Corpo de Bombeiros Voluntários de Caçador completa 43 anos
Os Bombeiros Voluntários de Caçador completaram nesta quinta-feira, 20, 43 anos com muito que comemorar. A corporação é referência em Santa Catarina e até no Brasil, além de gozar de uma credibilidade acima da média no município e região em que atua.
Fundada em 1971 com intuito de combater incêndios, a corporação evoluiu e ampliou os serviços com o passar dos anos. Atualmente são 110 bombeiros entre voluntários e contratados, que atendem uma média de 30 ocorrências por dia, a maioria deles casos pré-hospitalares.
Na garagem da corporação são 17 viaturas, sendo quatro de atendimento pré-hospitalar, seis caminhões de combate a incêndio, uma unidade de resgate, um veículo 4x4, dois carros de transporte de pessoal, um trailer (posto de comando), um caminhão plataforma, além do primeiro caminhão de combate a incêndio adquirido pela corporação.
A central de Bombeiros de Caçador é uma das mais completas do país, com equipamentos novos e de última geração. Além disso, a entidade investe com frequência em treinamentos para as mais diversas situações.
“Nos últimos quatro anos tivemos um investimento de quase R$ 2 milhões, sendo que tudo isso retorna a comunidade em atendimentos. Tudo o que fazemos em questão de novos equipamentos e qualificação dos voluntários é pensando na população como um todo”, frisou o comandante Anderson Caetano.
Para o futuro, a corporação quer colocar em prática o projeto de uma segunda base, nas proximidades do bairro Martello, o mais populoso de Caçador. A ideia é prestar um atendimento mais rápido nos bairros mais distantes do centro da cidade.
Sem apoio do governo, lideranças fundaram o Corpo de Bombeiros Voluntários
O segundo tesoureiro dos Bombeiros Voluntários de Caçador, Alfieri Freiberger, um dos fundadores da corporação, revelou que no ano de 1967, as lideranças do município iniciaram tratativas com o Estado para instalação de uma base dos bombeiros da Polícia Militar de SC.
Mas o pleito não deu certo. “Naquela época já havia a necessidade de termos bombeiros em Caçador. O prefeito Juci Varela entrou em contato com o Governo do Estado, porém, o que foi pedido para as instalações custava muito caro e o município não tinha condições”, explicou Freiberger.
Comandante Caetano e tesoureiro Alfieri
Desta forma os caçadorenses tiveram a iniciativa de fundar a Corporação Voluntária. Tudo começou em um levantamento da cidade com relação a combate de incêndio.
“No início dos anos 70 o Governo Federal estava estimulando os municípios a criarem a sua Defesa Civil. Neste ano, já tinha assumido o mandato o então prefeito Ardelino Grando, que convidou o meu irmão, Erazini Freiberger para fazer um levantamento da cidade para o combate a incêndio”, lembrou.
“Meu irmão convidou os amigos que faziam parte do Esporte Clube Juventude e eu também ajudei nesse levantamento. Ao final, percebemos que a cidade tinha um bom potencial para o combate a incêndio e daí surgiu a ideia de fundar o Bombeiro Voluntário, nos moldes da corporação de Joinville”, disse o tesoureiro.
De lá pra cá o projeto deu certo e a Corporação só cresceu. “Hoje a corporação voluntária de Caçador é muito bem estruturada e dá inveja a muitas bases militares, sem contar que em muitos municípios do Brasil nem existe Corpo de Bombeiros. Caçador é privilegiada de ter esse trabalho, que ganhou força cada vez mais com o apoio do poder público e da própria comunidade”, finalizou o comandante Anderson Caetano.
Fonte:CaçadorOnline
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