terça-feira, 30 de março de 2021

Coronavírus em SC: Boletim Epidemioógico


Fonte: Secom SC

 

Professora e filha morrem por Covid-19 no mesmo hospital de SC em intervalo de 12 horas



Mãe e filha morreram em um intervalo de 12 horas no mesmo hospital em Indaial, em Santa Catarina. As duas foram diagnosticadas com Covid-19, precisaram ficar entubadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não resistiram às complicações da doença.

A professora Doralina de Fátima Siqueira Leal, de 43 anos, morreu 1h46 e a filha Ana Carla Leal, de 27 anos, às 14h20 de segunda-feira (29). As informações são do Hospital Beatriz Ramos, que fica no Vale do Itajaí.

O velório de Doralina ocorreu na tarde de segunda e o da filha foi realizado na manhã desta terça-feira (30) na capela mortuária. A família autorizou a doação de órgãos de Ana Carla.


Mãe e filha morrem após complicações da Covid-19 em Indaial — Foto: NSC TV/Reprodução

Doralina atuava na educação infantil do município. Um dia antes de buscar atendimento no hospital, em 14 de março, ela fez um post nas redes sociais pedindo oração pela filha (veja abaixo).

Um dia antes da internação, professora pediu orações pela 
filha que está na UTI com Covid — Foto: Reprodução/ Redes sociais

A filha entrou no pronto-socorro no dia 10 de março e foi levada para a UTI do mesmo hospital. A morte foi confirmada pela unidade de saúde nesta terça-feira (30). As duas moravam no bairro Rio Morto.

Fonte: G1 SC

Caçador amplia vacinação para idosos a partir de 67 anos


A vacinação para idosos, com mais de 67 anos, e trabalhadores da Saúde, com mais de 37 anos, acontece nesta quarta-feira, dia 31 de março, no sistema drive thru, no Parque das Araucárias.

As doses começarão a ser aplicadas às 9h e seguem até às 17h, sem parar ao meio dia.

A orientação é de que as pessoas não precisam “madrugar” na fila, para não precisarem esperar tanto. Outra orientação é de que esta será a PRIMEIRA dose da vacinação, sendo que para a segunda dose deste grupo haverá uma nova chamada.

Entenda

O que: Vacinação para idosos com mais de 67 anos e trabalhadores da Saúde, com mais de 37 anos

Onde: Parque das Araucárias

Quando: Quarta-feira, 31 de março

Horário: 9h às 17h

Fonte: Diário Rio do Peixe

Tangará irá vacinar pessoas de 68 a 70 anos nesta quarta-feira (31)



Agora é a vez dos tangaraenses de 68 a 70 anos se vacinarem contra a covid-19. Mais uma vez a aplicação do imunizante será feita no formato de drive-thru. Será nesta quarta-feira (31), no período da manhã, das 9h às 12h, na rodoviária. As pessoas devem portar carteira de vacinação, cartão do SUS ou CPF.



Juliana também fala sobre as denúncias de aglomerações, principalmente no interior do município, que são recorrentes. Vigilância Sanitária e Polícia atuam na fiscalização, denúncias podem ser feitas pelo fone: (49) 9 91506318.

No boletim divulgado pela Central de Triagem nesta segunda-feira (29), havia 19 casos ativos, destes 05 pacientes hospitalizados.


Fonte: Jornalismo Tangará AM
Foto: Divulgação

Confira o Boletim Epidemiológico de Tangará


Fonte: Assessoria de Imprensa

Outono será mais mortal se não houver ‘lockdown’, diz especialista


São Paulo – O Brasil está na pior média de mortes diárias causadas pela covid-19 desde o começo da pandemia e a situação pode piorar ainda mais nas próximas semanas se não houver um lockdown nacional. Com o início do outono e aproximação do inverno, somado à ausência de medidas mais restritivas, o vírus irá se disseminar com mais facilidade. O vírus vai se alimentar dele mesmo e causar mais contágios, alerta o o analista de dados Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19. “Vai piorar o colapso e a fila de espera. A mortalidade subirá muito mais”, afirmou, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.

E isso num momento em que o Brasil já registrou o mais letal fim de semana da pandemia, o número mais elevado de mortes para uma segunda-feira e chegou à média de mortes calculada em sete dias. A única forma de reduzir os efeitos desse cenário seria haver uma coordenação nacional para um lockdown, ressalta Schrarstzhaupt.


Segundo ele, sem o isolamento social rígido a covid-19 se soma a outras doenças respiratórias, agravando o colapso no sistema de saúde. “Em março de 2020, nós fizemos o isolamento e conseguimos eliminar outros vírus respiratórios. Agora, com a mobilidade maior das pessoas, vamos ter a junção da covid-19 com outros vírus gripais. Se a gente não parar para baixar a transmissão, vamos ter dias piores ali na frente.”


Flexibilização da restrição

Enquanto o cenário da covid-19 se agrava, cientistas reforçam a necessidade de medidas de isolamento social, uso de máscaras e higiene pessoal. Entretanto, os governos estaduais, que agem por conta própria diante da omissão de Jair Bolsonaro, não conseguem articular maiores restrições. Em São Paulo, por exemplo, a capital paulista criou um megaferiado, mas os paulistanos viajaram ao litoral do estado, lotando praias e desrespeitando o isolamento social. “Isso descredibiliza a ferramenta para conseguir parar a transmissão. Se a gente não passa a mensagem de que não é para sair de casa, por causa do colapso, as pessoas vão viajar”, lamenta o especialista.

Isaac Schrarstzhaupt cita o Reino Unido como exemplo de precipitação na abertura do comércio. “Primeiro, apostaram na imunidade comunitária, não deu certo e fizeram um lockdown de dois meses. Quando o número caiu, eles abriram tudo de novo, os números dispararam e eles não fizeram nada de novo. Com a transmissão descontrolada, surgiu uma variante e fecharam tudo de novo. Agora, voltaram a flexibilizar, mas bem menos.”

“Aqui, no Brasil, o debate para fechar é eterno, enquanto o vírus fica solto e infectando as pessoas”, criticou Schrarstzhaupt. “É a analogia do foguete. Os números estão subindo sem parar e as restrições só desaceleraram (o contágio). Mas usar essa desaceleração para flexibilizar as poucas restrições só levará a subir de novo.”

Fonte: RBA

Campanha do Sinte - SC: vacine a Escola, que a vida volta!




Se a educação presencial é essencial na pandemia, a garantia da vida da comunidade escolar deve ser garantida.

Com a exigência de aulas presenciais em qualquer nível de risco de contaminação, a vacina para todos os trabalhadores da educação se torna essencial para garantir a vida e saúde de toda a comunidade escolar.

Quatro estados brasileiros (SP, ES, PR e DF) já tem programação para início da vacinação dos professores e professoras. Em Santa Catarina, apesar dos trabalhadores da educação já estarem no grupo prioritário, serão vacinados somente na quarta fase da campanha.

Por isso o SINTE/SC lança a campanha VACINE A A ESCOLA, QUE A VIDA VOLTA! Se nos querem em sala de aula em meio ao maior pico da pandemia da Covid-19, queremos que nos sejam garantida o acesso à vacinação.

Vamos juntos defender a vida e a garantia de educação pública! Compartilhe nossas postagens, use nossa marca em sua foto de perfil (Acesse https://bit.ly/31vRm2o), troque sua foto de capa e use a #VacineAEscolaQueAVidaVolta #SintePelaVida

Fonte: Sinte - SC

Inep divulga notas finais do Enem


As notas finais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, versão impressa e digital, foram disponibilizadas nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão realizador da prova. Os estudantes podem conferir os resultados individuais das provas na Página do Participante ou no aplicativo do exame.

Segundo informado mais cedo pelo Inep, também ficam disponíveis as notas dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

Para ter acesso às notas, os participantes devem utilizar o login único do governo federal. Caso o aluno tenha esquecido a senha, o sistema permite recuperá-la. Basta inserir o CPF no campo indicado, selecionar avançar e clicar no link “esqueci minha senha”. O sistema apresentará diversas formas para recuperar a conta (validação facial, bancos credenciados, internet banking, e-mail e celular). Ésó escolher uma das opções para receber o código de verificação e, em seguida, gerar uma nova senha.

Além do resultado da redação, que varia de 0 a 1.000, os participantes poderão conferir as notas individuais, referentes às provas das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

As notas individuais do Enem podem ser usadas para acesso à educação superior, no Brasil e em instituições de Portugal, e em programas governamentais de financiamento e apoio ao estudante, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os participantes podem ter mais informações sobre os programas que permitem o ingresso na educação superior no portal do Ministério da Educação.

O resultado do Enem 2020 impresso, para fins exclusivos de autoavaliação de conhecimentos do participante treineiro, será divulgado no dia 28 de maio, na Página do Participante e no aplicativo do exame.


Teoria de resposta ao item

O Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova. Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis.

Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis.

A redação tem esquema diferenciado de correção. Cada uma passa por, pelo menos, dois corretores. O tema da redação na reaplicação do Enem foi “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil”.

Fonte: Agência Brasil

Covid-19: pessoas com HIV/aids também terão prioridade para vacina


O governo federal incluiu pessoas com o vírus HIV/aids entre os grupos prioritários definidos para receber a vacina contra a covid-19. A inserção ocorreu em uma nota técnica atualizando essa previsão do Programa Nacional de Imunização.

De acordo com a nova orientação, HIV/aids passa a ser considerada uma comorbidade e pacientes que convivem com o vírus, com idade entre 18 e 59 anos, devem ser incluídos nos grupos prioritários.

Na ordem definida pelo Ministério da Saúde, a vacinação do grupo com comorbidades começa após a etapa de imunizar idosos a partir de 60. Em seguida vêm pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, professores do ensino básico, trabalhadores da educação, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores do transporte, caminhoneiros, portuários e trabalhadores industriais.

O limite de idade foi definido pelo fato das pessoas com 60 anos ou mais já estarem contempladas no grupo dos idosos.

Os dados das pessoas com HIV/aids serão incluídos automaticamente no Conecte-SUS. No entanto, também será possível comprovar a condição apresentando relatório médico, exames, receitas de antirretrovirais e prescrição médica.

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para esta Quarta-feira


Quarta-feira (31/03):

Tempo: sol em SC, com mais nuvens e chuva fraca ocasional, sobretudo no início e fim do dia no Litoral Sul e Grande Florianópolis.

Temperatura: baixa ao amanhecer e amena no decorrer do dia, em todas as regiões.

Vento: sudeste, com variações de sul no Litoral, fraco a moderado com rajadas no Litoral, mais fortes no Litoral Sul.

Sistema: alta pressão no Sul do Brasil e sistema de baixa pressão sobre o oceano na altura do RS, mantendo circulação marítima (umidade que chega do mar no continente) no Litoral Sul e Grande Florianópolis.


Fonte: Epagri/Ciram

segunda-feira, 29 de março de 2021

Coronavírus em SC: Boletim Epidemiológico


Fonte: Secom SC

 

Escola Profissionalizante de Tangará iniciou oficinas de Taekwondo e a Aeróbica


A Escola Profissionalizante Sybila Aurélia Fornazzari oferece em suas modalidades de oficina o Taekwondo e a Aeróbica. As aulas estão sendo ofertadas de forma gratuita aos munícipes e tem por objetivo a integração da comunidade, com o benefício de atividades físicas e lúdicas.

A prática do Taekwondo e da Aeróbica desenvolve em seus praticantes a coordenação física e motora, a flexibilidade, o equilíbrio e a concentração, ensina disciplina e valores. E, também desenvolve - se o espírito em grupo, através do treino com os colegas.

Tanto na modalidade de Taekwondo quanto da Aeróbica traz uma série de benefícios à saúde, entre eles auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, deixando o corpo menos suscetível a doenças virais. Reduz a tensão, a ansiedade e promove o relaxamento, aumentando a expectativa de vida.

Fonte: Assessoria de Imprensa

REGIÃO: Joaçaba confirma três mortes por Covid-19


O município de Joaçaba registrou mais um óbito por Covid-19 nesta segunda-feira, 29. De acordo com a Secretaria de Saúde do município trata-se de um homem de 69 que tinha outras comorbidades e estava internado no Hospital de Chapecó.

No fim de semana, Joaçaba registrou outros dois óbitos:

27/03 - 1 mulher de 82 anos, com comorbidades. Estava internada em Capinzal.
28/03 - 1 homem de 52 anos, sem comorbidade. Estava internado em Videira.

Com o acréscimo destes óbitos, o município contabiliza 32 mortes em decorrência do novo coronavírus.

Além disso, são 4144 pacientes positivados desde o início da pandemia, sendo que, 138 estão ativos e 3974 recuperados, Outros 75 aguardam resultado dos exames.

Neste momento, 14 pacientes de Joaçaba estão hospitalizados. Confira boletim:

Fonte: Eder Luiz

Brasil tem fim de semana mais letal da pandemia: 5 mil mortos e 130 mil novos casos

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São Paulo – O descontrole da covid no Brasil deixa o trágico saldo de 5.094 óbitos novos casos notificados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass, neste fim de semana, somadas as ocorrências de ontem (27) e hoje. Foram 3.438 mortos no sábado – o terceiro dia em que a marca de 3 mil mortes foi ultrapassada desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março do ano passado e todos ocorreram nessa semana. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou mais 1.656 vítimas, no domingo mais letal do histórico da covid no país. Um mês atrás, nos dias 27 e 28 de fevereiro, também um fim de semana, foram 1.386 mortos no sábado e 721, no domingo (2.107 no total).

Além de registrar a morte de 106 brasileiros por hora em média, o Conass também recebeu 130.274 notificações de novos casos de covid no Brasil durante o fim de semana. Destes, 85.948 no sábado e outros 44.326 hoje. Segundo o órgão, com os registros de ontem, o país encerrou a semana epidemiológica de maior número de casos – em números oficiais – de toda a pandemia, com 539.903 notificações em sete dias. Também foi a terceira semana consecutiva com mais de meio milhão de casos registrados. Até o fechamento desta matéria, o Conass ainda não havia atualizado os dados da semana epidemiológica encerrada ontem em relação ao total de óbitos. Mas o certo é que foi igualmente a pior também neste quesito.

Fonte: RBA

Covid-19: Pfizer deve entregar 13,5 milhões de vacinas até junho


A farmacêutica Pfizer deve entregar até 13,5 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus até junho. A expectativa é que os primeiros lotes cheguem entre abril e maio. A previsão foi apresentada em reunião hoje (29) entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a presidente da empresa no Brasil, Marta Díez.

No total, o governo comprou 100 milhões de doses, com promessa de entrega por parte da farmacêutica em 2021. No terceiro trimestre, entre julho e setembro, a previsão é que sejam disponibilizadas mais 86,5 milhões de doses.

No encontro, o ministro da Saúde e a presidente da Pfizer no Brasil discutiram o cronograma de entregas e as demandas de infraestrutura e de logística de distribuição das vacinas pelo Plano Nacional de Imunização.


Respiradores

O Ministério da Saúde também anunciou hoje que foram distribuídos mil cilindros de oxigênio para apoiar o atendimento de pacientes com covid-19. No sábado, foram encaminhadas 340 unidades para Mato Grosso e no domingo foram enviados 160 cilindros para o Rio Grande do Norte.

Os equipamentos foram obtidos por requisição administrativa feita pelo Ministério da Saúde a fabricantes. Neste mecanismo, o governo solicita a compra dos excedentes da indústria produtora daquele bem. O recurso também foi usado para outros insumos durante a pandemia.

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para esta Terça-Feira

 

Terça-feira (30/03):

Tempo: aberturas de sol em SC, com mais nuvens e chuva ocasional ao amanhecer no Oeste, Planalto Norte e Litoral Norte. No decorrer do dia sol entre nuvens, com chuva fraca à noite no Meio Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul.

Temperatura: em declínio em todas as regiões, amena ao amanhecer e agradável durante o dia na maior parte das regiões de SC.

Vento: sul e sudeste, fraco a moderado com rajadas no litoral.

Sistema: sistema de alta pressão no Sul do Brasil e sistema de baixa pressão sobre o oceano na altura do RS, mantendo circulação marítima (umidade que chega do mar no continente) no litoral de SC.

Fonte: Epagri/Ciram

domingo, 28 de março de 2021

Coronavírus em SC: Matriz de Risco Potencial alerta para todas as regiões em estado gravíssimo no Estado pela quinta semana



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado, 27, os dados da Matriz de Risco Potencial em relação ao novo Coronavírus. O mapa aponta que todas as regiões do Estado se encontram em nível gravíssimo (cor vermelha) pela quinta semana consecutiva. Das 16 regiões, três receberam nota máxima em todos os quesitos analisados, o que apresenta uma piora em comparação a semana passada – quando apenas uma região, a do Extremo Sul, tinha todos os indicadores em vermelho.

