejudicar a saúde e manter a rotina. Aqueles que já têm tendência à insônia precisam manter a regularidade do trabalho e dos hábitos saudáveis, porque qualquer alteração mínima pode piorar o quadro. "É preciso ter um regramento para ver se essa pessoa que está se dispondo ao trabalho híbrido consegue realmente se adequar isso. A ideia é a de que pessoas que não conseguem, prefiram o trabalho no escritório porque se a rotina incerta prejudica o sono, estar no escritório pode ser menos prejudicial”.

Pires ressaltou ser necessário que trabalhador e empresa negociem a forma mais confortável para que a produtividade se mantenha, mas a disponibilidade para isso varia de acordo com a ideologia da direção. "Há empresas que têm uma visão mais tradicional e não aceitam que o funcionário escolha seu horário de trabalho. A flexibilização é importante porque há pessoas com tendência fisiológica de acordar e dormir mais tarde, como há aquelas que acordam e dormem mais cedo. São as pessoas matutinas e as vespertinas. Isso é uma variação normal".


Trabalho remoto e insônia

A pandemia de covid-19 gerou pandemia de insônia, 
diz Pires - Marcello Casal jr/Agência Brasil


Segundo Pires, a pandemia de covid-19 gerou outra pandemia, a de insônia, com pelo menos 60% das pessoas tendo seu sono prejudicado seja por conta da ansiedade devido à crise sanitária ou pelas alterações de rotina. A princípio a percepção era a de que o trabalho em casa poderia auxiliar as pessoas a dormirem melhor, porque teoricamente elas poderiam escolher seus horários de trabalho e não gastariam tempo de deslocamento, o que não ocorreu.

"Uma coisa é trabalhar em casa porque escolheu isso, outra é ter quer trabalhar porque foi imposto, sabendo que não tenho ambiente adequado e que tenho que ficar trancado, assim como meus filhos que não podem ir para a escola. Não foi um trabalho remoto adequado. Isso alterou a rotina e o sono perdeu espaço porque o trabalho em casa sem regra picotou e estendeu a jornada de trabalho, que ficou sem hora para terminar".

Um dos principais problemas para o sono é quando se leva o trabalho para o quarto, principalmente para quem tem insônia, porque para o sono natural e de qualidade acontecer é preciso que o cérebro desacelere aos poucos. Trabalhando até antes de dormir, leva-se tudo isso para a cama e no momento em que o cérebro deveria desacelerar a pessoa está levando o stress que o reacelera, gerando uma reação parecida com a de stress pós traumático, disse.

"Se eu comecei a levar o celular para a cama e comecei a estressar, com o tempo meu cérebro vai associar a minha cama com um ambiente de stress. No passado eu deitava na minha cama e o sono já vinha porque aquilo era um ambiente de relaxamento, agora não", explicou.

Pires disse que nenhum tipo de sono induzido é recomendado e que, apesar de sono ser um processo cerebral complexo, é preciso que aconteça naturalmente. Por isso é necessário entender que o sono deve ser uma prioridade na agenda e que a pessoa não seja privada de sono. "Se eu entender que quero dormir por volta das 22h, devo entender que a partir das 20h eu já tenho que começar a desacelerar. O sono tem que ser permitido e natural".


Piora do sono

Uma pesquisa do Instituto do Sono revelou que 55,1% apresentaram piora do padrão de sono durante a pandemia de covid-19, período no qual predominou o trabalho remoto. Além do aumento das preocupações, a mudança de rotina foi um dos motivos mencionados pelos mais de 1.600 participantes do levantamento, que citaram ainda o medo de adoecer, a insegurança financeira e a distância da família e amigos.

Segundo dados do o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), na fase mais aguda da pandemia, 11% dos brasileiros aderiram ao trabalho remoto, totalizando de 8,4 milhões de pessoas em 2020. Deste percentual, 63,9% eram da iniciativa privada, dos quais 51% eram ligados à educação, 38,8% ao setor financeiro e 34,7% a atividades de comunicação.
Dicas para assegurar uma boa noite de sono

- Mantenha uma rotina: estabeleça horários para o sono, alimentação, exercícios físicos, lazer, trabalho e atividades com a família.

- Arranje um lugar específico para trabalhar: procure um local da casa para desempenhar suas funções profissionais. Se possível, evite escolher o quarto. É importante que o cérebro associe o quarto como um ambiente ao descanso e tranquilidade, não a uma atividade estressante.

- Não leve o notebook ou celular para cama: o excesso de interatividade e a luz das telas desses aparelhos atrapalham o sono.

- Desacelere antes de dormir: pelo menos uma hora antes de se deitar faça uma atividade relaxante: tome banho, leia, ouça música, faça meditação ou qualquer outra atividade que ajude a desacelerar.

