Trabalhadores de todo país cruzarão os braços contra a reforma da Previdência, cortes na educação e por empregos
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP), 12 de Junho de 2019 às 14:51
Greve Geral de 2017 no Largo da Batata em São Paulo mobilizou centenas de milhares pelo País - Créditos: Ricardo Stuckert
Greve Geral de 2017 no Largo da Batata em São Paulo mobilizou centenas de milhares pelo País / Ricardo Stuckert
Bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da Educação, estudantes e docentes de universidades federais e estaduais, trabalhadores da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros, metroviários, motoristas de ônibus, previdenciários e moradores de ocupações por todo o Brasil.
O que toda essa gente tem em comum? O fato de que decidiram, em assembleia e como categoria, cruzar os braços e se juntar aos atos desta sexta-feira (14), na Greve Geral contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e por mais empregos.
As paralisações, convocadas pelas centrais CUT, CTB, Conlutas, Força Sindical e Intersindical, com apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, prometem ser o ápice da luta contra os retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Enquanto leva adiante medidas impopulares, o presidente de extrema direita vê a economia desabar diante das políticas ultraliberais de Paulo Guedes, acompanhada da deterioração de seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, após a comprovação da parcialidade do julgamento de Lula.
Como não haverá transporte público em cidades como São Paulo (SP), Porto Alegre (SP), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Brasília (DF), a paralisação se estenderá a milhões de trabalhadores que não aderiram à greve. Vários estabelecimentos na região central dessas capitais confirmaram que não abrirão as portas na sexta porque, ao que tudo indica, as ruas estarão vazias.
Santa Catarina
Ato em Joinvile será a partir das 9h, na Praça da Bandeira.
Em Caçador, será às 14h, na Praça Nossa Senhora Aparecida
Em Criciúma, às 14h, no calçadão.
Em Blumenau, às 10h, na Praça do Teatro Carlos Gomes.
Em Chapecó, ato será Coronel Bertaso.
Fonte: Brasil de Fato
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