terça-feira, 29 de janeiro de 2019

TANGARÁ: Uma história sobre oito abandonos em menos de trinta dias


 Por Alice Bogoni Demori

Tangaraense, isso é atitude tua?

Uma história sobre oito abandonos em menos de trinta dias.

reprodução
Apesar de todo o esforço do Grupo de Protetoras e da Administração Municipal em promover programas de controle populacional de cães e gatos, a situação de abandono no município tem sido um problema constante. Somente nas quatro primeiras semanas de 2019 foram mais de oito relatos de abandonos na cidade e nas saídas para o interior.
Além de toda a problemática que envolve o abandono propriamente dito, muitos proprietários tem o péssimo hábito de deixar seus animais soltos pelas ruas. Cabe lembrar que o abandono configura crime e, além disso, deixar o animal à própria sorte nas ruas, sem cuidados, sem abrigo, sem água e comida também pode ser considerado um crime e pode gerar outros problemas como acidentes de trânsito.
reprodução/abandono
Independentemente se no interior ou na cidade, os tutores de animais tem compromisso com os mesmo, devendo inclusive se responsabilizar por possíveis gastos com consultas e tratamentos veterinários. Foi-se o tempo no qual se achava perfeitamente normal em propriedades do interior encontrar inúmeros cães e/ou gatos subnutridos e cheios de pulgas se reproduzindo de maneira indefinida.
Castrar parece ser a saída, entretanto o trabalho realizado pela prefeitura e pelo grupo de protetoras é insignificante perto daquilo que poderia ser realizado caso os tutores tivessem clara a importância de castrar seus cães e gatos. É comum que haja uma ideia de dissociação entre aquele filhote magricelo que foi encontrado na beira da estrada e aquela cadela ou gata não castrada que cria três vezes por ano. Pasmem! Uma coisa tem absolutamente tudo a ver com a outra.
Quando uma cadela ou gata cria e você doa os filhotes sem castrar e sem orientar o adotante sobre castração, não está apenas doando um animal, mas sim a possibilidade de procriação de centenas de animais em poucos anos. Queremos dizer com isso que, enquanto a população não se sentir como parte do problema, não haverá solução e a tendência é uma só. Piorar!




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