Joana* está exausta, Marilia* desenvolveu crises de pânico, Augusto* está afastado para tratamento psicológicos. Essa é a realidade de centenas de trabalhadores na educação estadual de Santa Catarina.
Além de enfrentar a adaptação dos novos formatos de ensinar que os trabalhadores da educação precisaram se adaptar, enfrentar o retorno das aulas presenciais a mando do governo, mesmo sem vacina, driblando o medo de se infectar pelo coronavírus, se já não bastasse tudo isso, a categoria ainda esta tendo que conviver com o assédio moral cada vez mais presentes dentro das unidades de ensino. É uma realidade chocante que tem adoecido os trabalhadores e tem aumentado muito durante a pandemia.
É inaceitável que quadros de direções e coordenações, usem do seu posto de chefia para pressionar, ameaçar e assediar os trabalhadores. A educação é um espaço de democracia e construção coletiva, e o mínimo que se exigem das pessoas responsáveis pela educação pública, é que tenham respeito mútuo a seus trabalhadores e crie um ambiente acolhedor e saudável para o trabalho.
O Sinte tem atuado diretamente em cada denúncia, conversando com os envolvidos e, alguns casos, tem levado para encaminhamentos jurídicos através dos advogados da entidade. Se você sofre com assédio, denuncie para o Sinte.
A Secretaria de Saúde dos Trabalhadores em Educação do Sinte prepara uma grande ação contra o assédio moral e pela garantia de condições saudáveis de trabalho. Não vamos aceitar ataques e desrespeito com quem se dedica a educar em nosso estado.
*Personagem fictício
Fonte: Sinte-SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário