quinta-feira, 8 de julho de 2021

Sinte/SC apresenta nova proposta para o plano de carreira e salários dos trabalhadores/as em educação


Na tarde da última terça-feira, (6/7), o Sinte/SC, Luiz Carlos Vieira, apresentou na reunião da Comissão Mista da Assembleia Legislativa que trata sobre o Plano de Carreira do Magistério, um novo plano de cargos e salários para os/as trabalhadores/as na educação de Santa Catarina.

A nova estrutura da carreira defendida pelo Sinte/SC segue a remuneração inicial de R$ 5 mil para todos os trabalhadores/as da educação, uma diferença entre o nível médio para licenciatura plena não inferior a 50% em todas as referências, diferença de 100% entre o primeiro nível do doutorado e o primeiro nível do ensino médio em todas as referências, diferença entre as referências de 5,2%, dispersão horizontal de ao menos 50% em cada nível de formação de A até I e base no piso mínimo nacional aplicado no nível de referência 1ª (R$ 2.886,24).

Luiz Carlos Vieira, coordenador do Sinte, ressaltou que o atual plano de cargos e salários do magistério é injusto e não engloba o trabalho de um educador. “Defendemos e lutamos por uma remuneração justa para nossos trabalhadores há anos. O piso de R$ 5 mil é o mínimo que o governo pode pagar aos profissionais, uma vez que a educação é a base de todas as profissões. Para ver como a atual remuneração é injusta, basta mirar o vale-alimentação dos educadores, que está congelado há 10 anos pelo valor de R$ 12 o dia. Não podemos aceitar que nossos direitos sejam desmontados”, salienta Vieira.

Hoje o salário inicial de um trabalhador/a da educação é de R$ 2.886,24 e conforme a nova proposta apresentada pelo Sinte/SC na reunião da Comissão Mista, esse valor deve ser aumentado em 50%. Já para quem tem especialização 75% a mais, mestrado 85% e doutorado 100%.

Ainda segundo Vieira, o atual plano de carreira desestimula os trabalhadores/as da educação a continuar nos seus aperfeiçoamentos. “ Os valores repassados pelo governo atualmente fazem com que o professor/a não busque se aperfeiçoar, pois a remuneração é baixa. Consequentemente isso afeta a educação catarinense, uma vez que temos um número grande de pessoas buscando as licenciaturas como formação”, salienta Vieira.

Hoje, em Santa Catarina, 76 mil trabalhadores/as da educação estão ativos e inativos. Destes, 44 mil estão na ativa, sendo que 24 mil são Admitidos em Caráter Temporário, (ACTs). O Sinte/SC luta para que a profissão de professor e professora seja valorizada pelo governo estadual e federal, por isso reivindica melhores condições de trabalho e salários justos para seus trabalhadores/as.

Acesse aqui o documento apresentado pelo Sinte na reunião da Comissão Mista.

Fonte: Sinte SC

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