segunda-feira, 15 de abril de 2013

Macrorregião Meio Oeste se reúne para discutir a organização das Redes de Atenção à Saúde







A reunião foi conduzida pela diretora executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde-CIS/AMARP e que  também presta Apoio Administrativo à Comissão Intergestores Regional-CIR/Saúde - Beatriz Maria Perotto Preto e pelo prefeito de Rio das Antas- Alcir Bodanese.  Aos presentes Beatriz apresentou um pré-diagnóstico que apontou que a Maroregião ainda é muito ineficiente no atendimento aos usuários da Rede Pública de Saúde. “Nossa  Macrorregião se caracteriza por grande vazios de ofertas, com lacunas de assistência à saúde importantes e com financiamento público insuficiente. Por conta disso, o sistema de saúde na região ainda não consegue prever a integralidade da atenção à saúde dos pacientes que acabam tendo que percorrer estas redes para buscar a atenção, tornado-se dependentes da eficácia desta rede para ter suas necessidades atendidas”.

Com o objetivo de dar continuidade as ações sobre a organização das Redes de Atenção à Saúde na Macrorregião do Meio Oeste , representantes das regiões de saúde de Videira e Joaçaba se reuniram na última sexta-feira (12), no auditório da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe – AMARP.  O encontro foi acompanhado por  prefeitos, gerentes regionais e secretários municipais de saúde, além de técnicos das secretarias municipais e representantes dos hospitais sediados nas duas regiões.
Aos participantes Bodanese explicou que as mudanças necessárias na região devem ser desencadeadas neste momento, já que os órgãos superiores como o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde estão abertos à proposições. “O momento de conseguir mudar o panorama de saúde na região é este, já que tanto o discurso do Ministério da Saúde quanto o da Secretaria de Estado da Saúde é o de efetivar o Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011, que deixa claro a importância das Redes de Atenção á Saúde em cada região do Estado”.

De acordo com as Normativas, Decretos e Portarias do Ministério da Saúde a implantação das Redes de Atenção à Saúde vai desde a Rede de Atenção Primária que acontece nos municípios até a Rede de Urgência/Emergência (Hospitais,  UPA 24 hs, Sala de Estabilização, SAMU 192); Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas; Rede de Atenção Psicossocial (CAPS, Hospital-Dia, leitos Psiquiátricos, Residências Terapêuticas, Ações de Enfrentamento ao Álcool, Crack e outras Drogas); Rede Cegonha (Atenção Obstétrica e Neonatal); Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência; Rede de Serviços aos Ostomizados e a Rede Amamenta Brasil. “Este grupo de trabalho tem muito a fazer, no sentido de organização das redes prevendo a busca de recursos financeiros junto ao Ministério da Saúde. Vamos agir de forma conjunta porque para que o município  busque recursos para uma sala de estabilização, por exemplo, esta deverá estar contemplada no Plano Regional”, complementou Beatriz.

Próximos passos

-Envio de correspondência ao Secretário de Estado da Saúde solicitando a vinda de técnicos do Ministério da Saúde e do Estado (Grupo de Condução das Redes) para  elaboração do Plano Regional de Atenção de Redes de Atenção à Saúde.

- Levantamento de dados da capacidade instalada da região e necessidades pelos grupos de trabalho das regiões de Concórdia, Joaçaba e Videira que formarão a Rede da Macroregião Meio Oeste, com a elaboração do diagnóstico da situação da saúde regional.

Fonte: Silvia Palma - Assessoria de Imprensa

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