Ontem (24), mais de 2 mil trabalhadores/as em educação reafirmaram a greve já decidida na última assembleia do dia 10/03. A greve foi o último recurso do magistério já que o Governo do Estado não apresentou nenhuma proposta ao Sindicato sobre o plano de carreira, quer retirar direitos e ainda ameaçou com processos administrativos os trabalhadores/as e lideranças sindicais.
Nas falas durante a assembleia, ficou claro que esta greve tem caráter de resistência pela manutenção dos direitos adquiridos com muita luta pela categoria.
A Executiva do SINTE vai encaminhar ofício ao Governador do Estado e Secretário de Educação com a pauta aprovada pelos trabalhadores:
1. Pagamento do reajuste integral do piso na carreira, retroativo a 01/2015 com descompactação da tabela salarial já,
2. Não a incorporação da regência e contra a meritocracia incluída na proposta de pagamento do “incentivo sala de aula”,
3. Manutenção dos níveis de Ensino Médio e Licenciatura Curta na tabela salarial, mantendo a paridade entre ativos e aposentados,
4. Rejeição da MP 198 e revisão da lei 456,
5. Reversão das demissões e o fim dos casos de perseguições, assedio e processos administrativos contra lideranças sindicais.
O SINTE reafirma que se coloca a disposição para abrir de fato um canal de negociação com o Governo do Estado para uma efetiva apresentação de propostas que possam nos levar a um resultado que contemple a garantia dos direitos do Magistério Catarinense.
Após a Assembleia os trabalhadores/as realizaram uma passeata pelas ruas do centro da capital com paradas em frente a ALESC e Secretaria da Educação, onde reiteraram sua pauta de reivindicações e anunciaram que vão para o enfrentamento pela não retirada de direitos da categoria. O término do movimento foi em frente ao Terminal Central de Florianópolis, TICEN, onde as lideranças falaram a população sobre o movimento de greve do magistério.
fonte:Sinte/SC
Fotos: Graciela Fell
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