Vereadores se mostraram preocupados com o crescente registro de consumo de drogas em escolas.
Em mais uma sessão sem apresentação de projetos por parte do executivo, a Câmara de Vereadores de Tangará realizou sua última reunião ordinária do mês de março na segunda-feira (23), novamente com destaque para os debates da palavra livre.
O vereador Pedro Magnagnagno comentou a respeito do atendimento no posto de saúde, afirmando que foi procurado por vários moradores do interior os quais se mostraram insatisfeitos com o modelo adotado para a distribuição de fichas para consultas. Segundo o vereador, os moradores do interior estão tendo que se deslocar de suas casas ainda pela manhã para conseguirem atendimento somente a tarde e isso gera transtornos para muitos deles, pois acabam perdendo o dia todo. Magnagnagno solicitou ainda um pedido de informação quanto ao número de médicos que estão prestando atendimento atualmente no posto de saúde e de que forma estão sendo feitos os atendimentos no interior, bem como quais são os locais e em que dias e horários.
A vereadora Zeila Albieiro colocou em debate um problema que atinge a sociedade como um todo e que está trazendo intranquilidade, inclusive em algumas escolas. Ele se refere ao crescente consumo de drogas por adolescentes e a incidência deste problema em algumas escolas. “A polícia está tendo que intervir quase que todos os dias em escolas para tentar coibir a venda e o consumo de drogas aqui na nossa cidade. Não podemos fazer vistas grossas para isto. A sociedade precisa reagir”, alertou.
A vereadora sugeriu o lançamento de uma campanha que pudesse envolver todos os segmentos da sociedade, especialmente o executivo, judiciário, ministério público e as polícias militar e civil. A intenção da campanha, segundo Zeila, é discutir abertamente o problema e buscar soluções. Ela pede também para que as pessoas denunciem, tanto o tráfico quanto o consumo de drogas, pois sem o registro dessas ocorrências as autoridades não conseguem fazer muita coisa. “Nós temos que fazer a nossa parte e denunciar para que este problema seja eliminado de nossa cidade. Somos um povo trabalhador e ordeiro, não podemos permitir isso”.
O Vereador Cesar Augusto Comachio aproveitou a palavra livre para pedir ao poder Executivo a realização de serviços de patrolamento na comunidade de Linha Bracatinga. Ele disse que foi procurado por moradores daquela comunidade, afirmando que o trecho encontra-se em péssimo estado de conservação.
A presidente da Câmara de Vereadores, Girlene Borssoi, também fez uso da palavra livre e pediu que fosse encaminhado um oficio à Secretária de Saúde, solicitando informações de como estão sendo feitos os atendimentos de pacientes do interior do município. Ela também comentou a respeito do consumo de drogas nas escolas e disse que a visita da Policia Militar é frequente em uma determinada unidade escolar. “Este assunto deve sim ser debatido com frequência e os pais devem ficar mais atentos quanto ao comportamento de seus filhos”, disse.
Outra questão levantada por Girlene é quanto aos informativos da prefeitura, os quais não estariam chegando ao legislativo. Encerrando o pronunciamento, a vereadora comentou sobre a Rua Nibal Martini que está há vários dias com um bueiro trancado e um morador chegou a colocar até na imprensa um pedido para que a prefeitura tome providências, mas até o momento da sessão o problema persistia.
LEGENDA: Zeila - “Nós temos que fazer a nossa parte e denunciar pra que este problema seja eliminado de nossa cidade”.
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Material publicado na íntegra conforme enviado pela assessoria da Câmara de Vereadores de Tangará
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