- Evite alimentos pesados e bebidas com cafeína: faça refeições leves até duas horas antes de deitar. Não tome café, energéticos e chá preto e outras infusões que contêm cafeína à noite.

- Exponha seu corpo à luz pela manhã: abra as janelas, caminhe pelo jardim ou pelo quintal. Assim você mostra ao seu cérebro que é dia e, portanto, hora de trabalhar.

- Conheça seu cronotipo: o ciclo circadiano, que compreende vigília e sono, dura cerca de 24 horas. Cada pessoa tem seus horários de preferência para dormir e acordar. O cronotipo é o nosso perfil de preferência circadiana.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 24 de outubro de 2021

Trabalhadores/as da educação defendem um Plano de Carreira que respeite a categoria


Reunidos na última quarta (20/10) em Florianópolis na Assembleia dos/as Trabalhadores/as da Educação Pública Estadual, a categoria do magistério catarinense debateu sobre o projeto do Plano de Carreira apresentado pelo Governo do Estado na Assembleia Legislativa. Em unidade a categoria definiu ações para cobrar um Plano que respeite as diretrizes de carreira e o Piso Salarial Profissional Nacional.

Os/as trabalhadores/as da educação tem uma luta histórica em defesa da valorização e compreendeu que a proposta apresentada pelo Governo do Estado, não contempla as reivindicações da educação e não promove a descompactação da tabela salarial. Além desta pauta, outras ações foram pensadas na luta contra a municipalização das escolas e contra a PEC 32, que significa a destruição dos serviços públicos.

Após a assembleia, um ato foi realizado pelas ruas do centro de Florianópolis com destino a sede da Secretaria Estadual de Educação (SED), onde a categoria pode manifestar seu descontentamento com as ações tomadas pelo governo catarinense em relação à educação.

O SINTE/SC segue vigilante e em luta, sempre em diálogo democrático com sua base e em busca de valorização para a sua categoria. Começaremos uma grande campanha de mídia e pressão aos/as deputados/as estaduais, para que garantam uma valorização respeitosa a quem dedica sua vida para à educação pública de Santa Catarina. Sabemos que o governo possui recursos e pode garantir a valorização de todos/as os/as trabalhadores/as.

Conheça os principais encaminhamentos da Assembleia Estadual do SINTE/SC:

- Defesa de uma tabela salarial que respeite as diretrizes de carreira e o Piso Salarial Profissional Nacional, de acordo com o que estabelece a lei 11.738/2008, ao contrário da proposta apresentada pelo governo do estado, que não contempla estas reivindicações e não promove a descompactação,

- Continuar exigindo a descompactação da tabela salarial, com forte mobilização para participação da Assembleia Estadual,

- Unificação da luta salarial com as demais categorias do serviço público estadual,

- Realização de uma campanha contra o Governador Moisés, denunciando todos seus ataques ao magistério, (reforma da previdência, aprofundamento do achatamento salarial, novo Ensino Médio Empresarial, contra a municipalização, reajuste do auxílio alimentação...)

- Intensificação e estadualização da luta contra a municipalização,

- Denunciar para a categoria e sociedade, os/as deputados/as que aprovaram a reforma da previdência proposta pelo Governador Moisés,

- Mobilizações nos escritórios regionais e bases eleitorais dos deputados/as;

- Realização de encontros regionais de aposentados, como forma de fortalecer a mobilização

- Intensificar a luta contra a PEC 32 e participação em todas as atividades organizadas pelas Centrais Sindicais e/ou Fórum dos Servidores,

- Campanha contra os ataques a liberdade de ensinar,

- Defesa de formação continuada promovida exclusivamente por universidades públicas

Fonte: Sinte SC

Vacina de reforço tem eficácia de 95,6%, diz Pfizer-BioNTech


Uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech é eficaz em 95,6% dos casos sintomáticos da doença, mostra estudo feito pelos dois laboratórios e publicado hoje (21).

O ensaio clínico de fase 3, realizado em "10 mil pessoas com mais de 16 anos", demonstra "eficácia de 95,6%" e um "perfil de segurança favorável", de acordo com comunicado.

"São os primeiros resultados de eficácia de um ensaio amplo para testar o reforço da vacina contra a covid-19", disseram as duas empresas.

O estudo foi feito no período em que a variante Delta se tornou a principal a circular.

"Esses resultados demonstram, mais uma vez, a utilidade dos reforços para proteger a população contra a doença", afirmou Albert Bourla, diretor-geral da Pfizer, citado no comunicado.

A idade dos participantes ficou em torno dos 53 anos.

Os resultados serão submetidos às autoridades de regulação "logo que seja possível", acrescentaram as fontes.

Vários países já autorizaram a administração de uma dose de reforço contra o novo coronavírus para estimular a imunidade das pessoas vacinadas, que costuma baixar ao fim de vários meses, conforme estudos.

