O Governo Federal anunciou R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, sendo R$ 177,8 bilhões destinados ao custeio e comercialização e R$ 73,4 bilhões para investimento durante o próximo período agrícola, que inicia em 1º de julho. Neste ano, as taxas de juros sofreram um reajuste. Pequenos produtores terão, por exemplo, R$ 21,74 bilhões para financiamento pelo Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com juros de 3% e 4,5% ao ano. Para os médios produtores rurais serão destinados R$ 29,18 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de juros de 5,5% ao ano (custeio e comercialização). Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 7,5% ao ano.
A expectativa do Sistema Cresol Sicoper é contratar, no próximo ano agrícola, um volume de cerca de 1,4 Bilhões em operações de custeio e de investimento. Esse montante representa um crescimento superior a 60% do volume contratado na Safra 2020/2021, que fechou em cerca de R$ 893 milhões em 25.358 operações de crédito.
Para José Silva, o Plano Safra representa uma longa articulação com vários setores e atores para atender a demanda dos cooperados. “Agradecemos à Cresol Confederação por buscar soluções para melhorar a plataforma tecnológica para operacionalizar o Plano Safra, visando facilitar o trabalho das cooperativas. Estamos prontos para operacionalizar o novo Plano Safra e realizar os sonhos e desejos de milhares de cooperados que acreditam na Cresol e que, com suas ações e trabalho, podem mudar o Brasil”, destaca Silva.
Já o Coordenador-Geral de Financiamento à Agricultura Familiar (CGFAF), do Departamento de Financiamento e Informação (DFI) da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do MAPA, José Henrique Silva, pondera que esse é o Plano Safra mais desafiador dos últimos anos, especialmente em função de questões relativas ao orçamento e recomposição, mas que felizmente há muito a comemorar. “No âmbito do Pronaf tivemos R$ 33 bilhões disponibilizados na safra passada, sendo que a nossa expectativa é que provavelmente será utilizado R$ 32,5 bilhões até o fechamento do ciclo. Por isso, se estamos lançando um valor de R$ 39,3 bilhões na Safra 21/22 para o Pronaf, é porque estamos vislumbrando um Plano Safra bem grandioso. No recurso de investimento estamos crescendo 29%, fortalecendo as demandas solicitadas pelos agentes financeiros”, descreve.
O Coordenador-Geral ainda pondera que o foco é atender bem o produtor e que trabalham incansavelmente para isso. “Contamos com o apoio da Cresol para fazer os agricultores serem bem atendidos, bem como com o trabalho, sensibilidade e esforço de todos para que, o que Governo Federal pensa, seja executado na ponta. A gente só faz uma política de crédito boa, especialmente fazer o Pronaf continuar avançando, com parcerias sólidas como a que o MAPA tem com a Cresol”, salienta Silva.
Já na visão de Tiago Luiz Cabral Peroba, a parceria do BNDES com a Cresol é de muito sucesso. “O BNDES tem uma atuação muito forte e histórica no crédito rural e o fortalecimento da participação da instituição na última década foi a partir de parcerias com agentes financeiros repassadores, como a Cresol. Agradecemos por toda a contribuição da Cresol na discussão e construção de produtos e programas. Temos uma nova safra iniciando com recursos pujantes, sobretudo no que se refere às linhas para o Pronaf que atende a Agricultura Familiar. O BNDES conta, agora, com um orçamento maior e, sem dúvidas, vamos trabalhar juntos para fazer a Agricultura Familiar crescer ainda mais”, destaca Peroba.
Para selar essa nova etapa, o Diretor Comercial Vanderlei Jahn descreve que o lançamento do Plano Safra é mais uma passagem e é impressionante o impacto que a Cresol causa nos associados. "Não são apenas recursos financeiros que liberamos, mas a semente para plantar sonhos. Tenho certeza que a Cresol está preparada para realizar a melhor e maior safra da sua história porque o agro é nossa especialidade”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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