A classe dos transportadores se reuniu na última quarta-feira, 04, para estabelecer uma pauta de reivindicações para os profissionais do sul. Para eles, está complicando a situação de manter a frota de caminhões. Transportadores estão bom uma série de dificuldade e descontentamento.
Segue a nota oficial:
Impossível suportar o elevado custo para manter a frota de caminhões na estrada. Este é o resumo da situação das empresas de transporte de cargas que atinge violentamente também o Sul do País. Sindicatos e transportadores de regiões dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul debateram o assunto em Chapecó. Posição definida foi tomada para reverter as comprometedoras instabilidades no setor.
A reunião organizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Chapecó - Sitran contou com a participação dos sindicatos da categoria econômica de Concórdia, Catanduvas, Videira (SC) e Toledo (PR), mais cooperativas de transportes de Concórdia, Itajaí (SC) e Marau (RS). Estão envolvidos ao movimento ainda, os sindicatos de Francisco Beltrão e Dois Vizinhos (PR) e uma cooperativa de Joaçaba (SC).
Nestes municípios, computando apenas os transportadores presentes ao encontro, circula uma frota de 12 mil caminhões transportando cargas para agroindústrias (o agronegócio é o principal tomador de serviços) e embarcadores. Há absoluta descapitalização das empresas, “fato que compromete fatalmente o setor de transportes”, lamenta o presidente do Sitran Deneraci Perin. Diante da delicada situação há generalizado e absoluto descontentamento. Os transportadores acumulam elevados prejuízos ao longo dos anos “situação que não pode continuar”, pondera o dirigente sindical. A posição tem o aval de todas as demais instituições.
No encontro de Chapecó, de onde saiu documento denominado “Carta dos Transportadores do Sul”, ficou firmado pacto de ação conjunta e unificada. Foi criada comissão para sensibilizar os embarcadores (empresas que utilizam os serviços dos transportadores) à promoção de aumento no frete em percentual de 14,11%. Estudos técnicos e econômicos mostram que esta é a defasagem que se arrasta há anos.
Além do ajustamento de valores do frete, o documento reivindicatório trata do pagamento de diárias, manutenção do percentual diferenciado na tarifa para caminhões com tecnologias distintas, política de reajuste das tarifas, carga e descarga de mercadorias sem ônus para o transportador. Outro forte pedido e a legitimidade das entidades sindicais como representantes negocias dos transportadores junto aos embarcadores. Os sindicatos pedem o apoio dos embarcadores para a rejeição do projeto de lei que objetiva a majoração das alíquotas substitutivas da Contribuição Previdenciária Patronal - CPP que incide sobre o faturamento (desoneração da folha). O movimento defende a manutenção da atual alíquota de 1% da contribuição sobre o faturamento.
Os transportadores encaminharam o documento aos embarcados em caráter de urgências, já nesta quinta-feira (5). A continuidade normal dos trabalhos do segmento está condicionada ao atendimento das demandas. Alertam que revés nos pleitos ou falta de contato para agendamento de reunião com a comissão negocial dentro de dez dias, poderão acarretar prejuízos aos serviços. Também motivará nova reunião das entidades para deliberar as próximas ações.
O SETCOM esteve representado pelo presidente Paulo Simioni, vice-presidente Tarcisio Vizzotto, diretor executivo Édiner Carissimi e supervisor do extremo oeste Hugo Walter.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sitran
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