terça-feira, 31 de agosto de 2021

Sem vacinação, chegada da delta nas salas de aula traz grandes riscos, alertam pesquisadores


Crianças da rede pública municipal voltaram às aulas no mês de julho; ainda não há previsão de vacinação para essa faixa etária - Pedro Menezes/Secretaria Estadual de Educação


No último dia 19 de agosto o The Intercept Brasil publicou uma entrevista realizada pela jornalista Nayara Felizardo com o biólogo Lucas Ferrante e o analista de dados Isaac Schrarstzhaupt. Ambos alertam para o risco de aumento da mortandade entre crianças e adolescentes causada pela chegada da variante delta (indiana), encontrando um cenário de retorno das aulas presenciais e baixa taxa de vacinação entre crianças e adolescentes. Em Pernambuco, centenas de milhares estão em salas de aula sem previsão de vacina.

A cepa, que já chegou a mais de 130 países, se mostra mais transmissível que as demais. Por enquanto mais de 90% dos casos em Pernambuco são da variante gama (brasileira). Mas casos como o dos Estados Unidos e do estado do Rio de Janeiro, onde a variante delta cresce rapidamente, apontam para a prevalência da variante indiana sobre as demais cepas. Nos EUA o número de casos em crianças não vacinadas (até 12 anos) tem crescido no mesmo ritmo dos casos em adultos.


Em Pernambuco foram detectados 10 casos da delta até o meio de agosto (ou 5,5% dos 148 casos analisados). Considerando que o total de novos casos semanais no período em questão estava em torno de 2.400 casos, pode-se estimar que na primeira quinzena de agosto já havia mais de 140 casos da variante delta circulando no estado, com chances de este número ser consideravelmente maior, visto que os casos detectados (submetidos a teste) também são uma fração do total.

A dupla de pesquisadores critica que os “governos estão tentando normalizar o número de mil mortes diárias”. Ferrante e Schrarstzhaupt alertam que, apesar de o Brasil ter assistido por algumas semanas a uma queda acentuada no número de novos casos e mortes, esta queda está “desacelerando”, o que aponta para uma estagnação, que – se medidas restritivas não forem tomadas – será seguida de uma nova alta de casos.

Com prevalência da variante gama, menos transmissível que a delta, o estado de Pernambuco já registrou, de março de 2020 a agosto de 2021, um total de 607 mil casos de covid-19, sendo 553,8 mil (91,3%) de casos leves e 53,2 mil (8,7%) casos graves (SRAG), que resultaram em 19.370 mortes (3,2% do total de casos). Esses são os números da população geral.

Ao fazermos o recorte por idade, observamos que entre crianças as chances são menores de desenvolver casos graves ou resultar em morte. Entre adolescentes é ainda mais raro. Nas crianças de zero a 9 anos de idade foram registrados 18.948 casos, sendo 95,9% leves e 785 (4,1%) casos graves, que resultaram em 70 mortes (0,4% do total de casos nessa faixa etária).

Na faixa de 10 a 19 anos foram registrados 34.834 casos de covid-19, sendo 98,8% leves e 408 (1,2%) casos graves, que resultaram em 43 mortes (0,1%). No Brasil já foram registradas mais de 2.500 mortes de crianças e adolescentes por covid-19.

Esses números, no entanto, referem-se a um período de um ano com as escolas fechadas. Mas desde abril as escolas privadas (tanto de ensino infantil, como fundamental e médio) voltaram às atividades. No mesmo mês a rede pública retomou as aulas para o ensino médio. No mês de julho foi liberado o retorno das aulas presenciais nas redes municipais (educação infantil e ensino fundamental). A reabertura coincide com a chegada da variante Delta no estado, detectada pela primeira vez no mês de julho.

Apesar de correrem menos riscos de desenvolverem casos graves, as crianças e adolescentes têm o mesmo potencial de transmissão que os adultos, o que pode levar a um surto da variante Delta, a mais transmissível. Quanto maior o surto, maior a quantidade de mortes. A rede estadual de educação conta com 544,6 mil adolescentes matriculados. Há ainda centenas de milhares matriculados nas redes municipais. Só no Recife são 92 mil alunos e 5,4 mil professores espalhados em 320 escolas.

As vacinas utilizadas no Brasil, se tomadas as duas doses, todas reduzem consideravelmente o risco de desenvolver casos graves de covid-19, mesmo da Delta. Mas as vacinas ainda não estão liberadas para crianças menores de 12 anos. Os laboratórios ainda estão fazendo testes para medir a segurança da vacinação para este público. Os resultados podem levar meses até serem publicados.

Até 30 de agosto Pernambuco contabilizou 2,25 milhões de pessoas (23,3% da população) completamente vacinados, além de 3,22 milhões (33,3%) vacinados apenas com a 1ª dose. Como o Ministério da Saúde ainda não liberou a vacinação para crianças, o número total de pernambucanos elegíveis para a vacina é de 7,28 milhões (75,3% da população total do estado).

Entre os não imunizados a maioria é de crianças e adolescentes. Até o fim de agosto foram apenas 27,9 mil adolescentes (de 12 a 17 anos) vacinados, todos no grupo que tomou apenas uma dose. Nenhum adolescente no estado completou cronograma vacinal. Dos 9,67 milhões de residentes no estado, ainda restam 4,2 milhões (43,4%) sem qualquer dose de vacina. Destes, cerca de 2,39 milhões têm idade até 12 anos (24,7% da população) e não têm previsão de serem vacinados. Sem vacina, é preciso controlar a transmissão por outros meios.

Os pesquisadores destacam o exemplo da Austrália, país que está com uma vacinação mais lenta que o Brasil, mas que tem conseguido conter o número de transmissão e de mortes através de medidas restritivas. A dupla menciona um estudo publicado na revista Science apontando o fechamento de escolas como segunda medida mais eficaz para conter a transmissão (a mais eficaz de todas é restringir reuniões a no máximo 10 pessoas).

