Pesquisa realizada pelo IBGE mostra que os trabalhadores de cor preta ou parda ganharam, em média, pouco mais da metade – ou 57,4% – do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca no ano passado.
A média salarial dos trabalhadores negros foi de R$1.374,79. Nos últimos dez anos, porém, a desigualdade diminuiu: desde 2003, o salário dos negros subiu 51,4%, enquanto o dos brancos aumentou 27,8%.
Para o deputado Luiz Alberto, do PT da Bahia, a situação atual mostra que é necessário promover mais ações de natureza afirmativa. Ele é coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas:
"Nós temos mais de 200 proposições legislativas aqui na Casa; citaria aqui o caso por exemplo desta proposta de cotas para concurso público - nós temos que aprová-la rapidamente, até porque ela está em regime de urgência. Nós temos propostas no que diz respeito às comunidades tradicionais, que têm que ser foco de política pública para combater as desigualdades lá em baixo, lá na base social mais pauperizada. Nós vamos insistir nisso. A ONU recentemente aprovou que a partir de 2015 será a década do afrodescendente no mundo. Então, nós precisamos aproveitar essas resoluções de âmbito internacional em que o Brasil tem uma forte presença para acelerar um processo de inclusão. Eu acredito e a frente acredita muito que a economia brasileira terá uma perspectiva de maior desenvolvimento na medida que tenha mais gente incluída."
Em relação às taxas de desemprego, a pesquisa do IBGE mostra que a maior taxa é verificada entre as mulheres negras, que fecharam 2013 com 7,9%. Homens brancos têm taxa de apenas 3,8%.
fonte:Rádio Camara
imagem reprodução internet
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