Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Líderes dos partidos de oposição na Câmara e no Senado organizam, juntamente com entidades da sociedade civil, um ato na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (6), contra a reforma da Previdência.
O ato será realizado no plenário 2, a partir das 14h. Sindicatos, federações, associações, centrais e movimentos populares devem levar representantes para o protesto. Também estão previstas atividades em diversas regiões do país para pressionar os deputados a votarem contra a medida.
As mobilizações contra a reforma da Previdência devem se intensificar a partir desta semana, já que novas mudanças na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16 poderão ser apresentadas pelo relator da medida, Arthur Maia (PPS-BA), em breve.
A proposta do Executivo, sob tutela do presidente golpista Michel Temer (MDB), pode entrar em votação no Plenário da Câmara dos Deputados a partir do dia 19.
A partir da mobilização na capital federal, será editada a Carta de Brasília contra a reforma. Será definido também um calendário de luta para todo o mês de fevereiro.
Nas primeiras horas desta terça, algumas centrais sindicais vão realizar protestos nos aeroportos com o objetivo de pressionar os deputados federais na hora do embarque para Brasília, para que votem contra essa proposta do governo.
No Rio Grande do Sul, terá ato no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A mobilização começa às 4h30, com concentração junto ao Monumento do Laçador. De lá, os manifestantes saem em caminhada até os terminais 1 e 2, levando faixas, cartazes e bandeiras.
A mobilização integra a Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, definida pelas maiores centrais.
Está previsto para o dia 19 de fevereiro a realização de um Dia Nacional de Luta, com greves, paralisações e atos públicos contra mais esse retrocesso do governo golpista e sua base aliada.
Em todas as atividades serão distribuídos panfletos, esclarecendo a população e denunciando que “essa reforma de Temer representa o fim da aposentadoria para milhões de trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil”.
Com informações do Brasil de Fato
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