Eles avaliam que a solução é não enviar as crianças e adolescentes à escola nesse momento, mas aguardar um pouco mais o avanço da vacinação e a consolidação de um baixo nível de transmissão local. Schrarstzhaupt e Ferrante também alertam que ainda estamos aprendendo sobre as sequelas da covid, de modo que “permitir um alto número de crianças contaminadas é correr risco de produzir uma geração com sequelas”.

Fonte: BDF

Desemprego atinge 14,4 milhões. Trabalho precário cresce. Renda cai


São Paulo – A taxa de desemprego ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2021. Apesar da leve queda (de 0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre anterior, o índice subiu 0,8 ponto sobre o mesmo período em 2020. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo IBGE, estima em 14,4 milhões os brasileiros desempregados. Segundo o instituto, o país fechou o período de abril a junho com taxa média de ocupação de 49,6%. Portanto, menos da metade da população em idade para trabalhar tem uma ocupação atualmente.
Evolução da taxa de desocupação segundo a Pnad contínua. Fonte: IBGE

Entretanto, o trabalho informal aumentou mais do que o emprego com carteira assinada. Há um ano eram 30,8 milhões, enquanto agora são 35,6 milhões. Essa forma de ocupação (que inclui pessoas sem carteira e sem CNPJ) corresponde a 40,6% do total de ocupados, estimados em 87,8 milhões pelo IBGE. Enquanto aumentou em quase 5 milhões o número de brasileiros na informalidade, o de pessoas com registro em carteira no setor privado ficou estável, 30,5 milhões.
Pnad contínua: subocupação aumenta 34,4% e renda cai 6,6%

A pesquisa mostra ainda que os subocupados – aqueles que trabalham menos horas do que poderiam ou gostariam – alcançou o recorde de 7,5 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia no país 5,6 milhões de pessoas subocupadas, o indicador subiu 34,4%. O contingente de pessoas subutilizadas, aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, foi de 32,2 milhões.

Já o rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.515, um recuo de 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, segundo a Pnad contínua. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 215,5 bilhões.

Fonte: RBA

Transferência de veículos poderá ser feita por aplicativo

A Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo (ATPV) poderá ser feita por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), que guarda no celular os dados da carteira de motorista e do documento do veículo que esteja no nome do condutor.

A nova modalidade, lançada hoje (31), foi desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e poderá ser feita a partir de uma conta gov.br, a plataforma de serviços digitais do governo federal.

A ATPV é a versão digital do antigo Documento Único de Transferência (DUT). Segundo o Ministério da Infraestrutura, ao qual o Denatran é subordinado, até o momento a transferência eletrônica só está disponível para veículos que possuam documentos emitidos a partir de 1º de janeiro de 2021.

A operação usa a chamada assinatura eletrônica avançada, que dispensa o reconhecimento de firma em cartório, uma vez que o documento do veículo já está armazenado digitalmente no aplicativo da CDT.

Nessa primeira versão da assinatura eletrônica na CDT, será possível apenas realizar a venda de veículos por pessoas físicas para estabelecimentos comerciais integrados ao Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave).

“Por enquanto, a assinatura eletrônica da ATPV-e somente é possível se o Detran de jurisdição do veículo também estiver aderido ao sistema Renave, que integra os sistemas dos estabelecimentos às bases de dados do Denatran e da Receita Federal. Por enquanto, fazem parte do Renave os Detrans de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso”, informou o ministério.

De acordo com o ministério, essa nova modalidade elimina a necessidade de despachantes, cartórios e outros intermediários, uma vez que o sistema vai possibilitar a transferência eletrônica de propriedade, com escrituração eletrônica de entrada e saída de veículos do estoque das concessionárias e revendedoras.

Na prática, assim que o estabelecimento avisar, pelo Renave, que a pessoa deseja transferir o veículo, o proprietário recebe um comunicado, na central de mensagens do aplicativo CDT, para fazer a assinatura digital no documento.

A autenticação da assinatura será feita por meio do login na conta gov.br, onde será verificada a identidade digital do proprietário. Os tipos de conta do gov.br permitidos para utilização da assinatura eletrônica avançada são os tipos Prata e Ouro.

O sistema também vai checar nas bases de dados do governo se existe algum impedimento para a transação. No caso de o veículo ser entregue para estabelecimento integrado ao Renave não será mais necessário realizar a comunicação de venda. Isto porque, uma vez que após o registro da entrada do veículo no estoque do estabelecimento comercial, todas as infrações de trânsito, a partir daquele momento, já serão autuadas sob a responsabilidade da loja que adquiriu o veículo.

Fonte: Agência Brasil

Deputado Padre Pedro baldissera recebe comitiva de São bernardinho



O Deputado Padre Pedro Baldissera recebeu nesta terça-feira, 31, o prefeito de São Bernardino, Dalvir Ludwig, acompanhado pela vereadora, Eli Almeida e do senhor, Nadir Almeida.

Durante o encontro foram discutidos questões referentes a projetos em andamento no município e as ações que devem ser feitas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Previsão do Tempo para esta Quarta-feira

                       



Terça-feira (31/08):

Tempo: sol e poucas nuvens no Oeste de SC, variação de nuvens do Meio Oeste ao Litoral e com chuva fraca na Grande Florianópolis e Litoral Norte.

Temperatura: com pouca elevação devido à nebulosidade e chuva na Grande Florianópolis e Litoral Norte e mais elevada no Oeste e Meio Oeste.

Vento: leste passando a nordeste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Sistema: alta pressão com centro sobre o oceano, altura do Sul do Brasil, causando circulação marítima no litoral de SC.

Fonte: Epagri/Ciram

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Fronteiras fechadas: o isolamento do morador do campo em tempos de pandemia


São Paulo – A covid-19 levou o Brasil à maior crise sanitária e hospitalar da história. Mais de 570 mil mortos, pessoas morrendo em casa sem atendimento médico, falta de apoio do Estado, inflação, insegurança alimentar, aumento da fome e da miséria. Enquanto a incerteza abate parte da população, a atenção do poder público e da imprensa se voltaram para as grande cidades, já que são grandes centros de disseminação do vírus. Por outro, os olhos parecem ter sido fechados para as consequências da pandemia no campo. Esta é a reflexão proposta pelas professoras do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Sônia Inês Vendrame e Luzia Sigoli Fernandes Costa no artigo intitulado “Covid-19 fecha a fronteira da cidade para o campo: narrativa sobre a vida na roça esquecida pela mídia e governos durante a quarentena”.

Nenhuma medida econômica adotada pelos governos incluía o homem do campo. Uma adequação da mensagem, nesse caso, se fazia necessária”, afirmam as pesquisadoras sobre a percepção de abandono dos trabalhadores rurais .


A covid-19 impactou de diferentes formas o campo, onde, de forma geral, as vidas já são acostumadas com certo grau de isolamento, mostra o artigo das professores. Na televisão, especialistas reforçam a todo momento o uso de máscaras. No campo, parece fazer pouco sentido para quem passa seus dias a cultivar a terra. Idosos, pais e mães, cujos filhos partiram para as cidades, seja para estudos ou em busca de outras opções de trabalho, sentiram como poucos o peso do isolamento, forçado pela quarentena.


Isolados

“Até o anúncio do isolamento social, a distância era minimizada pelas visitas sem hora marcada (…) A covid-19 trouxe uma mensagem diária sobre a presença da morte. A tela, como se fosse colonizadora, anunciava: ‘Você, que tem mais de 60 anos e sofre de pressão alta, é cardíaco e tem doenças respiratórias, será o primeiro a morrer’. E profetizava: ‘Olha, entre você com 60 e você com mais de 80, a prioridade da máquina (que ninguém sabia dizer qual era) vai para o mais novo’”.

O descaso geral do poder público também causou grande de confusão entre as populações fora dos centros urbanos. Enquanto o medo é justificado pela gravidade da pandemia, as mensagens recebidas eram controversas. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro adotou a lógica negacionista. “A dualidade aqui é entre a sabedoria médica – tão ausente nas comunidades rurais locais e, quando tida, respeitada com o rigor de quem crê que o médico sabe tudo – e o ditame da autoridade máxima. Bolsonaro, em rompantes delirantes, enfrentava a sabedoria da Ciência, e vociferava tentativas impróprias, até mesmo para quem não é presidente da República. O exemplo mais repugnante foi protagonizado ao reduzir a letalidade da bactéria e classificá-la como “gripezinha””.

Sem ajuda e apartados dos centros, a dúvida acerca da pandemia virou regra entre os do campo. “Encontrava-se, em jogo, à saúde do nonno (avô) e da nonna (avó), tão repetidamente alertada pela Organização Mundial da Saúde, mas também o emprego dos filhos, noras e netos palanqueados pelo presidente da República (…) Assim, de porteiras fechadas para o campo, a cidade, por vontade quase própria, foi abrindo o comércio lentamente. Se o supermercado pode, a mercearia também. Se o vizinho do lado abriu, abro também”. Assim, muitos filhos nas cidades grandes perderam, agora definitivamente, o contato com seus pais e avós, mortos pela peste.


Golpe duro

O fato é que a pandemia foi um golpe duro em toda a sociedade, urbana e do campo. Destruiu famílias, adiou sonhos, interrompeu vidas e trouxe uma avalanche de sensações negativas nunca antes experimentadas. Logo, é essencial incluir o sofrimento do trabalhador rural nas reflexões. “Outro aspecto a se considerar é como os próprios agricultores se sentem atualmente, como se estivessem do lado de fora do problema da pandemia. Os discursos midiáticos não os contemplam. Mas, ao mesmo tempo, eles se sentem pela nova dinâmica social que tão rapidamente se estabelecera”.

Para as pesquisadoras, essa inclusão deve ser enxergada para além de um exercício de austeridade entre os moradores dos grandes centros. Passa por um aprendizado sobre qual sociedade é idealizada em tempos menos austeros. “O mundo rural tem muito a ensinar sobre subsistência, resistência, solidariedade, cooperação entre vizinhos e familiares e estratégias de produção em pequenas escalas e estratégias de comercialização. E, assim, garantir o atendimento às necessidades do campo e da cidade”.

Fonte: RBA

Termina nesta terça-feira (31) prazo para microempreendedores regularizarem dívidas




Termina nesta terça-feira (31) o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) regularizarem o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. A partir de setembro, a Receita Federal enviará esses débitos para inscrição em Dívida Ativa da União para evitar a prescrição.

De acordo com o órgão, os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades trazidas pela pandemia de covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

O microempreendedor que tiver dívidas em aberto com a Receita Federal pode fazer o pagamento ou parcelamento acessando o Portal e-CAC. O passo a passo sobre o parcelamento também está disponível no Portal Gov.br.

De acordo com a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEIs registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o Brasil tem 1,8 milhão de microempreendedores nessa situação, que devem R$ 4,5 bilhões.

Para ajudar na regularização, a Receita Federal disponibiliza os núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), uma parceria com instituições de ensino superior que oferece serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEI e organizações da sociedade civil.

Durante a pandemia, também há núcleos operando de forma remota. Os locais de atendimento e os respectivos contatos estão disponíveis na página da Receita Federal.

