A Secretaria de Estado da Saúde (SES) repassou aos municípios de Santa Catarina nesta quinta-feira (20) uma nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde que dá novas diretrizes para a vacinação em grávidas e puérperas. A orientação serve apenas para aquelas mulheres que receberam doses da AstraZeneca/Fiocruz.
A imunização deste grupo prioritário havia sido suspensa por suposto risco de efeitos colaterais há alguns dias. A polêmica iniciou após a morte de uma grávida no Rio de Janeiro que havia recebido o imunizante da AstraZeneca. Na sequência, o Ministério da Saúde orientou que a vacinação para estas mulheres seguisse apenas com doses da Coronavac ou da Pfizer.
A nova orientação é destinada para as mulheres que receberam a primeira dose da AstraZeneca e aguardam para a segunda aplicação. Segundo a nota técnica, a nova dose só deve ser aplicada após o puerpério. Ou seja, 45 dias após o parto, independente de quando foi a primeira aplicação.
O intervalo recomendado para essa vacina era de 12 semanas. Grávidas ou puérperas que receberam doses da Coronavac ou Pfizer devem cumprir o intervalo previsto, segundo o Ministério.
De acordo com a pasta, mais de 15 mil grávidas foram imunizadas com a AstraZeneca no país e não há outros registros de supostos efeitos colaterais. A reação da mulher morta no Rio de Janeiro - uma trombose - é tratada como caso raríssimo e ainda está sob investigação.
O Ministério reforça que a possibilidade de morte pela Covid-19 é 20 vezes maior na comparação com eventuais efeitos colaterais.
Fonte: RCN
Imagem: Pixabay
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