“De uma maneira geral, houve uma piora nos indicadores, principalmente no monitoramento e na transmissibilidade”, destacou a cientista de dados Bianca Vieira. As regiões mais graves foram consideradas o Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Planalto Norte. A região Oeste, por sua vez, manteve o índice de transmissibilidade estável – o mesmo 2,5 da semana passada.

A Matriz de Avaliação de Risco em Potencial é divulgada toda semana. O Estado mantém a atuação na ampliação de leitos de UTI e tem criado os Centros Integrados de Operações em Saúde para atuações regionalizadas.

Fonte: Secom SC

Vacinação em SC: 639,2 mil doses foram aplicadas no estado


Até o momento, foram aplicadas 639.223 doses da vacina contra a Covid-19 nos grupos prioritários. Destas, 508.899 correspondem à primeira dose e 130.324 à segunda. Os números estão no Balanço Parcial de Vacinação divulgado nesta sexta, 26, que mostra um aumento de 66.802 doses aplicadas no estado em um comparativo com o relatório anterior, divulgado na quarta, 24.

“Com o recebimento semanal de novas doses da vacina, temos conseguido intensificar e acelerar a vacinação em todo o estado. O resultado tem sido bastante positivo e o trabalho dos municípios tem sido fundamental nesse processo”, avalia João Augusto Brancher Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Os dados são fornecidos pelos municípios catarinenses e compilados pela Dive.
SC recebeu 141,4 mil novas doses nesta sexta

Santa Catarina recebeu no início da tarde desta sexta, 26, uma nova remessa com 116.200 doses da vacina Sinovac/Butantan e 25.200 doses da AstraZeneca/Fiocruz. Elas já começaram a ser distribuídas para as 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVES) das Regionais de Saúde.

Todas as vacinas serão distribuídas até sábado, 27, e serão integralmente para a aplicação da dose 1. O Ministério da Saúde já garantiu a disponibilização da segunda dose para que o esquema vacinal de duas doses seja finalizado em tempo oportuno, que é em um intervalo de 2 a 4 semanas no caso da vacina Sinovac/Butantan e em um intervalo de 3 meses no caso da AstraZeneca/Fiocruz.

Fonte: Secom SC

Não temos vacina na velocidade necessária para evitar novas cepas, alerta pesquisador

Fernando Spilki coordena a Rede Corona-ômica.BR, do Ministério de 
Ciência Tecnologia e Inovações, responsável pelo 
sequenciamento do vírus SARS-CoV-2 - Feevale/Divulgação



Se nós não tomarmos medidas mais restritivas agora, se nós não conseguirmos, como sociedade, entender a necessidade de cobrarmos dos governos e aderirmos às campanhas por distanciamento e vacinação, nós não poderemos esperar, infelizmente, um 2021 muito diferente do que foi o 2020.


É o que alerta Fernando Rosado Spilki, epidemiologista, pesquisador e coordenador da Rede Corona-ômica.BR, do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovações, responsável pelo sequenciamento do vírus SARS-CoV-2 em universidades e centros de pesquisa brasileiros, e professor titular da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS).

No começo de março de 2020, em entrevista polêmica ao Extra Classe, quando ainda ocupava o cargo de presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), Spilki adiantou as medidas necessárias de afastamento social e de suspensão de aulas presenciais nas escolas.

Na época, suas falas em conjunto com as de outros cientistas geraram grande repercussão na sociedade, extrapolando o meio universitário e escolar, se espalhando rapidamente pela sociedade e nos demais meios de comunicação regional.

Um ano depois, o pesquisador, que coordena a pesquisa que descobriu a variante gaúcha da covid-19, fala das novas variações e quais são as mais perigosas, do retorno das aulas presenciais, da lentidão da vacinação no Brasil e o que ainda pode ser feito para combater a pandemia.

Extra Classe – Há um ano, em 13 março de 2020, em entrevista ao Extra Classe, o senhor antecipou em algumas semanas as medidas restritivas e de isolamento social que viriam. Inclusive no que se referia às aulas presenciais em escolas públicas, privadas e universidades, o que foi bastante polêmico. Como o senhor avalia este ano de pandemia?


Fernando Spilki – A gestão da pandemia como um todo no Brasil aconteceu de forma errática e resultou num processo diferenciado. Tivemos a primeira onda da forma como estava prevista. Houve um arrefecimento da sua magnitude de número de óbitos, seguramente causado pelo afastamento social iniciado em março e abril e que se manteve até as eleições de setembro.

A partir de então, o próprio arrefecimento momentâneo da pandemia, o cansaço da população, as pressões financeiras, o mau manejo das medidas de controle, fizeram com que a população abandonasse, e não se preocupasse mais da mesma forma.


Quando o senhor fala em mau manejo, refere-se a todos os níveis do poder público: federal, estadual e municipal?


Sim, em todos os níveis. Não há dúvida, que na forma como vem sendo conduzida pelo governo federal há uma série de problemas. Porém, até mesmo a nível estadual, apesar de alguns méritos na estratégia, se buscou flexibilizar demais e de forma inadequada. Sempre se atacou detalhes e nunca o cerne do problema.

Por exemplo, muitas vezes se preocupavam num restaurante, se usaria ou não luvas, quando o que deveria ser o foco era a quantidade de gente trabalhando e consumindo e por quanto tempo. O trabalhador é o mais atingido. Seria necessário reinventar maneiras de evitar isso.

Nesse sentido, tivemos medidas muito paliativas. E aí, chegou um momento em que foi ruim para o estado e ruim para as prefeituras. Que foi o sistema de implantação da cogestão.


Por que a cogestão é ruim, professor?

Porque, de certo modo, a gente entende alivia a pressão do governo estadual, mas joga uma pressão muito grande para cima dos prefeitos, que são bem mais vulneráveis aos empresários locais. E, as prefeituras que já não vinham sabendo manejar tão bem, agravaram o quadro.

Dá para dizer que é um efeito em cascata? Que o governo federal, por desejar o afrouxamento de medidas de distanciamento, jogou responsabilidade no colo dos governadores e os governadores, por sua vez, jogou no colo dos prefeitos?

Claro que sim. Inclusive, isso está dentro do discurso do governo. Quantas vezes escutamos de autoridades federais, para se justificar, que o STF tirou a autonomia do presidente e passou para estados e municípios? Isso não é verdade.

O STF não tirou autonomia, mas reafirmou a autonomia de estados e municípios conforme a Constituição. E reafirmou essa autonomia justamente porque não havia uma coordenação central. naquele momento, que apontasse uma política clara para o país como um todo. A falta de uma coordenação central transfere um peso enorme aos estados.


Um jogo de pressões?


Os estados, sabemos, recebem pressão violenta de federações e conglomerados econômicos, para que hajam determinadas liberalizações. E o RS, por meio da cogestão, aliviou um pouco dessa pressão, transferindo aos prefeitos. Mas, vejamos bem. A falta de uma coordenação central foi muito nociva para o combate à pandemia.


Onde a coisa desandou?


A gente veio numa certa calmaria até setembro e outubro. Tivemos eleições. Logo depois veio novembro, já se avizinhando dos eventos próprios do final do ano. E, depois de um período muito grande de convivência com a pandemia, as pessoas se liberalizaram demais. Se deu muito espaço para o vírus evoluir, tanto do ponto de vista das gestões, quanto do ponto de vista dos indivíduos. E, agora temos essas variantes todas da covid-19, que são o grande problema atual.

E, simultaneamente, não havia também, nenhuma campanha nacional, estadual ou municipal de conscientização orientar a população. Não se via clareza de política pública para o enfrentamento do problema.

Exatamente. Se olharmos bem, quem fez a divulgação de dados, quem revelou a situação momentânea (nacional e local) a cada momento da pandemia, quem informou e fez uma verdadeira campanha de esclarecimento do público, foram as mídias convencionais e os órgãos de imprensa como um todo.

Se não fosse isso, hoje estaríamos num mato sem cachorro. Porque não há divulgação de dados de outra forma, de maneira adequada.

Precisamos destacar que os sites dos governos são excelentes. Do Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais. Mas as informações contidas nessas fontes tiveram de ser trabalhadas e traduzidas pela mídia convencional e pela imprensa de modo geral.

Porém, a imprensa não consegue ocupar o mesmo espaço proporcionalmente, como fonte de informação, que o poder público e que as mídias não convencionais e redes sociais na disputa por conscientização.

Seria diferente se a população escutasse a importância das medidas de prevenção diretamente de seus líderes políticos?

Seguramente. E aí é muito curioso que tenhamos líderes que negam o vírus, a vacina e a gravidade da doença. Acho normal que tenhamos diferenças ideológicas e de convicções políticas. Mas essas coisas não são passíveis de opinião, nem estão sujeitas a inclinações ideológicas.

Convenhamos que são fatos inexoráveis, como é a morte. Não se trata de tema passível de discussão. Mas, infelizmente se ideologizou a pandemia.

E o que a gente vê é isso: sem um discurso adequado das lideranças, sem estratégias efetivas de comunicação, a população fica órfã e é alijada de informações que pudessem atingir e unificar um país polarizado.

Nos EUA, mesmo na época de Trump, houve generoso aporte econômico, mais agora com Biden. O presidente Jair Bolsonaro apesar de fã de Trump, nesse quesito foi na contramão do que seria mais sensato, inclusive para preservar a economia, que passaria por garantia de renda aos mais vulneráveis e pequenas empresas. Qual sua visão?

É isso. Não se consegue fazer lockdown nem distanciamento social de qualquer espécie, sem medidas econômicas condizentes, que ofereçam segurança financeira mínima para as famílias e para as empresas. Essa questão é fundamental. E sem isso não tem como dar certo. O interesse predominante foi de não parar. Foi o que vimos do nosso governo.

Em oposição a isso, no governo Biden foi feito um nível tal de injeção de recursos que poderá ter um impacto de meio por cento no PIB brasileiro, só pelo incremento do consumo das famílias americanas.

Ou seja, uma medida nos EUA, afirmativa, não só alavancará a economia norte-americana, como respinga nos seus parceiros comerciais de forma indireta. São medidas que dinamizarão positivamente não só a economia dos EUA, mas também dos seu bloco comercial nas américas. Esses auxílios chegam numa hora em que as famílias e empresas precisam de recursos para encarar esse período de pico da pandemia.

No Brasil, tivemos uma política muito tangencial desde o início. Se não fosse o Congresso aumentar no ano passado os valores do auxílio emergencial, não teria sido nem perto do que foi.

A atual política não dá segurança para as famílias e não é nem perto do que foi. Também não dá segurança para as empresas. Isso restringe qualquer possibilidade de controle mais adequado da pandemia e do ponto de vista social e econômico leva ao caos.

Existe uma agravante para além da questão econômica e da falta de bons exemplos dos governos no combate à pandemia, que são as variantes. Como se explica isso para a população leiga?


A gente explica pelo seguinte. Primeiro, já fomos capazes de fazer uma variante nossa, gaúcha. Inclusive, foi meu grupo de pesquisa que descreveu.


Isso dá uma ideia da diversidade do quanto o vírus teve espaço para evoluir, mesmo no Rio Grande do Sul, que foi um estado que tomou medidas diferenciadas em relação a outros estados. Medidas que até determinado ponto funcionaram, se levarmos em conta todo o contexto nacional. Só que, infelizmente, se deu muito espaço para o vírus progredir. É como termos dez aviões ocupando todo espaço aéreo brasileiro.

A chance de acidentes será mínima. Mas, se tivermos três mil aviões voando simultaneamente. As chances de acidente são maiores, principalmente não havendo coordenação desses voos. A mesma coisa acontece no processo que é a base da evolução do vírus, que são as mutações. Se você tiver meia dúzia de indivíduos infectados a chance de mutação é mínima.

Mas, se forem 12 mil casos novos por dia ou 24 mil ou 89 mil, como registramos há pouco a chance de que esse processo – que é acidental – ocorra, é muito maior. Então, o descontrole, a não tomada de medidas eficientes, no Brasil e noutros países (é preciso que se diga) nessa segunda onda, é o que está na base da geração dessas variantes e da evolução do vírus.


Quais as variantes mais preocupantes?

São centenas de linhagens que vêm se formando desde o surgimento do vírus em 2019. Hoje, depois da segunda onda, temos mais de 50 variantes circulando no mundo.

Três delas nos preocupam muito: a da África do Sul, que praticamente não tivemos relatos no Brasil; a variante britânica, muito disseminada no Brasil e que pode se disseminar cada vez mais e se tornar um problema ainda maior nas próximas semanas e a variante P.1, que é a variante de Manaus, já bastante disseminada no estado desde dezembro passado.


Por que preocupam?

Das dezenas que foram descritas no Brasil, essas três são as mais preocupantes por terem uma maior transmissibilidade. O que precisamos entender é que essas variantes poderiam ter sido bloqueadas com distanciamento, antes de surgirem, pois estariam restritas. E as medidas para combater, agora que já se disseminaram, são duas.

Uma delas é a implementação de medidas restritivas, que estamos muito longe do ideal. A outra, que estamos muito atrasados, é a vacinação.

Se nós não trabalharmos de maneira responsável uma vacinação rápida, não tem solução mágica.

Aliás, surpreendeu o quanto se desenvolveu e liberaram rápido as vacinas. Por outro lado, como está sendo lento o processo de vacinação. É inacreditável a lentidão no processo.

Não temos hoje vacina suficiente, na velocidade suficiente para conseguir bloquear isso. Então, temos de investir no distanciamento, que tem mostrado resultados quando realizado de forma efetiva.

Infelizmente, essa proliferação de variantes não vai parar por aí. Sabemos que a vacina age sobre a maioria dessas variantes.


As 20 cepas no RS e a variante gaúcha


Spilki coordena a pesquisa que descobriu variante gaúcha da covid-19 / Feevale/Divulgação


É verdade que circularam no Rio Grande do Sul pelo menos 20 cepas diferentes do novo coronavírus?


Sim. Nós já vimos circular no estado, contando as linhagens mais antigas e as atuais, em torno de 20 cepas. No Brasil, nós temos um contexto ainda mais amplo. Mas, basicamente é isso. O que acontece é que sempre temos entre cinco e oito cepas circulando simultaneamente, conforme os levantamentos que fazemos.


E o que isso revela?


Revela que, do ponto de vista do controle, talvez não tenhamos aproveitado adequadamente os momentos de baixa transmissão para evitar que uma nova onda se avizinhasse. Talvez esta seja uma das graves falhas que a gente tem.

Pois, quando a gente começou a avisar que a curva estava subindo no final do ano de 2020, ou que estabilizou num nível muito alto em janeiro, estes avisos talvez tenham sido mal trabalhados e devessem melhor explicados no futuro e, também melhor escutados. E, não apenas no estado, mas no país.

Pois agora vamos ter problemas devido aos níveis de magnitude desta onda são altíssimos. Uma hora a gente vai ver ela baixar. Só que precisamos ter consciência de que para cada onda que baixa, outra sempre levanta.

Porém, eu sou particularmente bastante pessimista de que a gente vai ver este abaixamento. Tudo indica que ficaremos com um nível de estabilização num patamar muito superior ao que nós vivemos após a primeira e após a segunda onda. Ou seja, se estabilizar será num nível alto.


A palavra estabilização não passa uma ideia errada para a população de aspecto positivo?


Sim, passa essa impressão. Não deveria. Pois não é nada bom. Até porque se for uma estabilização em nível alto, a subida da lomba, depois, será ainda pior ao longo do ano.


O que fazer para baixar?


Distanciamento e vacina. A gente tem pedido as duas coisas. Porém, tenho certa reserva quanto ao otimismo.

Digo isso porque o distanciamento, de fato, não é tão grande. Dificilmente tem passado de 30% da população. Temos muitas atividades funcionando a pleno. E, o distanciamento efetivo registrado está muito próximo do normal, sem pandemia, para que a gente tenha um efeito significativo. Eu acho que, de uma maneira muito prudente e respeitosa, o momento seria de reforçar medidas.

Mas o que vemos aí são ideias de flexibilizar. A pressão se dá no sentido oposto.


A que o senhor atribui a lentidão na vacinação? E é uma questão mundial?


Eu acho que não nos preparamos adequadamente. Pelo afã de um desenvolvimento muito rápido, assim que as vacinas estavam testadas, já se disponibilizou. Talvez não tenhamos pensado nas limitações econômicas do processo. Falo da questão de compra e de logística. E na própria questão de produção.

O ideal seria já termos, de largada, vacinas o suficiente para vacinar um contingente muito importante da população. E os países conseguem fazer isso.

