Entrega de colchões em Vargem Bonita. Foto: Divulgação / DCSC
O Governo do Estado, por meio da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), permanece dando suporte para os municípios atingidos pelos eventos climáticos severos no Meio-Oeste catarinense em agosto. De acordo com o último relatório divulgado pela DCSC, 38 defesas civis municipais relataram ocorrências, sendo que 30 municípios realizaram o registro no Sistema Integrado de Informações de Desastras (S2ID). Com base nos dados registrados, os prejuízos causados pelos tornados e pelo granizo ultrapassaram R$ 87 milhões.
Durante as tempestades, 63 pessoas ficaram feridas e uma morte foi registrada. Até esta quinta-feira, 27, 50 pessoas permaneciam desalojadas nos municípios de Tangará e Rio Negrinho. No total, 2.971 residências foram danificadas ou totalmente destruídas, atingindo 73.329 catarinenses. Os tornados registrados também destruíram estruturas públicas e privadas, como indústrias e postos de combustíveis.
A DCSC enviou 46.412 itens de assistência humanitária para os municípios que solicitaram apoio: Água Doce, Catanduvas, Ibicaré, Ireonópolis, Ponte Alta, Tangará e Vargem Bonita. O investimento representa mais de R$ 2 milhões. Foram disponibilizados colchões, kits de acomodação e limpeza, cestas básicas e telhas, produtos mais solicitados pelos municípios.
“O apoio do Governo do Estado vai continuar no processo de reconstrução de estruturas atingidas”, explicou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Jr. Segundo ele, a fase é de restabelecimento e reconstrução. Os municípios estão preparando planos de trabalho para o repasse de recursos para as obras necessárias.
Recorrência de eventos
O Estado de Santa Catarina fica localizado, segundo especialistas, no maior corredor meteorológico da América do Sul. Nos últimos anos a Defesa Civil Estadual foi estruturada para o enfrentamento dos eventos severos e atualmente é referência nacional. Da mesma forma, a resiliência dos municípios está sendo incentivada para preparar as cidades catarinenses para as mais difíceis situações.
“Temos que promover um trabalho integrado entre instituições públicas e privadas e também as entidades ligadas a construção e engenharia civil para incentivar novas técnicas construtivas e a utilização de matéria-prima mais resistente”, ressaltou João Batista.
A DCSC atualmente fomenta estas mudanças por meio do Projeto SC Resiliente, que atua junto aos municípios incentivando ações concretas de preparação.
Fonte: Secom SC
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