O pagamento do 13º salário deverá representar acréscimo de quase R$ 200,5 bilhões na economia brasileira este ano, segundo estimativa do Dieese. O valor é 4,7% maior em comparação com 2016, o que representa um aumento real de 1,4 ponto, considerando a inflação prevista. E equivale a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o instituto, pouco mais de 83,3 milhões de pessoas receberão o 13º, cujo valor médio é de R$ 2.251. São aproximadamente 48,1 milhões de trabalhadores no mercado formal e 35,2 milhões de aposentados e pensionistas, com médias de R$ 2.759 e R$ 1.923, respectivamente.
O cálculo do Dieese considera dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho, além da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, e também da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro. Na conta não estão incluídos autônomos e trabalhadores sem carteira.
Dois terços do total a ser pago, ou R$ 132,7 bilhões, vão para os empregados formais, que incluem assalariados dos setores público e privado (46,3 milhões) e trabalhadores domésticos (1,9 milhão).
Quase metade do valor (49,4%) se concentra nos estados da região Sudeste. Apenas em São Paulo o pagamento somará R$ 4,99 bilhões, 2,5% do total brasileiro. O 13º representará 16,2% na região Sul, 15,9% no Nordeste, 9% no Centro-Oeste e 4,7% no Norte.
Apenas o setor formal terá R$ 130,6 bilhões, com média de R$ 2.823. No setor de serviços são R$ 82,5 bilhões (63,2% do total), com pagamento médio de R$ 3.214 por trabalhador. Na indústria, que concentra 18%, mais R$ 24,9 bilhões, com média de R$ 2.992. Esses valores caem para R$ 2.180 na construção civil e para R$ 1.914 no comércio.
RBA
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