sexta-feira, 2 de junho de 2017

REGIÃO: Joaçaba decreta situação de emergência por causa das chuvas


Os transtornos e estragos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias levaram a Prefeitura de Joaçaba a decretar na tarde desta quinta-feira (01), situação de emergência. O decreto serve para que a administração consiga de forma mais ágil atuar na resolução dos problemas registrados. A assinatura do documento aconteceu em uma coletiva de imprensa que reuniu a defesa civil e ainda outros representantes da administração.

“Foi analisada a questão da malha viária, que ficou bastante prejudicada, e a questão das encostas, por isso se decidiu pelo decreto que é em nível municipal e não precisa homologação do Estado, homologação essa que só serviria para se tentar recursos a nível estadual, o que não é necessário neste primeiro momento, tendo em vista que a recuperação não será de grande vulto e o município possui recursos. Então isso é apenas para que o município possa dar uma resposta mais rápida para a população”. Explicou Maikel Patrzykot, procurador Jurídico do município.


Um levantamento feito no município apontou a quantidade de chuva de 252 milímetros nos últimos sete dias, sendo, nas últimas 76 horas 136 mm e nas últimas 48 horas 106 mm. Já o nível do Rio do Peixe, segundo dados do SIMAE, atingiu o ápice na tarde da quarta-feira, com 6,26m. Diante disso, os problemas causados pela chuva, de acordo com Luci Herberle, coordenadora da defesa civil, foram os seguintes:
5 deslizamentos consideráveis com interdição de vias. Na Rua Sergipe, local que estava interditado pelo mesmo motivo há mais de um ano. Na rua Augusto Albugeri, com um deslizamento considerável. Na SC 150, com queda de árvores no qual toda a via chegou a ficar interditada e posteriormente houve a desobstrução. Na Linha Ficagna, interior do município, e na na Rua Antônio Nunes Varela e Diamantina Alves Pires, que dá acesso aos bairros Vila Cordazzo/Aeroporto e Vila Cordazzo/João Pires, sendo que tanto essa como a Augusto Albugeri sem previsão de liberação.
Remoção de 6 famílias da Rua Sergipe, que já haviam sido retiradas do local após o deslizamento em 2016, mas que acabaram voltando.
Remoção de uma família no bairro Nossa Senhora de Lourdes
Remoção de uma família na Vila Cachoeirinha
Remoção de uma família residente próximo da empresa Renault, afetada pelas águas do Rio do Tigre.
Duas pontes interditadas: a que fica ao lado do parque municipal e outra perto da empresa Bonato Couros. Ambas já liberadas.

Houve ainda, segundo a defesa civil, ocorrências isoladas como alagamento por enxurrada ou entupimento de boeiros e quedas de árvores. Sendo que a equipe também fez monitoramento em pontos como avenida Caetano Branco e na Ilha, que são propensos a alagamentos caso o Rio do Peixe viesse a sair da caixa.

Como a previsão é de chuva também para a próxima semana, a defesa civil e equipes da prefeitura continuam monitorando a situação da cidade. “Primeiro a prevenção e depois sim da atuação para regularização dessas áreas que foram afetadas”, finalizou Maikel Patrzykot procurador jurídico do município.

fonte: EderLuiz

Nenhum comentário:

Postar um comentário