O Brasil tem essa capacidade logística, pois já vacinou 11 milhões de crianças em um dia. Então existe preparo e capacidade para trabalhar melhor. Na H1N1, foram 80 milhões de doses na primeira leva. Foi questão de semanas.

Na H1N1 tinha a vacinação privada ocorrendo em paralelo. Como o senhor vê iniciativas do setor privado e de entidades nesse sentido?

Sim, mas agora eu tenho serias dúvidas se a vacinação privada seria a melhor ferramenta. Diferente da H1N1, existe uma escassez muito grande de vacinas. Então, desprotegeria ainda mais as populações vulneráveis. É justamente por isso que o sistema Covax, da OMS, preconiza o repasse das vacinas com prioridade para a saúde pública.


E o que faltou para efetivar?


Uma coisa que faltou, e muito, foi cooperação internacional. É incrível que tenhamos tantos organismos internacionais e não tenhamos evoluído no sentido de viabilizar a distribuição das vacinas.

A busca por vacina, virou uma disputa de primazia econômica, justamente para ver quem começa a ter suas atividades econômicas restabelecidas primeiro. Basicamente é este o jogo.


E o Brasil está jogando contra seus próprios interesses de retomada da economia?


Parece absurdo, mas é isso mesmo. Nós nos atrasamos demais nesse processo e teremos danos econômicos irreparáveis por conta disso.


Hoje, com os números atuais, não é momento de se pensar num retorno mais
efusivo às aulas presenciais / Marcelo Camargo/Agência Brasil


E no meio educacional, como o senhor vê os movimentos que de um lado pedem o retorno presencial e de outro o lockdown?


Existem alguns elementos que nos fazer pensar que o retorno às aulas precisa ser feito com muita prudência. Que fatores novos, hoje, nos dizem isso?

Primeiro, nessa terceira onda, por motivos que devem ser relacionados às novas variantes e ainda a magnitude do processo – há um surto de proporções muito maiores do que tivemos antes –, estamos vendo muito mais casos entre crianças e jovens.

Então, não é mais o debate de a criança ser ou não transmissora, mas o da criança vir a adoecer.

Proporcionalmente pode não ser muito maior, mas é um fato o número de casos ter aumentado. Isso já é relevante por si só. Ainda bem que não de forma grave na maioria dos casos.

Porém, é indiscutível que há muito mais casos de adoecimento em crianças. Segundo, há evidências de que a variante britânica, que está muito disseminada no Brasil, atinge com grande frequência indivíduos abaixo dos 20 anos de idade além das demais faixas.

Então, temos questões do vírus a considerar. Em terceiro, a vacinação no grupo dos professores ainda não está implementada. Este ponto precisaria de mais cuidado. Então, temos a questão da contaminação das crianças e dos professores.

Sabemos de todos os desafios que vive a educação, mas este é o tipo do tema, que talvez, a situação mais adequada fosse postergar o próprio debate para mais adiante, mais algumas semanas. Hoje, com os números atuais, não é momento de se pensar num retorno mais efusivo às aulas presenciais.


E os protocolos?


Sim, há protocolos possíveis para minimizar riscos, mas numa situação de transmissão e de epidemia que teria de ser diferente dessa que estamos vivendo.

Os protocolos antigos, criados no começo da pandemia podem dar conta independente das variações novas, mas não há como se sustentarem neste momento, diante deste altíssimo número de casos.

Em uma escola a quantidade de cruzamentos sociais é muito grande e não há como mencionar as condições de como cada família encara as práticas de não exposição ao vírus. Precisaria de uma taxa menor de casos para que as famílias estejam mais saudáveis o que geraria um ambiente mais seguro.

Mas, neste momento atual a todo momento sentimos a proximidade do vírus, levando uma pessoa conhecida nossa a adoecer ou a um parente. Muitos indo a óbito. Não é mais algo abstrato que olhamos com distanciamento. E é assim porque está muito disseminado nas famílias. Portanto, estamos longe do ideal para retornar às aulas presenciais.


Lotação de leitos de UTI segue há mais de um mês acima de 110% no estado, 
que está com alerta máximo de contágio / Agência Brasil


O que o senhor aconselha?


Deveríamos aguardar, ao menos, o arrefecimento desta onda. Um conselho que tenho dado é que as coisas não sejam feitas de sopetão. Ao menor indício de queda das taxas de contaminação, as flexibilizações são abruptas e desproporcionais.

O que proponho sempre é que as retomadas deveriam ser feitas paulatinamente e de forma mais segura. O que se tem feito é como alguém que quebra as duas pernas e sai para correr 100 metros rasos no dia em que tira o gesso. É óbvio que não vai dar certo. Parar as atividades é tão complexo quanto retornar.


E do ponto de vista prático com a realidade que aí está?

Se a gente não tomar medidas mais restritivas agora, se nós não conseguirmos, como sociedade, entendermos a necessidade de corrermos atrás, de cobrarmos e aderirmos às campanhas por distanciamento e vacinação, nós não podemos esperar um 2021 muito diferente de um 2020.

Quando falo de medidas restritivas falo de um distanciamento social próximo de um lockdown, por quatro semanas ou mais, que respeite as questões de epidemiologia do vírus e principalmente fosse capaz de dar um desafogo para o sistema de saúde.

Algo como ocorreu no começo da pandemia, quando se chegou a mais de 70% de distanciamento. Só que isso num mundo ideal. Não adianta baixar de 120% para 116%. Aí quebra o sistema da mesma forma.

O que vemos é a ampliação de UTIs ao invés de reduzir a quantidade de pacientes.

Exatamente. Deveríamos lutar pelo contrário, para reduzir o número de pacientes e fazer sobrar leitos nas UTIs. Até porque o índice de letalidade da covid-19 nas UTIs é alta. Só a partir da queda realmente significativa dos números de mortes e contágios é que poderemos traçar um novo começo, com protocolos e planejamento adequados.

