A reunião foi conduzida pela diretora executiva do Consórcio
Intermunicipal de Saúde-CIS/AMARP e que também presta Apoio
Administrativo à Comissão Intergestores Regional-CIR/Saúde - Beatriz Maria
Perotto Preto e pelo prefeito de Rio das Antas- Alcir Bodanese. Aos presentes Beatriz apresentou um
pré-diagnóstico que apontou que a Maroregião ainda é muito ineficiente no
atendimento aos usuários da Rede Pública de Saúde. “Nossa Macrorregião se caracteriza por grande vazios
de ofertas, com lacunas de assistência à saúde importantes e com financiamento
público insuficiente. Por conta disso, o sistema de saúde na região ainda não
consegue prever a integralidade da atenção à saúde dos pacientes que acabam
tendo que percorrer estas redes para buscar a atenção, tornado-se dependentes da
eficácia desta rede para ter suas necessidades atendidas”.
Aos participantes Bodanese explicou que as mudanças necessárias na
região devem ser desencadeadas neste momento, já que os órgãos superiores como
o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde estão abertos à
proposições. “O momento de conseguir mudar o panorama de saúde na região é
este, já que tanto o discurso do Ministério da Saúde quanto o da Secretaria de
Estado da Saúde é o de efetivar o Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011, que
deixa claro a importância das Redes de Atenção á Saúde em cada região do
Estado”.
De acordo com as Normativas, Decretos e Portarias do Ministério da
Saúde a implantação das Redes de Atenção à Saúde vai desde a Rede de Atenção
Primária que acontece nos municípios até a Rede de Urgência/Emergência
(Hospitais, UPA 24 hs, Sala de
Estabilização, SAMU 192); Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças
Crônicas; Rede de Atenção Psicossocial (CAPS, Hospital-Dia, leitos
Psiquiátricos, Residências Terapêuticas, Ações de Enfrentamento ao Álcool,
Crack e outras Drogas); Rede Cegonha (Atenção Obstétrica e Neonatal); Rede de
Cuidados à Pessoa com Deficiência; Rede de Serviços aos Ostomizados e a Rede
Amamenta Brasil. “Este grupo de trabalho tem muito a fazer, no sentido de
organização das redes prevendo a busca de recursos financeiros junto ao
Ministério da Saúde. Vamos agir de forma conjunta porque para que o
município busque recursos para uma sala
de estabilização, por exemplo, esta deverá estar contemplada no Plano
Regional”, complementou Beatriz.
Próximos passos
-Envio de correspondência ao Secretário de Estado da Saúde
solicitando a vinda de técnicos do Ministério da Saúde e do Estado (Grupo de
Condução das Redes) para elaboração do
Plano Regional de Atenção de Redes de Atenção à Saúde.
- Levantamento de dados da capacidade instalada da região e
necessidades pelos grupos de trabalho das regiões de Concórdia, Joaçaba e
Videira que formarão a Rede da Macroregião Meio Oeste, com a elaboração do diagnóstico
da situação da saúde regional.
Fonte: Silvia Palma - Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário