Um projeto piloto das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), fará a distribuição de placas solares para pessoas eletrodependentes (pacientes ligados a aparelhos 24h) a partir do mês de setembro.
Em Santa Catarina cerca de 2.200 pessoas fazem parte do grupo de eletrodependentes. Entre estes está Raphaela, uma menina de 11 anos que nasceu com Síndrome de Moebius, uma paralisia dos nervos do rosto.
A menina precisa de cinco aparelhos no quarto. "Ela não consegue comer sozinha e às vezes nem respirar", diz a mãe de Raphaela, Priscila Tomazzia de Souza.
A conta de luz na casa da família já chegou a ficar R$ 100 mais cara. O projeto piloto prevê uma economia de até 25% na fatura, cerca de R$ 30 a R$ 40 mais barato.
Ao todo 145 famílias receberão as placas, que têm um investimento de R$ 1 milhão. Atualmente técnicos estão avaliando como as placas serão instaladas nas residências e nos próximos meses a Celesc estará analisando o sistema para definir se será ampliado.
"Elas vão ser instaladas em alguma parte do terreno da residência de forma que os raios solares façam o maior número de geração possível pra casa", conclui o técnico industrial da Celesc, Mário César Machado Junior.
Fonte: NSC
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