Nos Estados Unidos, os peritos da Agência de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) defenderam, no final de setembro, uma terceira dose da Pfizer/Biontech para determinadas populações de risco, como os maiores de 65 anos.

"Os dados disponíveis sugerem imunidade em baixa em algumas populações inteiramente vacinadas", justificou a chefe interina da FDA, Janet Woodcock.

Na Europa, a Agência dos Medicamentos (EMA) aprovou, no início do mês, de forma mais ampla, o princípio de uma terceira dose da Pfizer/Biontech para os maiores de 18 anos, deixando aos estados a escolha mais precisa sobre as populações elegíveis.

A França, por exemplo, começou a administrar essa dose de reforço a alguns grupos da população: aos mais idosos (seis meses após a vacinação) e a pessoas com sistema imunológico frágil.

Outros governos estão indo mais longe: em Israel, a terceira dose está disponível a partir dos 12 anos de idade, cinco meses após a vacinação.

O tema da terceira dose reacendeu, entretanto, a questão das desigualdades entre países ricos e pobres, quando o acesso à primeira dose da vacina continua muito limitado em algumas regiões do mundo, especialmente na África.

Em Portugal, depois de o país ter atingido a meta de 85% da população totalmente vacinada, em 9 de outubro, está sendo administrada a terceira dose da vacina contra a covid-19, com prioridade para idosos com 80 anos ou mais e moradores de abrigos que necessitam de cuidados contínuos, abrangendo, nesta fase, as pessoas com 65 anos ou mais.

Na segunda-feira, foi iniciada a aplicação simultânea das vacinas contra a gripe e a covid-19 em Portugal continental, com a previsão de vacinar cerca de 2 milhões de pessoas.

Fonte: Agência Brasil

Desigualdade deve levar pandemia de covid-19 a ‘se arrastar por 2022’


A pandemia de covid-19 segue recheada de incertezas. Enquanto cientistas alertam para perigos de retomada a partir do fim de medidas protetivas, pairam riscos do surgimento de novas variantes. Especialmente com o vírus circulando de forma intensa e descontrolada em boa parte do mundo. Também impacta no cenário da pandemia a desigualdade vacinal extrema entre países ricos e pobres. Diante dos fatos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a crise vai “facilmente se arrastar profundamente em 2022”.

A OMS reforçou as críticas sobre a mercantilização das vacinas que deixa boa parte do mundo desassistida, enquanto mais de 70% das doses aplicadas foram em cidadãos dos 10 países mais ricos do mundo. Por exemplo, o continente africano vacinou totalmente apenas 5% de sua população. Essa média fora da África é de 40%. Mesmo o consórcio Covax Facility, criado pela OMS para entregar vacinas para os países mais pobres, não deve alcançar 30% de sua meta de 2 bilhões de doses. Até o momento, foram entregues menos de 371 milhões.

“Nós realmente precisamos acelerar, ou sabe o que vai acontecer? Esta pandemia vai durar mais um ano do que precisa. Posso dizer que não estamos no caminho certo”, disse Bruce Aylward, alto diretor da OMS, em reportagem da BBC News. Ele reforçou que países com ampla disponibilidade de vacinas devem realizar uma “moratória” sobre a aplicação das terceiras doses. A ideia da organização é de vacinar, ao menos, 10% de todos os países antes que doses de reforço sejam aplicadas em pessoas sem comorbidades ou imunossuprimidas. Assim, o maior desafio para a superação da pandemia é a desigualdade.


Desigualdade chave

Em outro comunicado realizado hoje (21) o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, apontou para a lentidão na vacinação dos profissionais da Saúde no mundo, além de ampla desigualdade. De acordo com levantamento da entidade, apenas dois em cada cinco trabalhadores estão completamente imunizados. O mesmo estudo indica que morreram de 80 mil a 180 mil profissionais desde o início do surto, em março de 2020. A grande margem de erro tem relação com a subnotificação de alguns países, como é o caso do Brasil, que não adotou uma política pública em nível federal de combate ao vírus. Ao contrário, o governo do presidente Jair Bolsonaro desdenhou das mortes e minimizou os vírus, além de ser acusado de diversos crimes na condução da crise.

A OMS insistiu que esse grupo deve ser prioritário em todo o mundo no processo de vacinação. Adhanom ponderou que também existe ampla desigualdade regional em relação às mortes de profissionais de saúde durante a pandemia. “É óbvio que essa média esconde enormes diferenças entre regiões e setores econômicos. Na África, menos de 1 em cada 10 profissionais da saúde foi completamente imunizado, enquanto na maioria dos países de renda alta, mais de 80% estão vacinados com o esquema completo”, disse.

Fonte: RBA