Enquanto
a Organização Mundial da Saúde apresentou o Brasil com a 11ª maior taxa
de homicídios do Mundo no ano passado, Santa Catarina continua sendo
uma exceção. Hoje, a solução dessa tipificação de crime no Estado chega a
ser maior que a de países desenvolvidos, com uma média de 70%.
De acordo com dados da SSP e da Polícia Civil, a maior motivação dos
homicídios segue sendo tráfico de drogas – até agora, em 2017, eles
representam 22,6%. Nos gráficos, uma das coisas que mais chama a atenção
é o perfil da vítima e do autor: quanto a vítima, 90,5% são homens e as
idades mais atingidas são de 18-24 e 35-59 anos; quanto ao autor, isso
se repete: a maioria dos criminosos também são homens (94,5%) e têm
idades entre 18-24 e 35-59 anos.
Outra curiosidade é o fato de que tanto autores quanto vítimas de
homicídios geralmente possuem passagens policiais. A média é de 70% dos
casos. A menor taxa de homicídio entre as grandes cidades de Santa
Catarina é Jaraguá do Sul: 1.2 a cada 100 mil habitantes. Joinville, que
é a cidade mais numerosa do Estado, tem uma taxa de 7.7 por 100 mil
habitantes. Tudo abaixo da média nacional. Atualmente, inclusive,
nenhuma das médias por regiões de Santa Catarina ultrapassa a mundial:
8.9 na Grande Florianópolis, 5.3 no Norte, 4.3 no Oeste, 4.2 no Vale,
3.1 no Planalto e 3.0 no Sul do Estado.
Conforme Mapa da Violência
divulgado em 2016, Santa Catarina havia registrado 7.5 mortes a cada
100 mil habitantes – número que se torna uma exceção no próprio país,
onde a média é de 32,4 assassinatos por 100 mil habitantes. O índice de
normalidade configurado na ONU é de 10 a cada 100 mil.
Não só isso, neste ano, 203 municípios registraram taxa zero de
homicídios, de acordo com relatório organizado pela Gerência de
Estatística e Análise Criminal da SSP.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Delegacia Geral da Polícia Civil de SC
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