Caçador - A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador, prendeu preventivamente dois homens, um com 38 anos e o outro com 22 anos, suspeitos do homicídio de Gustavo Manoel de Oliveira Machado, de 15 anos, ocorrido em 5 de fevereiro, no sábado (16). O corpo do adolescente foi encontrado numa estrada, no Bairro Aeroporto.
De acordo com o relato do homem de 38 anos, o suspeito de 22 anos atraiu Gustavo até o local em que foi encontrado o corpo, no Bairro Aeroporto, nas proximidades da empresa Guararapes. No local, que não é habitado, o homem de 22 anos teria golpeado Gustavo com uma toifa de madeira,
de aproximadamente 50 centímetros, causando traumatismo cranioencefálico, causa da morte. Segundo o criminoso de 38 anos, quando ele e o parceiro deixaram o local, Gustavo ainda estaria vivo, vindo a morrer posteriormente em razão dos ferimentos.
O homem de 38 anos disse ao Delegado Fernando Henrique Guzzi que não tinha intenção de matar mas, sim, de dar uma lição em Gustavo, que teria, segundo ele, furtado R$ 250 de sua casa uma semana antes. O jovem de 22 anos ficou em silêncio durante o interrogatório.
Apesar da alegação, os suspeitos foram indiciados pelo delegado de polícia pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil (em razão de um suposto furto de R$ 250,00) e pela dissimulação, crime considerado hediondo.
“Ainda que os indiciados não tivessem a intenção inicial de matar a vítima, por deixarem-no severamente machucado em local ermo após as agressões, os investigados assumiram o risco da morte de Gustavo, causada por eles”, observa o Delegado Fernando Henrique Guzzi.
Um terceiro investigado, preso temporariamente durante a sexta-feira, foi interrogado e liberado na madrugada de sábado, por ter se comprovado que não teve qualquer participação no crime.
Com a solução deste caso, a Polícia Civil de Caçador tem um índice de 100% de resolução de homicídios em 2018. Ao total foram 4 homicídios, todos solucionados e com todos os indiciados presos. A operação, entre diligências até a entrega dos presos no Presídio Regional de Caçador, demorou 24 horas.
(Polícia Civil de SC)
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