Presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), Mário Dal Zot FOTO: Fábio Queiroz/Agência AL |
O presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), Mário Dal Zot, afirmou ontem, durante o “Café com Conjuntura”, evento promovido pela Bancada do PT na Assembleia Legislativa, que a expansão da Petrobras durante os governos Lula e Dilma, aliada à mudança no regime de concessão para o de partilha e a destinação dos recursos para a educação ao mesmo tempo em que despertou grande interesse do mercado, provocou a ira da direita brasileira. Segundo ele, grupos políticos nunca aceitaram as mudanças no regime e só esperavam uma oportunidade, como a Operação Lava Jato , para apostar na queda das ações, na venda de ativos e no desmonte da empresa, com vistas a forçar uma privatização.
Para Zot, apesar do cenário ruim, que tem feito as ações da Petrobras sofrerem na bolsa, a empresa comemora um bom momento de resultados operacionais. “No ano passado tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil”, disse. A empresa tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil. “O recente recorde de produção de óleo na camada pré-sal, de 713 mil barris diários de petróleo demonstra a robustez das tecnologias aplicadas. Mas isso não foi notícia em nenhum grande jornal desse país, um fato que é motivo de orgulho para o Brasil e para nós, trabalhadores da Petrobras."
O sindicalista afirmou que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento atingiram R$ 10 bilhões em 2014 e tornou-se uma referência em nível mundial, já que não existia pesquisa para explorar o pré-sal. Zot ressaltou que é necessário enaltecer a importância da companhia para o desenvolvimento do Brasil. "Nessa época de tantas notícias negativas relacionadas à empresa, está na hora de dizer que ela não está quebrada. Lucra mais de R$ 2 bilhões por mês e investe mais de R$ 300 milhões por dia", falou.
Em relação à Operação Lava Jato, o presidente do sindicato exigiu seriedade nas investigações dos casos de corrupção e a punição dos culpados. "Temos visto muitas vezes o bandido confesso se tornando herói, sendo solto, sem nenhum bloqueio de bens. Enquanto isso, bloqueiam repasses da Petrobras para algumas empresas. O primeiro corte feito é nos salários e benefícios dos trabalhadores", disse Dal Zot. "Damos apoio no combate à impunidade, mas sem inviabilizar a Petrobras e as empresas que prestam serviços para a companhia", acrescentou.
*com informações da Agência AL
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