Fonte: Agência Brasil

Profissionais de Saúde incapacitados pela covid podem ficar sem indenização

Trabalhadores da saúde foram levados a exaustão, 
junto com o sistema hospitalar - Joao Paulo Guimarães© / AFP


O pneumologista Ubiratan de Paula contraiu covid-19 em maio do ano passado e precisou ficar seis dias intubado. Ao todo, ele ficou 24 dias internado – 16 em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Fiquei afastado dois meses depois da alta. Eu não tinha força muscular para o trabalho, e a minha função pulmonar só normalizou depois de nove meses”, relata o médico do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Ubiratan tem 69 anos e levou três meses para recuperar o paladar e o olfato. Até hoje, testes em bicicleta e esteira mostram redução na capacidade de exercícios.

O relato do médico é apenas um exemplo da chamada “covid longa”, em que o coronavírus causa danos mais duradouros. Os mais comuns são fraqueza, falta de ar, dor de cabeça, desatenção, perda de memória, que levam a reflexos mais ou menos graves nas atividades laborais.

A discussão sobre os efeitos prolongados do novo coronavírus voltou à tona esta semana depois que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar as indenizações a profissionais de saúde que ficaram incapacitados ao trabalho pela covid.

Esse não é o caso de Ubiratan, mas de alguns de seus pacientes.

“Tem um que já vinha ao InCor consultar comigo antes da covid. Hoje em dia, ele precisa vir com acompanhante porque não consegue mais lembrar o trajeto”, exemplifica Ubiratan de Paula.

“Outros ficaram com a função pulmonar reduzida ou não conseguem mais realizar seu trabalho. Esses sintomas podem persistir por mais de um ano. Algumas pessoas tiveram eventos graves, como infarto do miocárdio ou AVC com sequelas graves, ou então uma fibrose que sobrou no pulmão.”

Segundo o relato do pneumologista, não é raro que esses problemas provoquem o afastamento de profissionais de saúde.

“Às vezes, temos até quatro afastados ao mesmo tempo, por 15 dias ou mais, e é difícil repor com profissionais experientes. Isso sobrecarrega muito a equipe, com pessoas trabalhando em mais lugares, com maior jornada de trabalho, aumentando a exposição à covid”, diz.

Estudos apontam que a “covid longa” afeta cerca de 10% dos pacientes. A gravidade das sequelas varia e, principalmente quando há comorbidade, podem durar a vida toda.

O que diz a legislação

A Lei 14.128, de março de 2021, determina que a União garanta compensação financeira de R$ 50 mil, em parcela única, a profissionais e trabalhadores de saúde que atenderam pacientes de covid e se tornaram “permanentemente incapacitados para o trabalho.” A mesma indenização se aplica “ou ao seu cônjuge ou companheiro, aos seus dependentes e aos seus herdeiros necessários, em caso de óbito.”

Bolsonaro excluiu esse trecho da lei no início do ano, mas o veto foi derrubado pelo Congresso.

Na última quarta-feira (25), o governo fez uma nova tentativa de barrar essa indenização. A ação enviada ao STF foi assinada pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco.

O argumento do governo é de que a aprovação do texto violou princípios constitucionais, uma vez que o tema seria de competência do Executivo. Outro problema apontado na ação é que não está prevista a fonte de custeio.

"O texto do referido diploma foi extremamente impreciso ao estabelecer os beneficiários da compensação financeira e as hipóteses que acarretariam o direito a essa indenização", acrescenta o texto.

A Lei 14.128 inclui profissionais da segurança, da limpeza, de setores administrativos, agentes comunitários e todos que se expuseram à covid em decorrência de seu trabalho na Saúde. Segundo o governo Bolsonaro, essa abrangência traz insegurança jurídica para a União.

Célia Medina, supervisora do programa Mais Médicos em São Paulo, acompanha de perto a realidade dos trabalhadores da saúde e defende o pagamento de indenização.

“Temos pessoas que, mesmo passada a fase aguda da doença, continuam por muito tempo sentindo fraqueza, dor no peito, problemas mentais, dificuldade de elaborar o pensamento, e também problemas emocionais. Depressão depois da covid, por exemplo, é muito frequente”, diz.

“E, muitas delas, por essas sequelas, acabam não tendo o rendimento necessário para sua sobrevivência.”

Garantir uma compensação financeira, segundo Medina, ajudaria a reduzir estragos na legislação trabalhista causados pelo atual governo.

“Há um número importante de pessoas que perdem seu emprego e, devido justamente à perda de direitos trabalhistas nesse governo, ficam jogadas à própria sorte. É muito importante que o STF não aceite esse veto do presidente”, diz.

A definição de “incapacitado para o trabalho” está sujeita à análise de um perito, e o pneumologista Ubiratan de Paula chama atenção para a necessidade de se aprimorar os processos de avaliação.

“É indispensável que haja uma adequação da Previdência Social sobre o reconhecimento da covid longa, já que muitas vezes os sintomas são subjetivos, e nem por isso são menos graves”, alerta.

“Problemas como a dificuldade de lembrar o trajeto do hospital, como eu citei, requerem testes específicos, e a Previdência precisa estar disposta a fazer essa adequação”, finaliza o médico do InCor.

A ação de Bolsonaro está sob análise da ministra Cármen Lúcia. Na última quinta (26), ela pediu mais informações ao governo federal para tomar sua decisão sobre o veto. A expectativa é de que haja uma definição sobre o caso nesta semana.

Fonte: Brasil de Fato

Previsão do Tempo para esta Terça-feira

                          

Terça-feira (31/08):

Tempo: sol e poucas nuvens no Oeste de SC, variação de nuvens do Meio Oeste ao Litoral e com chuva fraca na Grande Florianópolis e Litoral Norte.

Temperatura: com pouca elevação devido à nebulosidade e chuva na Grande Florianópolis e Litoral Norte e mais elevada no Oeste e Meio Oeste.

Vento: leste passando a nordeste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Sistema: alta pressão com centro sobre o oceano, altura do Sul do Brasil, causando circulação marítima no litoral de SC.                           

