GRANDE OESTE ENTRARÁ EM NOVA FASE DE DESENVOLVIMENTO COM PREVENÇÃO À SECA
Projeto do deputado estadual Marcos Vieira destinou R$ 60 milhões para a construção de cisternas em propriedades rurais
O Grande Oeste catarinense prepara-se para entrar em uma nova fase, especialmente na área das pequenas propriedades rurais. Projeto do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB), iniciado em 2012, começa a sair do papel com a instalação de 1.864 cisternas em 66 municípios.
A grande estiagem do Verão de 2012, a maior registrada nos últimos 10 anos, fez com que o deputado iniciasse uma série de encontros regionais que culminaram no projeto de prevenção á seca.
Inédito no Estado, pois até então os recursos eram utilizados para amenizar o problema e não para preveni-lo, o projeto destinou R$ 60 milhões. O recurso faz parte dos R$ 611 milhões, um empréstimo do Governo do Estado junto ao BNDES que faz parte do programa Caminhos do Desenvolvimento. “É de chorar ver o gigantesco Rio Uruguai seco, onde em algumas partes dava para se atravessar a pé, sem falar nas condições dos agricultores que perdiam animais e a produção por causa da estiagem”, disse o deputado Marcos Vieira, referindo-se ao que o motivou a apresentar o projeto à Assembleia.
Com o recurso assegurado, técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, junto com a Epagri e a Cidasc, além de as prefeituras mais atingidas pela estiagem, começaram um estudo para analisar a aplicação dos R$ 60 milhões. “Em junho de 2012, definiu-se então, com a ajuda de três Audiências Públicas realizadas em Maravilha, Videira e Xanxerê, como seria a prevenção e o cronograma de instalação das cisternas e agora elas estão sendo instaladas, assim o Grande Oeste se prepara para dar um salto, pois terá mais condições de continuar se desenvolvendo”, afirmou o deputado.
As cisternas terão capacidade para 500 mil litros e, por financiamento sem juros, podem ser pagas em até 5 anos, além de opções que garantam 50% de desconto.
Em 2012, cerca de 110 municípios foram atingidos pela estiagem, totalizando prejuízos de R$ 700 milhões, afetando 800 mil pessoas.
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