“Encerramos o ano com a nítida certeza, de que infelizmente, nossos adversários,
por hora, estão obtendo êxito naquilo que sabem fazer de melhor: prejudicar
Videira”. Com esse desabafo o prefeito reeleito de Videira, com mais de 70% dos
votos – Wilmar Carelli se manifestou sobre a última movimentação do processo
que visa liberar seu registro de candidatura e referendar a vitória histórica
que obteve nas urnas em outubro.
“Sob o ponto de vista
jurídico, nosso processo nunca esteve em
situação tão positiva e prestes a nos dar a segunda vitória dessas eleições. Queremos
dizer que acima da lei dos homens, cremos firmemente na lei de Deus, e temos
certeza que nosso registro será liberado e no próximo ano estaremos novamente
administrando Videira e transformando a vida das famílias videirenses. Apenas
lamentamos a atitude dos nossos adversários, que querem dar um golpe na
democracia, desrespeitando a vontade dos mais de 19.600 videirenses que nos
reelegeram e acima de tudo prejudicando a continuidade do desenvolvimento da
nossa querida Videira”, destacou Carelli.
Entenda
o caso
Quando interpôs recurso
ao Tribunal Superior Eleitoral(TSE), pedindo reforma da decisão do Tribunal
Regional Eleitoral(TRE) de Santa Catarina, que manteve sua candidatura
indeferida, o prefeito reeleito de Videira, Wilmar Carelli pleiteava que o
pedido fosse acolhido como recurso especial, discutido e votado em plenário,
pelos sete ministros. Na época, a ministra relatora Laurita Vaz foi contrária,
votando pelo não prosseguimento deste recurso especial, mas o agravo provido na
última terça-feira (18) reverte este posicionamento e determina o seguimento do
recurso especial, que agora deverá ser votado pelo colegiado e não somente pela
ministra relatora. Amplia, assim, a discussão.
O xis da questão é o
fato de o PP, partido do candidato derrotado com mais de 70%, Carlos Alberto
Piva, ser o autor da ação. Como integrava uma coligação, o partido não poderia
ter ingressado sozinho na justiça, porque é parte interessada. Na sessão da
terça-feira os ministros Marco Aurélio e Dias Tóffoli, manifestaram esta
irregularidade veementemente.
Marco Aurélio falou
que, caso fosse negado o agravo e mantido o indeferimento de Carelli, estaria
se "abrindo um precedente sem igual". Diante dos posicionamentos, a ministra
Luciana Lóssio, que pediu vistas do processo em novembro por concordar que o PP
não é parte legítima, pareceu ter recordado do caso e deu sinais de que mudaria
seu voto. Por fim, a relatora Laurita
Vaz também mudou seu voto, dando a entender que concorda que o PP era parte
ilegítima, posicionando o processo em outra esfera, muito mais favorável.
O desfecho do caso
deverá acontecer somente em fevereiro do ano que vem, quando o TSE volta do
recesso do fim do ano e deverá, enfim, julgar o recurso que pode reconduzir
Carelli ao terceiro mandato como prefeito de Videira. Enquanto isso, o prefeito
articula com os sete vereadores eleitos do PMDB e PDT, integrantes da Coligação
Videira Feliz no Rumo Certo, quem será o presidente da Câmara de Vereadores, a
partir de 1° de janeiro, e consequentemente irá assumir o comando do Executivo,
até que Carelli seja diplomado e tome posse. “Estou declinando, por vontade
própria, da decisão de pedir uma liminar que me conceda o direito de ser
diplomado, porque quero voltar à Prefeitura, de forma definitiva a partir de
fevereiro, quando o processo será julgado. Aguardo de forma serena e confiante
que o desejo dos videirenses seja respeitado”.
Fonte: Assessoria de
Comunicação Coligação Videira Feliz no Rumo Certo (PMDB/PDT/PSDB)
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