A III Mostra do Vinho Catarinense, que acontece no dia 4 de junho, terça-feira, no Hall da Assembleia Legislativa, reunirá mais de 40 vinícolas, de todas regiões produtoras do Estado. O número é o maior das três edições do evento, que neste ano também terá oficinas de degustação gratuitas, em três horários ao longo do dia. São três oficinas, às 10h 30, às 13h e às 14h 30, oferecidas pelo IFSC, que é parceiro na promoção do evento. As inscrições estão disponíveis no sitewww.alesc.sc.gov.br/escola, da Escola do Legislativo.
A Mostra, realizada pela primeira vez em 2011, marca a abertura simbólica do primeiro barril do vinho produzido no Estado e é uma das ações que busca valorizar a vitivinicultura catarinense e o enoturismo vinculado ao setor. A atividade integra as comemorações do Dia Estadual do Vinho (primeiro domingo de junho).
Mostra inicia às 10h 30
A partir das 10h 30 as vinícolas apresentarão seus produtos aos visitantes e às 19h, em uma solenidade, ocorre a sangria do barril. Logo após está programada uma degustação dos vinhos produzidos no Estado. Conforme o deputado Padre Pedro Baldissera, autor do projeto que resultou na criação do Dia Estadual do Vinho, apesar da qualidade dos vinhos catarinenses o consumidor do Estado em geral desconhece a produção local, e prioriza produtos importados, muitas vezes de qualidade inferior. A divulgação do vinho que é produzido em Santa Catarina amplia, cada vez mais, a ponte entre vinícolas e consumidores.
A promoção é da Cresol Tangará, prefeituras municipais de Tangará, Nova Trento, Urussanga, Pinheiro Preto, São Joaquim, SINDIVINHO, Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe da região de Urussanga (PROGOETHE), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) com o apoio do mandato do deputado Padre Pedro Baldissera.
Posição de destaque
Santa Catarina é o quarto produtor de uvas e o segundo de vinho no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. A posição de destaque contrasta com a tendência do consumo interno, muito voltado a vinhos importados da Argentina e do Chile. “Nós temos qualidade para competir, no entanto, perdemos em divulgação e também pela carga tributária que beneficia os importados”, afirma Gilson Panceri Júnior, enólogo, representante da Cresol e que integra a organização da Mostra.
Conforme a professora e pesquisadora Márcia Maluf, que atua em um projeto do IFSC na Serra de SC, os vinhos da região já contam com boa visibilidade no País e no exterior, principalmente os brancos, em razão do frio, das altitudes elevadas e da amplitude térmica que resulta em um produto fresco, frutado e “ligeiro”.
Márcia explica que os espumantes catarinenses ganham mercado a cada ano, e os investimentos em tecnologia, pesquisa e formação de mão de obra capacitada já trazem resultados efetivos.
fonte:Assessoria de Impensa
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