O ideal é que este período proposto de afastamento social, fosse protegido pelo estado para que as pessoas, as famílias e as empresas como passar por isso. Isso seria o melhor investimento do ponto social e econômico que o poder público poderia fazer. Infelizmente sou pessimista com essa possibilidade.


Fonte: BdF (RS)

SINTE - SC: Lutamos por nenhuma vítima a mais



Um ano do registro do primeiro falecimento por Covid-19 em Santa Catarina, o estado alcançou nesta quinta (25/3) a marca de mais de 10 mil mortes. São mulheres, homens, crianças, jovens, idosos que não conseguiram vencer a guerra contra o coronavírus e faleceram. Foram histórias de vida interrompidas por uma pandemia que assola o mundo e que causa um estrago gigantesco no Brasil e em Santa Catarina.

Expondo a população para garantir o apoio dos grandes empresários ao seu governo, Carlos Moisés tem responsabilidade por essas mortes. Loteando a administração estadual para garantir aliados que não derrubem o seu mandato, o governador suja suas mãos e seu histórico de bombeiro que salva vidas, para se tornar um governante conivente com as atrocidades do mercado que obriga os trabalhadores e trabalhadoras a escolherem entre sua vida e seu salário.

Moisés não impõe medidas de fechamento dos serviços não essenciais e ainda insiste em manter as aulas de forma presencial, expondo toda a comunidade escolar a se infectar com a Covid-19. Sem medidas responsáveis que precisavam ser tomadas pelos governantes, o número dessas vítimas tendem a piorar nos próximos meses.

O SINTE se solidariza a todas as 10.108 famílias que perderam seus entes queridos. Não queremos nenhuma vítima a mais, lutamos por decisões responsáveis dos governos que nos garantam segurança e proteção das nossas vidas!

Fonte: Sinte - SC

Mortes por covid superam os 3 mil



O Ministério da Saúde confirmou mais 3.438 mortes pela covid-19 entre esta sexta-feira (26) e a tarde de hoje (27). Segundo o boletim epidemiológico que a pasta divulgou no início da noite, o total de óbitos pela doença já atestados chegou hoje a 310.550.

Esta é a terceira vez esta semana que o total de vítimas fatais da doença ultrapassa a casa dos três mil: na terça-feira (23), foram registrados 3.250 óbitos. Ontem (26), o número chegou a 3.650 – pior registrado desde que o primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado, em fevereiro de 2020.

Nas últimas 24 horas, também foram contabilizados mais 85.948 casos confirmados por meio de exames laboratoriais, elevando para 12.490.362 o total de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus.

Das pessoas que adoeceram, 10.879.627 (ou 87% do total) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.300.362 (10,4%) seguem sendo acompanhadas. Há ainda outros 3.607 casos suspeitos sob investigação, à espera dos resultados dos exames laboratoriais.

O balanço do Ministério da Saúde é produzido com as informações coletadas pelas autoridades estaduais de saúde.


Estados

A Secretaria de Saúde do Ceará, que, ontem, deixou de atualizar seus dados devido a problemas técnicos, informou ao Ministério da Saúde 195 novos óbitos e 5.617 casos confirmados, elevando para 13.508 o total de mortes e 522.173 casos registrados no estado.

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue sendo liderado por São Paulo, onde 71.747 pessoas já perderam a vida devido às consequências da doença. Em seguida vem o Rio de Janeiro (36.026), Minas Gerais (23.366), Rio Grande do Sul (18.680) e Paraná (16.124). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.229), Amapá (1.268), Roraima (1.320), Tocantins (1.942) e Sergipe (3.411).
Boletim covid-19 27 mar 2021, por Divulgação/Ministério da Saúde

Fonte: Agência Brasil

Previsão do Tempo para este Início de Semana

 

Segunda-feira (29/03):

Tempo: segue instável com muita nebulosidade e pancadas de chuva no decorrer do dia a partir do Oeste. 

Temperatura: em declínio no fim do dia.

Vento: noroeste a sul, fraco a moderado com rajadas.

Sistema: cavado e frente fria em deslocamento pelo sul do Brasil.

Terça e quarta-feira (30 e 31/03):

Tempo: sol entre nuvens em SC no decorrer do dia devido ao avanço de uma massa de ar mais seco e frio. No Litoral, mais nebulosidade e chuva isolada preferencialmente no início e final do dia.

Temperatura: em declínio em todas as regiões.

Vento: sudoeste a sudeste, fraco a moderado com rajadas no litoral.

Quinta-feira (01/04):

Tempo: presença de sol com mais nuvens no litoral catarinense. Risco de geada nas áreas altas de SC.

Temperatura: mais baixa em todas as regiões.

Vento: sudoeste a sudeste, fraco a moderado.

Fonte: Epagri/Ciram

quinta-feira, 25 de março de 2021

Coronavírus em SC: Boletim Epidemiológico

 


Fonte: Secom SC

Tangará já aplicou 834 vacinas: veja o Boletim Semanal


Fonte: Assossoria de Imprensa

 

Tangará atinge a infeliz marca de 10 óbitos causados pela Covid-19



Quase um ano após o registro da primeira morte em decorrência da Covid-19, Tangará atingiu o número de 10 óbitos causados pela doença nesta quarta-feira (24).

O número de casos de coronavírus diminuiu nos últimos dias, no boletim divulgado pela central de triagem nesta quarta-feira (24) constam 26 casos ativos e 05 pacientes hospitalizados. Desde o início da pandemia são 751 casos positivados e 715 pessoas se recuperaram.

Fonte: Rádio Tangará