Fonte: Epagri/Ciram

Acidente com ambulância de Monte Carlo deixa três mortos


Por volta das 03h30 da madrugada desta segunda-feira (30), o Corpo de Bombeiros Militar de Curitibanos foi chamado para atender um grave acidente de trânsito. O fato ocorreu na Br-470, sentido a Campos Novos, próximo ao Recanto do Alemão.

Ao chegar no local foi constatado a colisão de uma Ambulância de pacientes do município de Monte Carlo, onde três pessoas estavam no veículo. O motorista, 49 anos, e dois caroneiros, 25 e 22 anos, todos já em óbitos.

A ambulância colidiu no caminhão com placas da cidade de Concórdia. O motorista de 40 anos, apresentava ferimento na face e permaneceu no local do acidente.

Após a remoção dos corpos pelo IGP e retirada dos veículos foi feito a limpeza da pista e deixado o local aos cuidados da P.R.F.


Fonte: RBV Rádios
Foto: Divulgação

Primavera será de pouca chuva no Oeste de Santa Catarina

Os meses de setembro, outubro e novembro serão de chuva abaixo da média na faixa que vai do Extremo Oeste ao Meio Oeste catarinense. Do Planalto ao Litoral a chuva deve ficar próxima à média histórica. É o que indica a previsão climática, elaborada pelo Fórum Climático, um conjunto de meteorologistas de várias instituições, coordenado pela Epagri, que se reúne mensalmente para discutir a previsão do clima para o próximo trimestre.


O boletim informa que no Oeste persiste a condição de chuva mal distribuída. Com mais nebulosidade e nevoeiros, o Leste de Santa Catarina deve registrar a ocorrência frequente de eventos de chuva, especialmente no Litoral e Vale do Itajaí. “Ressalta-se que eventos localizados, com totais significativos de chuva, podem ocorrer no Oeste e sobretudo no Litoral”, alerta o documento.

A previsão climática destaca ainda que aumentam no Estado as ocorrências de temporais com granizo e ventania durante os meses de setembro, outubro e novembro. Por vezes, a chuva ocorre com totais mais significativos, em curto intervalo de tempo. Por isso, a recomendação é acompanhar a atualização dos avisos meteorológicos na página e nas redes sociais da Epagri/Ciram.

Temperatura

Com relação à temperatura, a previsão é de que ela fique próxima da média climatológica no Litoral e acima da média do Extremo Oeste ao Meio Oeste de SC durante o próximo trimestre. Massas de ar frio são esperadas no restante do inverno, com formação de geada e temperatura negativa. Na primavera, sobretudo em outubro, podem ocorrer episódios de frio, com formação de geada e até temperatura próxima de zero, principalmente no Planalto Sul.

Nevoeiros seguirão frequentes no trimestre, associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade sobretudo no período noturno, madrugada e amanhecer. A área costeira do Estado deve ser atingida por nevoeiro marítimos mais densos e persistentes.

Médias históricas

Setembro e outubro fazem a transição do inverno para o verão, marcando historicamente o início do período de chuva com totais mensais elevados. A chuva nestes meses está associada à passagem de frentes frias, sistemas de baixa pressão e a Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM). Na segunda quinzena de novembro, as pancadas de chuva de verão, associadas à convecção da tarde, passam a ocorrer com mais frequência.

Em setembro os totais de chuva variam de 150 a 210mm no Oeste e Meio Oeste e de 110 a 170mm nas demais regiões. Outubro registra os volumes de chuva mais elevados do trimestre, variando de 210 a 280mm no Oeste e Meio Oeste e de 140 a 180mm nas demais regiões. Em novembro a chuva ocorre com totais de 130 a 180mm em média.

Ciclones extratropicais atuam no litoral da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil no trimestre. O fenômeno provoca ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca, o que representa perigo às embarcações.

O fenômeno La Niña deve persistir até o final de 2021.

Fonte: Secom SC

domingo, 29 de agosto de 2021

Vacinas contra a Covid-19 aplicadas em Tangará

 


Fonte: Assessoria de Imprensa

REGIÃO: Caçadorense sobe ao pódio da Paraolimpíada


É ouro! A primeira medalha do Brasil no atletismo nas Paraolimpíadas de Tóquio saiu com a participação de um caçadorense na noite desta quinta-feira, 26. Laurindo Nunes Neto guiou com perfeição o sul mato-grossense Yeltsin Jacques, que cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

A prova foi emocionante. Laurindo e Yeltsin largaram juntos e já colocaram a estratégia em prática assumindo a liderança. Laurindo guiou o para atleta brasileiro nos primeiros 3 mil meros, e depois o atleta guia Carlos Antônio dos Santos guiou os últimos 2 mil metros.

A 400 metros do final Yeltsin foi ultrapassado pelo corredor japonês, mas ele tinha um último fôlego guardado para um sprint vencedor. Medalha de ouro para o Brasil em uma prova emocionante.

Yeltsin cruzou a linha de chegada com o tempo de 15min13s62, ficando a dois segundos do recorde mundial da prova. Na entrevista, ele agradeceu a Deus, à esposa, e aos atletas guia.

– Nós treinamos mais de dois anos intensos para essa prova – disse Yeltsin, que comentou como foi a corrida. – Foi uma prova de bastante estratégia. Eu já tinha definido uma estratégia prévia próxima a isso e os meninos (guias) foram me passando todas as informações, o Laurindo já tinha me passado. Já vimos quem era quem, aí quando o Carlos (guia) entrou e me avisou, é o queniano e o japonês. Como a minha esposa tinha estudado antes, ela me falou tudo que tinha que fazer.

Fonte: Diário Rio do Peixe

Jogos Paralímpicos: momento para perceber que superação não tem ligação com deficiência

Evelyn de Oliveira foi campeã na Rio-2016 na bocha (Fabio Chey/CPB)

Tóquio – Passados os primeiros dias dos Jogos Paralímpicos já foi possível ver diversas modalidades praticadas de modo adaptado ao formato original, em maior ou menor grau, e também algumas que só existem neste padrão esportivo. É certo que, via de regra, o público em geral ainda tenta entender como funciona uma partida de goalball ou um jogo de bocha, admira um basquete em cadeira de rodas onde se quica menos a bola, ou enxerga pouco do rúgbi tradicional no praticado por cadeirantes. Fato é que os jogos são eletrizantes, cheios de emoção e disputas acirradas. O que é normal, afinal são praticados por atletas. E é isso o que eles são: atletas.

