Foto: Warley de Andrade/TV Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (25) que os relatos recebidos até agora sobre pessoas que foram reinfectadas com o novo coronavírus são muito raros. O primeiro caso documentado é de um homem em Hong Kong que contraiu o vírus duas vezes.
– De vez em quando, recebemos relatos anedóticos de pessoas que tiveram um teste negativo e depois positivo, mas não ficou claro até agora se isso é um problema com o teste em si ou se houve pessoas que realmente foram infectadas uma segunda vez – disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris.
Ela enfatizou que, em qualquer caso, as possíveis reinfecções mencionadas “representam um número muito, muito baixo”.
– Estamos diante de um caso documentado diante de mais de 23 milhões de casos confirmados – lembrou Margaret Harris.
A porta-voz disse ainda que é possível que outros casos apareçam, mas que isso “não parece ser uma ocorrência habitual”. Logo depois da fala da porta-voz, porém, a Holanda e a Bélgica relataram um caso de reinfecção, cada.
A OMS recebe diariamente os resultados das milhares de pesquisas que estão sendo feitas no mundo sobre diferentes aspectos da pandemia da Covid-19, entre elas, a relacionada à imunidade que uma pessoa gera quando já superou a doença.
– Precisamos entender o que isso significa em termos de imunidade e para isso, há muitos grupos que estão seguindo as pessoas, medindo seus anticorpos e tentando compreender quanto tempo dura a proteção natural – explicou Harris.
Ela disse que essa imunidade é diferente da produzida pelas vacinas, que provocam um estímulo imunológico muito preciso “e mais potente, e que dezenas de empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão tentando recriar em seus laboratórios para encontrar uma vacina contra o coronavírus”.
A duração da imunidade gerada pela vacina esperada só pode ser estabelecida após vários anos de monitoramento das pessoas imunizadas.
Fonte: Michel Teixeira
Com informações da Agência EFE
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