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Policiais civis de Santa Catarina paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (13) em protesto contra o governo do estado que não tem dialogado com a classe. De acordo com Juliano Predini, vice-presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), o descaso do governo com os policiais civis que estão com os salários defasados, promoções atrasadas, efetivo reduzido e, a não aplicação da data-base, são alguns dos motivos do movimento. Além disso, o sobreaviso não remunerado e a extinção da carreira de Escrivão de Polícia Civil desmotiva a categoria.
A paralisação que iniciou às 08h e se estende até às 18h desta quinta-feira, pode voltar a se repetir caso o governo não chame a categoria para conversar. “O prazo limite para alteração no projeto aprovado no ano passado, que descontentou a categoria, encerra dia 05 de abril e o governo não acenou com nada”, justificou Pedrini, que informou que o sindicato poderá organizar manifestações e a volta da operação CQC, presença de policiais nos eventos onde o governador estiver.
Segundo Pedrini, a adesão na delegacia de comarca em Joaçaba é de 100%. Na delegacia regional apenas estagiários e contratados estão trabalhando. No Oeste 90% dos policiais cruzaram os braços e no litoral 70%. “Resultado muito bom, por ser uma paralisação relâmpago”, avaliou o vice-presidente do Sinpol.
Apenas casos de emergência estão sendo atendidos:
- Homicídio;
- Tentativa de homicídio;
- Suicídio;
- Roubo seguido de morte;
- Sequestro e cárcere privado;
- Estupro;
- Desaparecimento de pessoa;
- Furto/roubo de veículo;
- Recuperação de veículo furtado/roubado
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