Além da visibilidade que os Jogos Paralímpicos dão a essas novas modalidades, há mais espaço para falar das pessoas com deficiências que competem em Tóquio. E, principalmente, ajudar a esquecer os discursos clichês sobre superação e aceitação de qualquer resultado como se fosse bom. O chamado capacitismo, uma forma de discriminação da pessoa com deficiência que parte do pressuposto de que ela é incapaz ou menos capaz do que as sem deficiência. Sugere que há um padrão ‘correto’ para a estrutura corporal e mental e, por consequência, que a deficiência seria uma falha, um problema, uma doença. Não é.

Mariana D’Andrea conquistou a primeira medalha de Paralimpíada no halterofilismo, 
e logo a de ouro (Takuma Matsushita/CPB)

Esse comportamento, aliás, é crime e está previsto na Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, o chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência. Apesar do termo não estar na norma, o artigo 4º diz que “toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação” . Antes dele, o parágrafo primeiro expressa claramente: “considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.”
Compara-se os comparáveis

Achar que um atleta com deficiência é um “exemplo de superação” simplesmente por ser um atleta é um dos erros mais comuns neste sentido. Faz-se isso, via de regra, por compará-lo a um sem deficiência, usando como padrão do correto as condições de prática esportiva vivenciadas por esse último. Em outras palavras, fala-se que o nadador amputado é um exemplo de superação porque ele consegue fazer o que o não amputado faz.


Essa forma de avaliação não leva em conta o desempenho do amputado, se ele nadou melhor ou pior do que costuma fazer no cotidiano de seus treinamentos. Não se compara, por exemplo, o tempo que ele levou para completar os 50 metros em uma final paralímpica com o que ele marcou na semifinal. Se foi pior, é evidente que ele não se superou. Pelo contrário, foi mal ou, ao menos, frustrou suas próprias expectativas.

Israel Stroh foi prata na Rio-2016 e não passou 
das quartas em Tóquio-2020 (Takuma Matsushita/CPB)

O jornalista Marcelo Romano, um dos mais especializados em esporte olímpico do país, defende que a avaliação dos atletas nos Jogos deve ser feita comparando-se o desempenho no evento com o que ele fez no chamado ‘ciclo olímpico’, período de quatro anos entre uma edição e outra da Olimpíada. Se o competidor manteve-se sempre entre os top 3 no ciclo e fica em quinto, sexto nos Jogos, por exemplo, o resultado é ruim. Se manteve-se entre o 12º, 13º lugares nos quatro anos e fica na mesma quinta colocação na Olimpíada, o resultado é acima do esperado. O mesmo vale para os Jogos Paralímpicos. Avalia-se comparando o que é comparável. Partir do princípio de que qualquer coisa que o atleta com deficiência faz já está bom só porque ele fez, sugere uma versão de que, em princípio, aquele ou aquela esportista é “incapaz”.

“Especial é para quem você paga uma pizza”

A velocista Verônica Hipólito, um das grandes atletas paralímpicas do Brasil, viralizou uma frase em recente comentário feito ao canal SporTV. “A gente sempre escuta ‘uma grande superação o movimento paralímpico, um PCD. Não tem superação, pessoal. O que tem de verdade é muito treino, muita resiliência. A gente reclama igual a todo mundo, tem problema, tá tudo bem. A deficiência é só uma característica como qualquer outra”. E completou: “especial é aquela pessoa que você paga uma pizza, um açaí, alguma coisa maneira. Ninguém nunca me pagou, então não me chamem de pessoa especial. Só me chamem quando pagar”, falou, em tom de brincadeira, mas carregada de seriedade.


Daniel Dias, uma lenda da natação, com 27 medalhas, sendo 14 de ouro em Jogos Paralímpicos, em entrevista para o GE, foi no mesmo sentido. “É importante evitar termos que a maioria ainda usa, como ‘especial’, ‘deficiente’ e ‘portador de necessidades especiais’. Essas palavras são um eufemismo, como se fosse necessário amenizar a deficiência. O mais adequado é falar ‘pessoa com deficiência’.”

Suzana Schnarndorf, também da natação, acrescenta que não há “atleta normal” e sim “atleta sem deficiência”. Phelipe Rodrigues, outro que compete nas piscinas, acrescenta: “nós atletas só temos um propósito, que é melhorar a cada dia, batalhar contra o tempo, melhorando não nossas deficiências, mas nossas performances.
Sim, há superação
Jéssica Messali fazendo o que parecia impossível após 
acidente na sauna (Fabio Chey/CPB)

Contudo, a palavra superação não é proibida ao falar de atletas paralímpicos. Ela cabe quando usada em um contexto onde a deficiência em si não está em pauta. A triatleta Jéssica Messali, por exemplo, competiu após passar por 10 cirurgias em 25 dias semanas antes dos Jogos. Ela queimou gravemente os pés em uma sauna no dia 6 de julho. Além de retirar parte da pele, teve amputar sete dedos e meio. No final da tarde de sábado (28), pelo horário do Brasil, ela caiu na água para nadar 750 metros, depois cumpriu 20 quilômetros de ciclismo e mais cinco de corrida. Chegou em quarto lugar, bem pertinho do pódio. Não há outra palavra que defina o desempenho de Jéssica que não superação.

Fonte: RBA

SINTE-SC: Saúde é a nossa meta!

 

Precisamos falar sobre a saúde dos/as trabalhadores/as da educação. Em uma pesquisa realizada em  2018, pela Associação Nova Escola, apontou que 66% dos professores/as já precisaram se afastar do trabalho por problemas relacionados a alguma enfermidade. Destes, cerca de 87% acreditam que a sua doença está relacionada com a intensificação do trabalho.

Em Santa Catarina não existem estudos específicos sobre o número de trabalhadores/as da educação pública e suas enfermidades, o que percebemos é um grande índice de profissionais afastados com doenças, que em sua maioria, foram geradas dentro do ambiente de trabalho.

Baseado nisso, o Sinte/SC se debruçou sobre uma campanha e traz o debate para dentro da agenda de lutas imediatas do sindicato, cobrando dos órgãos competentes, ações que garantam à saúde da categoria e um ambiente saudável para se trabalhar. Não podemos ver os índices de adoecimento aumentando, a pressão sobre os profissionais triplicando e nossa saúde se esvaindo.

Compreender o que tem levado os trabalhadores/as da educação ao adoecimento é fundamental para se fortalecer ações de prevenção e promoção de saúde a nossa categoria, contribuindo também na melhoria da qualidade da Educação em Santa Catarina.

Para debater estes pontos com toda a categoria organizamos uma grande campanha permanente de SAÚDE DO TRABALHADOR/A DA EDUCAÇÃO. Queremos com três eixos, sensibilizar, levantar dados e atuar com representantes em cada escola que será o RASTRA, que vai acompanhar o debate dentro do seu local de trabalho.

Vem com a gente, acompanhe as atividades. Vamos nos fortalecer juntos e juntas e buscar um ambiente saudável para se estar. Nós saudamos uma vida mais digna, nós lutamos pela educação, nós queremos valorização!

Fonte: Sinte SC

Previsão do Tempo para esta Segunda-feira

                         

Segunda-feira (30/08):

Tempo: no Litoral e norte do Estado, nebulosidade variável e condição de chuva devido a circulação marítima. Nas demais regiões, sol entre nuvens no decorrer do dia.

Temperatura: amena, maior elevação no Oeste.

Vento: sudeste a leste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.        

                                                                                                                                                      Fonte: Epagri/Ciram

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

SC tem alta de 24% nos casos confirmados de Covid

Foto: Mauricio Vieira/Secom/SC

Boletim Epidemiológico semanal elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostra que Santa Catarina teve um aumento de 24% no número de casos confirmados de Covid da última semana para cá. A pasta identificou 8.466 novos casos na semana epidemiológica 32 deste ano, contra 10.503 novos casos na semana epidemiológica 33. Na média diária, as confirmações passaram de 1.209 para 1.500.

Os maiores avanços por região foram registrados na Serra (+108%), Carbonífera (+52%), Xanxerê (+33%), Grande Florianópolis (+23%), Oeste (+23%), Nordeste (+19%), e Laguna (+14%). Por outro lado, houve queda no Extremo-Sul (-42%), Meio-Oeste (-28%), Médio Vale do Itajaí (-24%), Planalto Norte (-18%), e Alto Vale do Rio do Peixe (-16%). As outras regiões - Alto Uruguai Catarinense, Extremo-Oeste, e Foz do Rio Itajaí - estão em estabilidade.

A SES estima crescimento de casos no curto prazo para as regiões do Alto Uruguai Catarinense, Meio-Oeste e Grande Florianópolis. A previsão de queda de casos é para o Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Extremo-Sul. Para o restante das regiões, a expectativa é de estabilidade.

Com mais registros de doentes, a média móvel dos casos ativos chegou ao maior patamar dos últimos 20 dias: 12,4 mil. Desde 10 de agosto, menor patamar de casos ativos do período, os números cresceram 5,5%. A elevação é pequena, mas preocupa os gestores da saúde.

"Nós paramos de cair e começamos a aumentar um pouco. Nós já tivemos melhores. Houve um acréscimo nos casos ativos. Em algumas regiões do Estado esse acréscimo é maior. Por isso, hoje temos regiões em nível amarelo e outras no vermelho. É preocupante porque a Delta é uma variante extremamente contagiosa", disse o secretário da Saúde de SC, André Motta Ribeiro, na semana passada.

No fim de julho e início de agosto, os números absolutos (linha azul) ficaram abaixo da média (linha vermelha), o que indica queda. A partir de 10 de agosto, o absoluto de casos ativos ultrapassa a média, o que indica elevação.


Tendência de óbitos

O boletim da SES traz uma tendência do volume de óbitos por Covid-19 nos próximos dias. Segundo a pasta, cinco regiões apresentam tendência de alta: Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí e Nordeste.

Além disso, duas regiões tem projeção em estabilidade: Alto Vale do Itajaí e Extremo-Sul Catarinense.

Outras nove regiões têm tendência de queda nas mortes: Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê.

Fonte: RCN

SINTE-SC: #NossaEscolaNossaHistória - Municipalização não é a solução!



Mais um ataque do Governo Moisés contra à educação pública estadual. Dessa vez ela vem vestida de uma velha tática de governos que retiram sua responsabilidade em garantir educação pública de qualidade e repassam unidades de educação do Estado para os já sobrecarregados municípios, a conhecida MUNICIPALIZAÇÃO.

Quando tudo começou - A luta contra a municipalização de unidades estaduais é uma luta histórica do Sinte/SC. Já em 1996 nos posicionamos contrários a este sucateamento da educação pública, quando foi aprovada a Emenda Constitucional (EC) n° 14/1996 e da Lei que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização dos Profissionais do Magistério – FUNDEF, Lei 9.424/96.

Algumas prefeituras se equivocaram na interpretação e aceitaram a transferência de responsabilidade de gerência da educação, acreditando que teriam mais recursos disponíveis. O resultado estamos colhendo até hoje, com prefeituras sem recursos para garantir o acesso de estudantes à educação infantil e básica.

