A renovação antecipada das concessões de geração e transmissão de energia já renderam R$ 5,9 bilhões como indenização para as empresas controladas da Eletrobras. No total, o valor das indenizações será de R$ 14 bilhões para o grupo formado por Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas.
O ressarcimento corresponde aos investimentos feitos na construção de usinas e em modernização ainda não amortizados. Os contratos venceriam entre 2015 e 2017.
Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o início de vigência da redução das tarifas de energia, que estava condicionada à renovação das concessões. Nas contas de luz das residências o desconto será de 18% e para as indústrias, agricultura, comércio e serviços a redução será de até 32%.
Após o pronunciamento da presidenta, o movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) comemorou a redução, mas ressaltou que é possível baixar ainda mais o preço das tarifas.
De acordo com o MAB, com a renovação, a energia sairá das geradoras estatais por R$0, 01 o kWh. Porém, as distribuidoras venderão a mesma energia por R$ 0,15 para a população. No final, considerando impostos, o valor pago será mais de R$ 0,60 por kWh de energia.
O MAB ainda denunciou os governos estaduais do PSDB de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que se colocaram contra a diminuição das tarifas ao não optar pela renovação das concessões da CESP, CEMIG e Copel.
fonte: Radioagência NP, Daniele Silveira.
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