Aventureiro de 32 anos de idade, casado, pai de dois filhos. O problema de saúde descoberto em 2017 fez com que o economista Adir Dagostin mudasse todo o seu ritmo de vida, em Chapecó, no Oeste do estado. Uma úlcera nervosa levou Adir para a sala de cirurgia algumas vezes.
Ao vencer o desafio da doença, se propôs a novos desafios. "Tem um reconhecimento por uma nova oportunidade de vida. Eu tentei buscar resolver o mais rápido possível esse meu problema de saúde e me recompensar pelo menos uma vez ao ano com um tempo para minha vida", disse.
No mesmo ano começaram as mudanças. O esporte passou a fazer parte da rotina diária, e de lá pra cá são 40 km de caminhadas na semana, mais 150 km pedaladas por toda a cidade de Chapecó.
Adir conta que se sentiu tão bem que decidiu aumentar o projeto. No roteiro, desde 2017 tem 900 km de bicicleta pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, mais 250 km, no caminho, só que pelo lado Português, e visita a 40 países.
A última aventura foi realizada no começo de abril deste ano. O economista encarou a subida do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros acima do nível do mar, na Cordilheira do Himalaia.
Adir viajou com um grupo de Campinas (SP), era o único catarinense entre os paulistas. Não chegou ao topo, mas passou metade do trajeto. Chegou a 5.700 metros acima do nível do mar.
"Me falaram, Ana ele é louco, como assim, que preparação ele tem, com quem ele foi?", conta a mulher dele, Ana Dagostin que apoiou o marido no projeto.
"Principal ensinamento, eu poderia dizer assim, é a renovação dos votos de humildade. Porque você acaba vivendo uma condição infinitamente mais limitada em termos de recursos de higiene, recursos de alimentação, e você consegue renovar os votos de humildade de uma maneira que mexe muito com a pessoa", finaliza Adir.
Fonte: G1/SC
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