Este modelo de municipalização é um experimento feito na América Latina com a construção do projeto neoliberal iniciado no Chile, durante a Ditadura do Governa Pinochet, ordenado pelo economista Milton Friedman, que perseguia a ideia de entregar a Educação para o mercado, ou seja, para a privatização.

Projeto sucateia educação - Entendemos que o Estado precisa garantir a manutenção e administração das escolas estaduais, usando dos recursos estaduais reservados para à educação.

Vemos o crescimento em arrecadação do Governo do Estado e entendemos que estes valores recordes de superávit nos cofres públicos, podem e devem ser revertidos para educação pública estadual. Garantindo a continuidade dos trabalhos de unidades escolares que são referências em muitas cidades catarinenses.

Nossa escola, nossa história - Dentro de escolas possuem histórias, possuem vidas, projetos. Alterar a gerência de uma unidade é modificar toda uma rotina da comunidade escolar. É mudar a linha pedagógica, modificando o aprendizado de estudantes que estão acostumados com a unidade. É alterar a rotina de um bairro, das famílias e até do que projetavam de futuro para seus filhos. É romper o ciclo de trabalho de professores/as, orientadores/as, auxiliares e demais trabalhadores/as de uma escola, transferidos e separados de colegas que possuem convivência há mais de décadas.

O projeto de municipalização começou com força no oeste catarinense, mas já foi assumido pelo Governo Estadual como um projeto para à educação catarinense. Precisamos nos unir contra este cruel ataque às nossas escolas. Lançamos agora a campanha NOSSA ESCOLA, NOSSA HISTÓRIA e vamos trazer os motivos da nossa defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade e contra os avanços da municipalização!

Fonte: Sinte-SC

Caixa paga quinta parcela do auxílio emergencial a nascidos em julho


Trabalhadores informais nascidos em julho recebem hoje (26) a quinta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento será feito ainda a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, recebem a quinta parcela do auxílio emergencial os participantes do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 7. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas há duas semanas.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. Ele é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 - Fonte: Ministério da Cidadania

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da quinta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família - Divulgação/Caixa

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Fonte: Agência Brasil

Proteção de vacinas contra covid diminui após 6 meses, mostra estudo




A proteção contra a covid-19 oferecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca começa a diminuir dentro de seis meses, o que mostra a necessidade de doses de reforço, informa estudo feito por pesquisadores do Reino Unido.

O estudo britânico ZOE Covid apontou que, no caso da vacina Pfizer/BioNTech, a eficácia um mês após a segunda dose, que é de 88%, cai para 74% passados cinco ou seis meses. Para o imunizante da AstraZeneca, a eficácia caiu de 77%, um mês depois, para 67% após quatro ou cinco meses.

O estudo se baseou em dados de mais de 1 milhão de usuários de um aplicativo, comparando infecções relatadas pelos próprios participantes vacinados com casos em um grupo de controle não vacinado.

Dados de pessoas mais jovens, no entanto, são necessários, porque os participantes vacinados até seis meses atrás tendem a ser idosos, já que essa faixa etária foi priorizada quando as primeiras vacinas foram aprovadas, disseram os autores do estudo.

A ZOE Ltd foi fundada há três anos para oferecer orientações de nutrição personalizadas, com base em conjuntos de exames. O aplicativo ZOE Covid Symptom Study da empresa é uma iniciativa sem fins lucrativos, em colaboração com o King’s College de Londres e financiada pelo Departamento de Saúde e Assistência Social.

Em uma projeção da pior situação futura, a proteção pode cair para menos de 50% para pessoas mais velhas e profissionais de saúde até o inverno, disse Tim Spector, cofundador da ZOE Ltd e principal autor do estudo.

"Ele está chamando a atenção para a necessidade de alguma ação. Não podemos só esperar para ver a proteção diminuir lentamente, enquanto os casos ainda estão altos e a chance de infecção também ainda está alta", disse Spector à BBC.

O Reino Unido e outras nações europeias estão planejando uma campanha de reforço de vacina contra covid-19 no final deste ano, desde que especialistas disseram que pode ser necessário administrar a terceira dose aos idosos e aos mais vulneráveis a partir de setembro.

O governo dos Estados Unidos está se preparando para oferecer terceiras doses de reforço, a partir de meados de setembro, aos norte-americanos que receberam suas doses iniciais há mais de oito meses..

"Isso é um lembrete de que não podemos contar só com as vacinas para evitar a disseminação da covid-19", disse Simon Clarke, professor-associado de Microbiologia Celular da Universidade de Reading, que não se envolveu com o estudo.

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para este Final de Semana

                        

Sexta-feira (27/08):

Tempo: do Oeste ao Litoral Sul, nebulosidade variável com aberturas de sol no decorrer do dia. Da Grande Florianópolis ao norte do Estado, céu nublado a encoberto com condição de chuva, mais persistente no Litoral Norte.

Temperatura: baixa.

Vento: sul a sudeste, fraco a moderado.

Sistema: alta pressão e cavado (área de baixa pressão) influenciando SC.

Sábado (28/08):

Tempo: instável com predomínio de nuvens e condição de chuva em SC, especialmente do Planalto ao Litoral, devido a um cavado e circulação marítima. 

Temperatura: baixa.

Vento: sudeste a leste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Domingo (29/08):

Tempo: predomínio de nuvens em SC, com condição de chuva especialmente do Planalto ao Litoral, devido a um cavado e circulação marítima. No Oeste e Meio Oeste ocorrem aberturas de sol no decorrer do dia.

Temperatura: baixa.

Vento: sudeste a leste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Segunda-feira (30/08):

Tempo: no Litoral e norte do Estado, nebulosidade variável e condição de chuva devido a circulação marítima. Nas demais regiões, sol entre nuvens no decorrer do dia.

Temperatura: amena, maior elevação no Oeste.

Vento: sudeste a leste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.        

                                                                                                                                                      Fonte: Epagri/Ciram