Precisamos falar sobre a saúde dos/as trabalhadores/as da educação. Em uma pesquisa realizada em 2018, pela Associação Nova Escola, apontou que 66% dos professores/as já precisaram se afastar do trabalho por problemas relacionados a alguma enfermidade. Destes, cerca de 87% acreditam que a sua doença está relacionada com a intensificação do trabalho.
Em Santa Catarina não existem estudos específicos sobre o número de trabalhadores/as da educação pública e suas enfermidades, o que percebemos é um grande índice de profissionais afastados com doenças, que em sua maioria, foram geradas dentro do ambiente de trabalho.
Baseado nisso, o Sinte/SC se debruçou sobre uma campanha e traz o debate para dentro da agenda de lutas imediatas do sindicato, cobrando dos órgãos competentes, ações que garantam à saúde da categoria e um ambiente saudável para se trabalhar. Não podemos ver os índices de adoecimento aumentando, a pressão sobre os profissionais triplicando e nossa saúde se esvaindo.
Compreender o que tem levado os trabalhadores/as da educação ao adoecimento é fundamental para se fortalecer ações de prevenção e promoção de saúde a nossa categoria, contribuindo também na melhoria da qualidade da Educação em Santa Catarina.
Para debater estes pontos com toda a categoria organizamos uma grande campanha permanente de SAÚDE DO TRABALHADOR/A DA EDUCAÇÃO. Queremos com três eixos, sensibilizar, levantar dados e atuar com representantes em cada escola que será o RASTRA, que vai acompanhar o debate dentro do seu local de trabalho.
Vem com a gente, acompanhe as atividades. Vamos nos fortalecer juntos e juntas e buscar um ambiente saudável para se estar. Nós saudamos uma vida mais digna, nós lutamos pela educação, nós queremos valorização!
Fonte: Sinte SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário