Parlamentar busca encaminhamentos em razão da situação caótica da rodovia,
que motiva relatos dramáticos de moradores da região Extremo Oeste
A situação de abandono da BR-163, entre os municípios de São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, foi pauta da reunião do deputado Padre Pedro Baldissera e do superintendente do DNIT em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa. O parlamentar, que periodicamente reúne-se com comunidades da região, destacou os relatos dramáticos de moradores dos municípios da faixa de fronteira e afirmou que além de prejuízos econômicos, a rodovia coloca em risco a vida de milhares de usuários, todos os dias.
Barbosa informou que o DNIT encaminhou nova licitação, com previsão de publicação do edital até o meio do mês de maio. Nessa perspectiva, conforme o DNIT, as obras iniciariam em julho. A ideia, conforme o superintendente, é implantação de pavimento de concreto, que garante maior durabilidade, do km 70 ao km 166. O primeiro lote, de aproximadamente 15 km, têm previsão de gastos na ordem de R$ 90 milhões. O lote remanescente alcança R$ 150 milhões, totalizando R$ 250 milhões.
“Preocupa que o valor garantido hoje seja de apenas R$ 1,9 milhão e outros R$ 10 milhões em emendas da bancada federal. Precisamos lutar para garantir a maior parte dos recursos”, afirmou Padre Pedro.
Federalização do trecho Sul da BR-163
Padre Pedro também questiona a situação do projeto de federalização do trecho sul da BR-163, de 66,8 km, entre São Miguel do Oeste e Itapiranga. O tema foi pautado pelo parlamentar pela primeira vez em 2009, durante encontro com lideranças da região. “Fizemos diversos encaminhamentos desde 2011 e na última semana o Governo do Estado entregou novamente o inventário solicitado pelo DNIT”, explica o deputado.
O documento foi entregue ao DNIT ainda em 2017, no entanto, o órgão solicitou correções ao inventário, que agora será submetido à inspeção por um engenheiro do DNIT no Extremo Oeste. “A informação é de que o processo será analisado e encaminhado a Brasília. A expectativa é de que, aceito o inventário, o processo passa pela Diretoria Colegiada do DNIT e será encaminhado para assinatura do termo de federalização”, destaca Padre Pedro.
Assessoria de Comunicação
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